A ONU pressionou hoje o Camboja a pagar os
salários em atraso dos funcionários do Tribunal para os Khmers
Vermelhos, cuja maioria está em greve por não receber ordenados desde
junho.
"Apelamos ao Governo para cumprir imediatamente a obrigação de
pagar os salários dos funcionários locais para que a greve possa
terminar", declarou à agência noticiosa francesa AFP Lars Olsen,
porta-voz da ONU.
As autoridades do Camboja afirmaram "não ter orçamento disponível" para o tribunal.
"O Camboja é um país pobre, devemos investir o nosso orçamento em outros setores", garantiu à AFP Ek Tha, porta-voz do Governo.
Cerca de 200 funcionários cambojanos do Tribunal para os Khmers Vermelhos iniciaram uma greve no domingo, paralisando o funcionamento da instância judiciária.
Os 250 colaboradores cambojanos do tribunal, incluindo juízes e procuradores, mas também tradutores, intérpretes e motoristas, não recebem salários desde junho, devido a problemas financeiros apesar do apelo urgente do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, aos investidores, considerando que a sobrevivência do tribunal está em questão.
O tribunal, financiado essencialmente pelo Japão, União Europeia e Austrália, precisa urgentemente de cerca de três milhões de dólares para cobrir os custos de exploração, até final do ano.
Esta não é a primeira vez que o tribunal, criado em 2006 para julgar os responsáveis dos crimes cometidos pelo regime dos Khmers Vermelhos - responsável por perto de dois milhões de mortos no final da década de 1970 - tem falta de dinheiro.
Em março, os funcionários cambojanos do tribunal já tinham feito uma greve, paralisando as audiências durante duas semanas.
As autoridades do Camboja afirmaram "não ter orçamento disponível" para o tribunal.
"O Camboja é um país pobre, devemos investir o nosso orçamento em outros setores", garantiu à AFP Ek Tha, porta-voz do Governo.
Cerca de 200 funcionários cambojanos do Tribunal para os Khmers Vermelhos iniciaram uma greve no domingo, paralisando o funcionamento da instância judiciária.
Os 250 colaboradores cambojanos do tribunal, incluindo juízes e procuradores, mas também tradutores, intérpretes e motoristas, não recebem salários desde junho, devido a problemas financeiros apesar do apelo urgente do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, aos investidores, considerando que a sobrevivência do tribunal está em questão.
O tribunal, financiado essencialmente pelo Japão, União Europeia e Austrália, precisa urgentemente de cerca de três milhões de dólares para cobrir os custos de exploração, até final do ano.
Esta não é a primeira vez que o tribunal, criado em 2006 para julgar os responsáveis dos crimes cometidos pelo regime dos Khmers Vermelhos - responsável por perto de dois milhões de mortos no final da década de 1970 - tem falta de dinheiro.
Em março, os funcionários cambojanos do tribunal já tinham feito uma greve, paralisando as audiências durante duas semanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário