O presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, pediu aos
países do Golfo Pérsico que intervenham militarmente contra os rebeldes
xiitas que tomaram a capital e avançam na direção do sul do país,
afirmou seu ministro de Relações Exteriores à mídia saudita nesta
segunda-feira.
Riad Yassin disse que Hadi também pediu à Organização das Nações Unidas que imponhas uma zona de exclusão aérea para que os rebeldes, conhecidos como houthis, não possam usar os aeroportos que tomaram. Ele acusou os rebeldes de estarem sob as ordens do Irã, acusação negada por Teerã.
Yassin falou à emissora de televisão saudita Al-Hadath nesta segunda-feira. Ele fez declarações semelhantes ao jornal Asharq al-Awsat.
O ministro saudita de Relações Exteriores Saud al-Faisal advertiu que "se o golpe houthi não terminar pacificamente, tomaremos as medidas necessárias em relação a esta crise para proteger a região".
Ele não deu mais detalhes. Riad também renovou sua oferta para sediar as conversações entre grupos iemenitas rivais, o que já foi rejeitado pelos rebeldes.
Os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo - Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Bahrein - advertiram no início do ano que agirão para proteger a segurança da Península Arábica e descreveram a tomada de partes do Iêmen pelos houthis como um ato "terrorista".
"O tempo está do nosso lado", declarou Yassin à Al-Hadath. Ele não disse quais seriam as consequências de uma intervenção militar, mas afirmou que o avanço houthi na direção da base de Hadi, na cidade de Áden, precisa ser interrompida. Segundo ele, os rebeldes querem prejudicar as tentativas de uma solução política.
Yassin disse que o pedido foi feito ao Conselho de Cooperação do Golfo depois que aviões realizaram ataques nas proximidades do palácio presidencial em Áden no final de semana. Hadi não ficou ferido no ataque.
A força militar emergencial dos países do Golfo Pérsico, conhecida como Escudo da Península, interveio no Bahrein em 2011 para ajudar a monarquia sunita a esmagar manifestantes apoiados pela maioria xiita.
O pedido de intervenção foi feito dias antes da uma cúpula árabe, que acontece no Egito. Não estava claro se Hadi conseguirá participara do evento.
A última vez que a Arábia Saudita interveio no Iêmen foi no final de 2009, quando foram realizados ataques aéreos e disparos de artilharia contra houthis nas proximidades da fronteira, depois que os rebeldes atacaram soldados sauditas. Mais de 130 soldados sauditas foram mortos.
Naquela época, os houthis faziam parte de uma insurgência contra o então presidente, Ali Abdullah Saleh, a quem agora se aliaram.
Riad Yassin disse que Hadi também pediu à Organização das Nações Unidas que imponhas uma zona de exclusão aérea para que os rebeldes, conhecidos como houthis, não possam usar os aeroportos que tomaram. Ele acusou os rebeldes de estarem sob as ordens do Irã, acusação negada por Teerã.
Yassin falou à emissora de televisão saudita Al-Hadath nesta segunda-feira. Ele fez declarações semelhantes ao jornal Asharq al-Awsat.
O ministro saudita de Relações Exteriores Saud al-Faisal advertiu que "se o golpe houthi não terminar pacificamente, tomaremos as medidas necessárias em relação a esta crise para proteger a região".
Ele não deu mais detalhes. Riad também renovou sua oferta para sediar as conversações entre grupos iemenitas rivais, o que já foi rejeitado pelos rebeldes.
Os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo - Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Bahrein - advertiram no início do ano que agirão para proteger a segurança da Península Arábica e descreveram a tomada de partes do Iêmen pelos houthis como um ato "terrorista".
"O tempo está do nosso lado", declarou Yassin à Al-Hadath. Ele não disse quais seriam as consequências de uma intervenção militar, mas afirmou que o avanço houthi na direção da base de Hadi, na cidade de Áden, precisa ser interrompida. Segundo ele, os rebeldes querem prejudicar as tentativas de uma solução política.
Yassin disse que o pedido foi feito ao Conselho de Cooperação do Golfo depois que aviões realizaram ataques nas proximidades do palácio presidencial em Áden no final de semana. Hadi não ficou ferido no ataque.
A força militar emergencial dos países do Golfo Pérsico, conhecida como Escudo da Península, interveio no Bahrein em 2011 para ajudar a monarquia sunita a esmagar manifestantes apoiados pela maioria xiita.
O pedido de intervenção foi feito dias antes da uma cúpula árabe, que acontece no Egito. Não estava claro se Hadi conseguirá participara do evento.
A última vez que a Arábia Saudita interveio no Iêmen foi no final de 2009, quando foram realizados ataques aéreos e disparos de artilharia contra houthis nas proximidades da fronteira, depois que os rebeldes atacaram soldados sauditas. Mais de 130 soldados sauditas foram mortos.
Naquela época, os houthis faziam parte de uma insurgência contra o então presidente, Ali Abdullah Saleh, a quem agora se aliaram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário