Os números são claros: apenas 11% dos alunos portugueses
chegam ao ensino clássico, diz o estudo "Bildungsbericht 2015",
apresentado na quarta-feira pelo ministro da Educação, Claude Meisch.
Encomendado pelo Governo e levado a cabo pela Universidade do Luxemburgo, o estudo mostra que metade dos alunos que entram no clássico são luxemburgueses (47,7%), contra apenas 11,4% de portugueses e 33,6% de alunos de outras nacionalidades. No técnico, a inscrição dos alunos portugueses é de 67% contra 43,8% de luxemburgueses.
Quanto à taxa de reprovação, 61,6% dos alunos já reprovaram no técnico e 18,1% no clássico, apontam os autores do estudo, que tem como objectivo analisar a qualidade da educação nas escolas públicas no Grão-Ducado.
Os resultados vêm confirmar os estudos anteriores sobre o sistema de ensino no Luxemburgo: o ambiente socioeconómico tem influência directa no fracasso escolar dos alunos. Os jovens saídos da imigração e filhos de pais com baixos salários são os que têm maior taxa de reprovação e os que têm mais dificuldades em entrar no ensino clássico.
O estudo aponta ainda uma série de desafios no sistema escolar luxemburguês. A diversificação linguística nas escolas do Grão-Ducado é uma das questões que continua a preocupar o Governo, juntamente com um maior controlo da qualidade da educação pré-escolar "com vista a melhorar a aprendizagem precoce de línguas".
Ainda segundo o relatório apresentado por Claude Meisch, muitos estudantes têm um fraco desempenho geral porque não conseguem dominar fluentemente o idioma desejado na escola.
O documento, apoiado no programa do Governo, propõe ainda procedimentos mais transparentes no ingresso dos alunos no "técnico" ou no "clássico", uma cooperação mais estreita entre as escolas e os pais, e um maior esforço para reduzir as taxas de reprovações dos alunos.
Encomendado pelo Governo e levado a cabo pela Universidade do Luxemburgo, o estudo mostra que metade dos alunos que entram no clássico são luxemburgueses (47,7%), contra apenas 11,4% de portugueses e 33,6% de alunos de outras nacionalidades. No técnico, a inscrição dos alunos portugueses é de 67% contra 43,8% de luxemburgueses.
Quanto à taxa de reprovação, 61,6% dos alunos já reprovaram no técnico e 18,1% no clássico, apontam os autores do estudo, que tem como objectivo analisar a qualidade da educação nas escolas públicas no Grão-Ducado.
Os resultados vêm confirmar os estudos anteriores sobre o sistema de ensino no Luxemburgo: o ambiente socioeconómico tem influência directa no fracasso escolar dos alunos. Os jovens saídos da imigração e filhos de pais com baixos salários são os que têm maior taxa de reprovação e os que têm mais dificuldades em entrar no ensino clássico.
O estudo aponta ainda uma série de desafios no sistema escolar luxemburguês. A diversificação linguística nas escolas do Grão-Ducado é uma das questões que continua a preocupar o Governo, juntamente com um maior controlo da qualidade da educação pré-escolar "com vista a melhorar a aprendizagem precoce de línguas".
Ainda segundo o relatório apresentado por Claude Meisch, muitos estudantes têm um fraco desempenho geral porque não conseguem dominar fluentemente o idioma desejado na escola.
O documento, apoiado no programa do Governo, propõe ainda procedimentos mais transparentes no ingresso dos alunos no "técnico" ou no "clássico", uma cooperação mais estreita entre as escolas e os pais, e um maior esforço para reduzir as taxas de reprovações dos alunos.
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