Milhares de pessoas se reuniram nesta segunda-feira diante
do palácio imperial de Tóquio para celebrar os 80 anos do imperador
Akihito, que fez uma homenagem à mulher, a imperatriz Michiko, e
lembrou as vítimas do tsunami. “Ser imperador pode ser uma tarefa
solitária”, declarou Akihito em uma entrevista divulgada pela agência
imperial. “Mas a presença ao meu lado da imperatriz me trouxe conforto e
alegria, ela sempre respeitou e apoiou minha posição”.
Em referência às vítimas do tsunami em março de 2011, Akihito
disse que teria os pensamentos voltados aos que sofreram catástrofes e
que esperava a felicidade de todos.
Akihito subiu ao trono em 1989, substituindo o pai Hiroito na mais antiga monarquia do mundo. Ele é o único monarca do planeta hoje com o título de imperador. Akihito foi separado dos pais aos três anos para ser educado por tutores, numa época em que a monarquia ainda era considerada sagrada.
Durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial em Tóquio, em 1945, ele e seu irmão mais novo deixaram a capital. No período da ocupação americana, após a capitulação japonesa, Akihito passou a aprender inglês e costumes ocidentais. Em 1953, o príncipe herdeiro do Trono de Crisântemo representou o Japão na coroação da rainha Elizabeth II, em Londres.
Romance plebeu
Em abril de 1959, Akihito casou-se com a plebeia Michiko Shoda, filha de um rico industrial. O casal se conheceu numa quadra de tênis. O filho mais velho do casal é o príncipe herdeiro Naruhito, nascido em 1960.
A imperatriz Michiko foi a primeira integrante da família imperial a criar seus três filhos de perto. Naruhito, por sua vez, tem apenas uma filha, o que vem gerando discussões a respeito da sucessão, uma vez que no Japão apenas os homens têm direito ao trono.
O trono imperial continua a inspirar profundo respeito dos japoneses, mesmo depois que a função de imperador perdeu o status de semideus após a segunda guerra mundial.
Akihito subiu ao trono em 1989, substituindo o pai Hiroito na mais antiga monarquia do mundo. Ele é o único monarca do planeta hoje com o título de imperador. Akihito foi separado dos pais aos três anos para ser educado por tutores, numa época em que a monarquia ainda era considerada sagrada.
Durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial em Tóquio, em 1945, ele e seu irmão mais novo deixaram a capital. No período da ocupação americana, após a capitulação japonesa, Akihito passou a aprender inglês e costumes ocidentais. Em 1953, o príncipe herdeiro do Trono de Crisântemo representou o Japão na coroação da rainha Elizabeth II, em Londres.
Romance plebeu
Em abril de 1959, Akihito casou-se com a plebeia Michiko Shoda, filha de um rico industrial. O casal se conheceu numa quadra de tênis. O filho mais velho do casal é o príncipe herdeiro Naruhito, nascido em 1960.
A imperatriz Michiko foi a primeira integrante da família imperial a criar seus três filhos de perto. Naruhito, por sua vez, tem apenas uma filha, o que vem gerando discussões a respeito da sucessão, uma vez que no Japão apenas os homens têm direito ao trono.
O trono imperial continua a inspirar profundo respeito dos japoneses, mesmo depois que a função de imperador perdeu o status de semideus após a segunda guerra mundial.
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