Mohamed al-Ajmi, conhecido como Iben al-Dhib, foi detido em
novembro de 2011 pelo "Poema do Jasmim", que celebra a revolução
tunisiana, que desencadeou a primavera árabe, e faz votos que ela se
estenda às monarquias do Golfo Pérsico. "Nós somos todos a Tunísia
diante de uma elite repressiva", escreveu.
O escritor já havia sido condenado à prisão perpétua em 29 de novembro de 2012 no mesmo processo por "atentado aos símbolos do Estado e incitação a derrubada do poder". Em fevereiro, ele obteve através de um recurso a redução da pena para 15 anos.
"Esse é um julgamento político e não jurídico", declarou Me Naïmi, ex-ministro da Justiça do Catar, país que se mostrou como um defensor fervoroso das recentes revoluções árabes.
Me Naïmi espera o "perdão do emir" como último recurso para libertar o poeta, que há dois anos cumpre pena em isolamento.
Segundo o advogado do escritor, "não há nenhuma prova que o poeta tenha declamado em público o poema pelo qual foi julgado". O texto teria somente sido lido em seu apartamento na capital egípcia.
Para a Amnesty International, em declaração feita em outubro do último ano, o Catar deve flexibilizar as restrições sobre a liberdade de expressão e assegurar que poetas, blogueiros, jornalistas e outros sejam autorizados a expressar suas opiniões sem medo de serem presos.
O escritor já havia sido condenado à prisão perpétua em 29 de novembro de 2012 no mesmo processo por "atentado aos símbolos do Estado e incitação a derrubada do poder". Em fevereiro, ele obteve através de um recurso a redução da pena para 15 anos.
"Esse é um julgamento político e não jurídico", declarou Me Naïmi, ex-ministro da Justiça do Catar, país que se mostrou como um defensor fervoroso das recentes revoluções árabes.
Me Naïmi espera o "perdão do emir" como último recurso para libertar o poeta, que há dois anos cumpre pena em isolamento.
Segundo o advogado do escritor, "não há nenhuma prova que o poeta tenha declamado em público o poema pelo qual foi julgado". O texto teria somente sido lido em seu apartamento na capital egípcia.
Para a Amnesty International, em declaração feita em outubro do último ano, o Catar deve flexibilizar as restrições sobre a liberdade de expressão e assegurar que poetas, blogueiros, jornalistas e outros sejam autorizados a expressar suas opiniões sem medo de serem presos.
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