O
 Tribunal Constitucional da Tailândia anulou os resultados das eleições 
gerais de 2 de fevereiro e ordenou que um novo pleito seja convocado. O 
órgão julgou por seis votos favoráveis e três contrários que o resultado
 foi inconstitucional porque as eleições não ocorreram em um único dia 
em todo o território nacional. O processo foi aberto pelo opositor 
Partido Democrata.
No mês passado, 
manifestantes impediram o registro de candidaturas em vários distritos, 
fazendo com que o Parlamento não tivesse membros eleitos em número 
suficiente.
Já o dia da eleição foi marcado por novos 
distúrbios e centenas de seções eleitorais foram fechadas. Cerca de 48% 
dos eleitores aptos a votar foram às urnas em 68 províncias onde o 
pleito foi realizado, enquanto apenas um quarto dos eleitores 
participaram da votação na capital tailandesa, Bangcoc.
O 
país tem sido alvo de várias crises desde que o Exército derrubou o 
ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra em 2006, sob acusação de suposto
 desrespeito à monarquia. 
Novos problemas políticos 
surgiram no final do ano passado depois de o governo da 
primeira-ministra Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksin, ter proposto uma
 lei de anistia para que Thaksin voltasse do exílio. 
Os 
manifestantes exigem que o governo seja substituído por um conselho não 
eleito que reescreveria as leis políticas e eleitorais para combater os 
alegados problemas de corrupção política, mas Yingluck recusa-se a 
deixar o poder, afirmando que está aberta a reformas e que o conselho 
proposto pela oposição é inconstitucional
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