Dois dos maiores nomes da história do movimento monárquico em tempo de República estão de regresso. Gonçalo Ribeiro Teles, fundador do Partido Popular Monárquico, é o primeiro subscritor do manifesto «Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia».
Da lista de 18 subscritores fazem também parte Miguel Esteves Cardoso, que concorreu pelo partido ao Parlamento Europeu em 1987, o músico Pedro Ayres Magalhães e o professor universitário Pedro Quartin Graça. «Portugal precisa de uma monarquia. Portugal precisa de um rei», sentenciam.
No texto publicado no jornal i, os signatários olham para o Portugal de hoje e descartam a resignação e a indignação sem objectivo: «É tempo de fazer. É tempo de escolher como fazer». O documento surge no dia em que se assinala o regicídio de 1908, quando o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro Luis Filipe foram assassinados no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Para Nuno Miguel Guedes, outro dos subscritores, esta é uma «mensagem de esperança» de «pessoas que vivem os problemas concretos», mas critica duramente a República que, acusam, «não está a garantir a qualidade democrática».
No manifesto, este grupo diz que a «verdadeira democracia está ausente» e por isso defende «uma chefia de Estado independente e supra-partidária». «Um chefe de Estado que esteja ao serviço da nação e que não se sirva dela», acrescentam. «Mas não vamos ocupar pela força o Palácio de Belém», garante ironicamente Nuno Miguel Guedes.
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