A polícia confirmou a morte de cinco pessoas no atentado que deixou pelo menos 40 feridos nas proximidades do Parlamento britânico nesta quarta-feira (22), em Londres. Uma mulher morreu, após ser atropelada na ponte de Westminster, de acordo com informações do hospital St. Thomas Hospital, citado pela emissora Sky News. Um outro ferido também teria morrido. O homem que realizou o ataque foi morto pelo polícia, e o policial que sofreu facadas do agressor não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
A mídia britânica está acusando o britânico Trevor Brooks, que se converteu ao Islã e trocou seu nome para Abu Izzadeen, como o homem responsável por realizar o ataque contra o Parlamento em Londres. Segundo o jornal "The Independent", ele é filho de jamaicanos e virou imã islâmico aos 18 anos. Era conhecido da Inteligência britânica desde 2006 por ser conhecido como um "pregador do ódio", mas desde 2015 não era rastreado pelas autoridades.
A recomendação das autoridades locais é de que a população não chegue perto do local do incidente, e que também mande para a polícia qualquer informação, antes de compartilhar com amigos e conhecidos. Às 15h, as ruas da proximidade ainda estavam interditadas.
Uma mulher se jogou da ponte de Westminster para se salvar do ataque, segundo a Autoridade Portuária de Londres, e foi resgatada com vida das águas do rio Tâmisa, com "graves ferimentos". Ela recebe "tratamento de emergência" em um hospital da capital.
A Polícia de Londres trata o ataque como um "incidente terrorista". As informações ainda estão desencontradas e não há balanço oficial sobre feridos.
O atentado ocorre no aniversário de um ano dos atentados que mataram 32 pessoas em Bruxelas, capital da Bélgica, em 22 de março de 2016.
As autoridades informaram que a primeira-ministra britânica, Theresa May, está em segurança e foi evacuada do Parlamento em Londres.
Três estudantes franceses estão entre os feridos, informou o primeiro-ministro da França, Bernard Cazeneuve, e seriam da escola Saint-Joseph de Concarneau, de Finistère, que fica na região da Bretanha. Pelo Twitter, Cazeneuve expressou "solidariedade" aos britânicos neste momento "terrível" e disse que todos os franceses estão "prestando apoio" ao país.
Um veículo 4x4 teria investido contra pedestres na ponte de Westminster. Em seguida, o carro teria se chocado contra uma barreira da sede do Palácio de Westminster, sede do Congresso, e seu motorista teria deixado o automóvel armado com uma faca. Ao tentar invadir o Parlamento, o homem foi sido morto pela Polícia.
Testemunhas que presenciaram o ataque dizem que o autor da ação parecia um homem de meia idade. Uma delas contou à emissora Sky News que o indivíduo tinha "traços asiáticos". Dois policiais teriam tentado contê-lo, sendo que um deles caiu no chão logo depois, confirmando as notícias de que um agente teria sido esfaqueado.
"O outro começou a pedir ajuda, enquanto o agressor prosseguia sua corrida rumo à entrada do Parlamento. Dois homens à paisana e armados com pistola primeiro o intimaram a parar, depois dispararam duas ou três vezes, e ele caiu", contou à rede BBC a testemunha Quentin Letts. Segundo ele, o homem era robusto e estava vestido de preto.
As entradas do Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha Elizabeth II, foram fechadas após o ataque. A sede da monarquia também teve sua segurança reforçada. A monarca estaria dentro do edifício.
As autoridades de Nova York aumentaram o alerta de segurança após o incidente.
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