sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O orgulho dos britânicos


É algo inédito na história da monarquia britânica: três herdeiros diretos na linha de sucessão ao trono. Ninguém sabe qual deles reinará um dia já que a Rainha Isabel II sempre disse que não queria abdicar.
A possibilidade de Carlos, de 64 anos, falecer antes da Rainha existe. Mas ele poderá também abdicar em favor do filho William, de 31 anos, mais popular do que ele. A primogenitura está a ser, de facto, cada vez mais desafiada no reino de Sua Majestade.
Charles Mosley, autor real explica o seu ponto de vista:
“Não vejo porque é que o mais velho deva ter um direito especial em relação ao mais novo ou ao do meio? É um absurdo. É essa a questão da monarquia, não podemos ser todos monarcas.”
Em qualquer caso, este nascimento é, salvo em caso de uma revolução, uma garantia de longevidade para a monarquia britânica. Um elemento de estabilidade para o Reino Unido, mas não só.
A chegada do novo bebé também foi vista como um grande evento nos 16 países da Commonwealth ainda dominados pelos Windsor.
Do Canadá à Nova Zelândia, passando pela Austrália, o evento despertou o grande Império Britânico, a primeira potência mundial de outros tempos. Homenagens continuam a acontecer, algumas inesperadas. Como na Austrália onde o Primeiro-ministro fez uma declaração pouco usual:
“O que decidimos fazer, enquanto governo, foi criar um subsídio de 10 mil dólares para um programa de investigação do Zoo do Parque de Taronga, destinado ao Bilby, o rato de nariz comprido, em homenagem ao novo príncipe.”
O nascimento do novo herdeiro chegou aos quatro cantos do mundo e fez brilhar a monarquia britânica além-fronteiras. Barack Obama foi um dos primeiros a felicitar os novos pais.
Acabado de chegar ao mundo, o pequeno Windsor, cumpre já a sua missão: ser o orgulho dos seus futuros súbditos.

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