A maioria dos que se imolaram no último ano eram monges tibetanos
Três tibetanos imolaram-se pelo fogo no Sudoeste da China, em protesto contra a presença chinesa no Tibete, noticiou a Radio Free Asia. São já quase duas dezenas os que recorreram a esta forma de contestação em menos de um ano.
Um dos manifestantes morreu no local (a sua identidade não foi adiantada), enquanto outros dois, Tsaptsai Tsering, de 60 anos, e Kyarel, de 30, ficaram gravemente feridos.
Seda está entre os três locais onde, no final do mês passado, ocorreram confrontos violentos entre forças de segurança e milhares de manifestantes – os mais graves desde os motins de 2008, entre tibetanos e a minoria han, que começaram em Lhasa, a capital do Tibete, e se espalharam a várias zonas da China.
A confirmarem-se estes incidentes, passam a 19 os tibetanos que se imolaram nos últimos 11 meses, a maioria monges ou freiras budistas; 13 deles morreram.
A forma de protesto é um desafio a Pequim, que sustenta ter tirado os tibetanos da pobreza
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