O
Grão-Duque Henrique, do Luxemburgo, salientou hoje, na Cidade da Praia,
a importância da cooperação com Cabo Verde e indicou que o novo
Programa Indicativo, a assinar na quinta-feira, vai permitir abrir uma
nova etapa nas relações bilaterais.
Henrique,
que iniciou hoje uma visita oficial de três dias a Cabo Verde, a
convite do Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, destacou que o
IV PIC 2016/20, no montante de 45 milhões de euros (menos 15 milhões de
euros do que o III), alarga a cooperação a novas áreas.
O Grão-Duque, na única declaração aos jornalistas, feita após um encontro com Jorge Carlos Fonseca, destacou que exemplo disso são as áreas do turismo, energias renováveis, água, saneamento, economia marítima, económico-empresariais e cultural.
Salientando que a comunidade cabo-verdiana residente no Grão-Ducado - 9.000 membros no total, em que 4.000 deles já tem nacionalidade luxemburguesa -, está "bem integrada" e é "trabalhadora", Henrique destacou que o desenvolvimento económico do arquipélago tem "a simpatia" das autoridades luxemburguesas.
Jorge Carlos Fonseca, por seu lado, destacou as relações "exemplares" entre os dois países, realçando a "solidez, extensão e cumplicidade" da cooperação bilateral, que remonta aos anos 1980.
O chefe de Estado cabo-verdiano, realçando a "nova etapa" nas relações bilaterais, vai condecorar Henrique com a Medalha Amílcar Cabral, a mais alta distinção do Estado de Cabo Verde, cerimónia que decorrerá na ilha de Santo Antão, onde o Luxemburgo iniciou a cooperação com o arquipélago, e antecederá a assinatura do IV PIC.
Após o encontro com o chefe de Estado, Henrique recebeu as "chaves da cidade" da capital cabo-verdiana, entregue pelo edil praiense, Ulisses Correia e Silva e depositou uma coroa de flores no mausoléu Amílcar Cabral, antes de uma visita ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, de que não houve declarações.
Pelo meio, e durante um passeio, a pé, pelo centro histórico da Cidade da Praia, o Grão Duque do Luxemburgo quebrou várias vezes o protocolo e que espalhou simpatia, ao desdobrar-se em conversas com elementos da banda municipal que o aguardava junto à câmara praiense e entusiasmar-se ao som das batucadeiras na praça contígua, para exaspero dos seguranças dos dois países.
Ao percorrer a Rua Pedonal, em pleno Plateau, ladeado por Correia e Silva, e pela ministra das Comunidades, Fernanda Fernandas, entrou subitamente para o mercado municipal, que, a meio da manhã, está tradicionalmente apinhado.
Os comerciantes, surpreendidos inicialmente com o aparato num espaço exíguo, desconheciam a origem do visitante, mas acabaram por continuar as vendas, alguns deles a queixarem-se da "invasão" de seguranças e de alguns empurrões à mistura.
Sempre a sorrir e a interagir com vendedeiras e populares, e novamente na Rua Pedonal, o Grão Duque Henrique ainda parou outra vez numa pequena esplanada, onde pediu a um cabo-verdiano, que tinha na mão um cavaquinho, para tocar e cantar algo.
A "roda" foi engrossando e os sorrisos e gargalhadas foram uma constante, o que levou a ministra das Comunidades cabo-verdiana a confidenciar à agência Lusa que, desta forma, não há protocolo que resista.
Após o almoço em sua honra, oferecido pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Henrique participa numa sessão solene no Parlamento, visitar a embaixada do Grã-Ducado na Cidade da Praia e inaugura o Centro de Energias Renováveis e de Manutenção Industrial (CERMI), projeto financiado pela Cooperação Luxemburguesa.
Antes do banquete oficial oferecido pelo chefe de Estado cabo-verdiano, o Grão-Duque preside à abertura do Fórum Económico e Empresarial.
O Grão-Duque, na única declaração aos jornalistas, feita após um encontro com Jorge Carlos Fonseca, destacou que exemplo disso são as áreas do turismo, energias renováveis, água, saneamento, economia marítima, económico-empresariais e cultural.
Salientando que a comunidade cabo-verdiana residente no Grão-Ducado - 9.000 membros no total, em que 4.000 deles já tem nacionalidade luxemburguesa -, está "bem integrada" e é "trabalhadora", Henrique destacou que o desenvolvimento económico do arquipélago tem "a simpatia" das autoridades luxemburguesas.
Jorge Carlos Fonseca, por seu lado, destacou as relações "exemplares" entre os dois países, realçando a "solidez, extensão e cumplicidade" da cooperação bilateral, que remonta aos anos 1980.
O chefe de Estado cabo-verdiano, realçando a "nova etapa" nas relações bilaterais, vai condecorar Henrique com a Medalha Amílcar Cabral, a mais alta distinção do Estado de Cabo Verde, cerimónia que decorrerá na ilha de Santo Antão, onde o Luxemburgo iniciou a cooperação com o arquipélago, e antecederá a assinatura do IV PIC.
Após o encontro com o chefe de Estado, Henrique recebeu as "chaves da cidade" da capital cabo-verdiana, entregue pelo edil praiense, Ulisses Correia e Silva e depositou uma coroa de flores no mausoléu Amílcar Cabral, antes de uma visita ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, de que não houve declarações.
Pelo meio, e durante um passeio, a pé, pelo centro histórico da Cidade da Praia, o Grão Duque do Luxemburgo quebrou várias vezes o protocolo e que espalhou simpatia, ao desdobrar-se em conversas com elementos da banda municipal que o aguardava junto à câmara praiense e entusiasmar-se ao som das batucadeiras na praça contígua, para exaspero dos seguranças dos dois países.
Ao percorrer a Rua Pedonal, em pleno Plateau, ladeado por Correia e Silva, e pela ministra das Comunidades, Fernanda Fernandas, entrou subitamente para o mercado municipal, que, a meio da manhã, está tradicionalmente apinhado.
Os comerciantes, surpreendidos inicialmente com o aparato num espaço exíguo, desconheciam a origem do visitante, mas acabaram por continuar as vendas, alguns deles a queixarem-se da "invasão" de seguranças e de alguns empurrões à mistura.
Sempre a sorrir e a interagir com vendedeiras e populares, e novamente na Rua Pedonal, o Grão Duque Henrique ainda parou outra vez numa pequena esplanada, onde pediu a um cabo-verdiano, que tinha na mão um cavaquinho, para tocar e cantar algo.
A "roda" foi engrossando e os sorrisos e gargalhadas foram uma constante, o que levou a ministra das Comunidades cabo-verdiana a confidenciar à agência Lusa que, desta forma, não há protocolo que resista.
Após o almoço em sua honra, oferecido pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Henrique participa numa sessão solene no Parlamento, visitar a embaixada do Grã-Ducado na Cidade da Praia e inaugura o Centro de Energias Renováveis e de Manutenção Industrial (CERMI), projeto financiado pela Cooperação Luxemburguesa.
Antes do banquete oficial oferecido pelo chefe de Estado cabo-verdiano, o Grão-Duque preside à abertura do Fórum Económico e Empresarial.
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