Decorreu este fim de semana no Funchal a segunda convenção nacional da Associação de Autarcas Monárquicos. Mais de cem pessoas discutiram a monarquia, a democracia participativa e as questões das autarquias
A Madeira recebeu de forma condigna a segunda convenção nacional da APAM, a associação que congrega autarcas de inspiração monárquica de todos os partidos (e independentes), numa sexta-feira profícua em trabalho e debate e que contou com a presença das principais forças partidárias, tendo o debate franco de ideias contado com a participação de representantes de todos os partidos parlamentares e de representantes da CM Funchal e do Governo Regional.
A Convenção, que teve a presença de SA Dom Francisco de Bragança van Uden, bisneto do Rei D. Miguel e em representação de SAR D. Duarte, debateu as principais temáticas dos autarcas, teve cerca de 120 participantes, superando de forma significativa a primeira projecção da organização, que contava com cerca de oitenta associados e convidados presentes. A união entre municípios e as actividades comuns são dos temas sempre presentes nos debates da APAM, que entende que apenas valorizando as boas práticas e os projectos que visam verdadeiramente o bem estar das populações é que os autarcas estão a cumprir o papel para o qual foram eleitos.
A crise de valores na política portuguesa foi dos principais pontos de debate tendo o presidente da direcção, Manuel Beninger, no discurso de encerramento referido que “Temos que ajudar todos a reforçar a nobreza de ser político, a arte máxima de honrar compromissos, de abrir caminhos para situações em que todos ganhem, a começar pelas populações! Temos que recentrar na monarquia esta capacidade de escuta, de compreensão e de identificação com a cidadania, com o sentir do povo”. Manuel Beninger reforçou igualmente que um autarca monárquico deve “estar acima da política como ela é hoje praticada e ser alguém que interaja com as populações, que estabeleça parcerias, que não deixe ninguém de fora dos compromissos e iniciativas.
Aberta a todos os partidos e a independentes, a APAM é a verdadeira marca do poder local e cumpre o desígnio de alargarmos o nosso pensamento, criar pontes de relacionamento franco e unir o municipalismo português.
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