Amina bint Abdulhalim Nassar, assim se chamava a mulher acusada de se envolver com magias e feitiços. Presa em 2009, foi agora decapitada por alegadamente enganar pessoas, fazendo-as acreditar que tratava doenças em troca de 800 dólares (cerca de 600 euros) por sessão. Esta, pelo menos, é a versão do Ministério do Interior da Arábia Saudita, que não avança mais pormenores sobre o crime.
A mulher passou assim a ocupar a 73ª posição na tabela dos executados na monarquia ultraconservadora do Golfo durante este ano. Desta soma, pelo menos três são mulheres e onze são de nacionalidade estrangeira.
O "crime" de feitiçaria já tinha sido a causa de outra execução em setembro. Um sudanês acusado de ser bruxo foi também decapitado no meio de um parque de estacionamento. As imagens do homem ajoelhado perante o seu executor tornaram-se conhecidas (vídeo mais abaixo).
Nas leis da Arábia Saudita a feitiçaria não é definida como crime. Contudo, aos olhos do Islão, as práticas de bruxaria são estritamente proibidas.
Ativistas e defensores dos Direitos Humanos dentro e fora do país já reagiram a estas mortes. Exigem o fim para o que consideram ser uma morte "arcaica" e "desumana".
Também a Amnistia Internacional já pediu ao Governo do país para estabelecer uma suspensão imediata destas execuções.
A Arábia Saudita está no topo da lista dos países que utilizam a pena de morte, a par da China, Irão e Estados Unidos
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/feiticos-e-bruxarias-valem-decapitacao-a-mulher-saudita-video=f693972#ixzz1iufI2vbk
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