O
relatório da organização expõe vários casos de exploração laboral, da
recusa em dar baixa por doença ao trabalho infantil e à discriminação de
grávidas.
A Human Rights Watch
(HRW) denunciou hoje a violação dos direitos laborais em fábricas
têxteis do Camboja subcontratadas por marcas internacionais, com casos
de trabalho infantil e de discriminação de grávidas.
"As
mulheres são as mais afetadas pelas violações dos direitos laborais",
já que representam "90% do total dos trabalhadores", denunciou hoje a
investigadora da HRW, Aruna Kashyap em comunicado.
A HRW, com base em entrevistas a trabalhadores, ativistas, sindicatos e representantes das empresas e do Governo, expõe, num relatório, vários casos de exploração laboral, como a recusa em facultar baixa por doença ou licença de maternidade.
"Pediu baixa e foi-lhe negada (....). Chorava de dores, mas continuou a trabalhar porque tinha medo que não lhe renovassem o contrato", diz a HRW, referindo-se ao testemunho de Lay Thida sobre uma colega grávida e funcionária de uma subcontratada da marca Marks and Spencer.
A HRW, com base em entrevistas a trabalhadores, ativistas, sindicatos e representantes das empresas e do Governo, expõe, num relatório, vários casos de exploração laboral, como a recusa em facultar baixa por doença ou licença de maternidade.
"Pediu baixa e foi-lhe negada (....). Chorava de dores, mas continuou a trabalhar porque tinha medo que não lhe renovassem o contrato", diz a HRW, referindo-se ao testemunho de Lay Thida sobre uma colega grávida e funcionária de uma subcontratada da marca Marks and Spencer.