O Ex-Primeiro ministro do Lesotho, Thomas Thabane, anunciou hoje (quinta-feira), que abandonou novamente o país para se refugiar no Botswana, devido as ameaças de assassinato tal como durante o golpe de Estado de Agosto de 2014, noticiou a AFP.
"Solicitei um inquérito que confirmou que existia de facto um plano para me matar", declarou Thabane. "Pouco após que me entregaram esse relatório, fugi do país temendo pela minha vida. Continuo sempre no Botswana".
A polícia do Lesotho, interrogada pela AFP, não estava em condições de confirmar essas alegações, assegurando levar a cabo as suas próprias investigações.
Pequeno país montahoso encravado no território sul-africano, o Lesotho tem desde Março um novo Primeiro ministro, Pakalitha Mosisili, que já dirigiu o país de 1998 a 2012.
Grande como a Bélgica, e muito pobre, o Lesotho é uma monarquia parlamentar onde o rei tem um papel essencialmente simbólico.
A situação política é tensa desde que Thabane suspendeu o Parlamento em Junho de 2014 para evitar uma moção de censura.
Chegou ao poder encabeçando em 2012 uma coligação de opositores à Mosisili, mas os seus aliados desintenderam-se.
Thabane destitui posteriormente o chefe do exército que tinha reagido no final de Agosto, ao enviar os seus homens para investir junto dos postos da polícia em Maseru, reputados fiéis ao chefe do governo.
A partir dessa altura, Thabane fugiu para a vizinha África do Sul.
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