Abdullah, que no seu próprio país tem sido desafiado pelos islamitas, foi recebido no aeroporto pelo primeiro-ministro interino, Hazem al-Beblawi, segundo a agência de notícias oficial MENA.
A Jordânia e o Egito têm sido mediadores do processo de paz israelo-palestiniano, cujas negociações, segundo os Estados Unidos, deverão ser retomadas em breve.
Abdullah deverá discutir com as autoridades egípcias essa possibilidade, mas a viagem está também a ser encarada como forma de confirmar legitimidade ao novo regime dos militares, que está a enfrentar dificuldades em demostrar a sua legitimidade no estrangeiro.
O Egito mergulhou na violência após o afastamento de Morsi, a 03 de julho, e poucos dias depois mais de 50 pessoas foram mortas durante uma manifestação de apoio ao presidente deposto realizada no Cairo.
A Irmandade Muçulmana, que apoiou a candidatura presidencial de Morsi e defende o regresso do presidente deposto, considerou que os confrontos foram "um massacre" e que soldados e polícias dispararam sobre a multidão.
O exército deu uma outra versão, afirmando que "terroristas armados" atacaram as instalações da guarda.
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