sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Arábia Saudita anuncia coalizão de 34 países islâmicos contra o terrorismo

 

O centro de operações conjuntas será em Riad. Base da coalizão é a Carta da Organização de Cooperação Islâmica.
A Arábia Saudita anunciou uma coalizão militar de 34 países islâmicos para combater o terrorismo, que também conta com o apoio de outros dez, entre eles a Indonésia, e que terá seu centro de operações conjuntas em Riad, a capital da monarquia wahabita.
Segundo informou na madrugada desta terça-feira (15) a agência saudita "SPA", o objetivo da aliança islâmica é proteger seus integrantes "dos males de todos os grupos armados e organizações terroristas - seja qual for sua doutrina e título - que ampliaram os massacres e a corrupção no mundo e foram criadas para aterrorizar os inocentes".
O propósito da coalizão é "unir esforços para combater o terrorismo" em todas as suas formas e manifestações e a eliminação de seus objetivos e suas causas, além de assegurar o direito dos Estados à legítima defesa.
As operações militares para combater o terrorismo e para desenvolver os programas e mecanismos necessários para apoiar estes esforços serão coordenadas em Riad.
As decisões serão adotadas em coordenação com nações amigas amantes da paz e as organizações internacionais "em prol de apoiar os esforços globais para combater o terrorismo e para garantir a paz e a segurança internacionais", acrescentou o governo saudita em um comunicado.
Os 34 governos baseiam sua coalizão nos princípios e objetivos da Carta da Organização de Cooperação Islâmica, "que convida os Estados-membros a cooperarem para combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações e rejeita todas as justificativas e desculpas para o terrorismo".
Além disso, os países se apoiam nas disposições contidas na Carta das Nações Unidas e em outras convenções internacionais voltadas para a erradicação do terrorismo.
Além da Arábia Saudita, os países que participam da aliança são: Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Paquistão, Bahrein, Bangladesh, Benin, Turquia, Chade, Togo, Tunísia, Djibuti, Senegal, Sudão, Serra Leoa, Somália, Gabão, Guiné, Palestina, Comores, Catar, Costa do Marfim, Kuwait, Líbano, Líbia, Maldivas, Mali, Malásia, Egito, Marrocos, Mauritânia, Níger, Nigéria e Iêmen.
Outros dez países islâmicos expressaram seu apoio a essa aliança e tomarão as medidas necessárias a respeito, entre eles a Indonésia, segundo o comunicado.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Um tailandês poderá ser preso por insulto à monarquia da Tailândia

Um tailandês poderá ser preso por insulto à monarquia da Tailândia. Mesmo que em causa esteja um animal de estimação do rei Bhumidol Adulyadej e que um comentário “sarcástico” no Facebook seja considerado crime lesa-majestade.
Os direitos dos animais dos monarcas, na Tailândia, estão bem protegidos? Não. A liberdade de expressão é que está condicionada.
Segundo conta a France Presse, o tailandês Thanakorn Siripaiboon, de 27 anos, publicou imagens de um cão do rei, com comentários considerados injuriosos.
Analisadas as três fotos e as palavras “sarcásticas”, Siripaiboon foi acusado de “crime de lesa-majestade”, sendo que enfrenta agora uma pena que pode chegar aos 37 anos de prisão, de acordo com aquela agência de notícias.
É a primeira vez que a lei de proteção da honra da monarquia é aplicada com um animal de estimação como visado no crime.
A publicação naquela rede social foi feita a 6 de dezembro, no espaço pessoal de Thanakorn Siripaiboon. Num post do Facebook, era possível ver três fotografias com um comentário de gozo para com o cão de Bhumidol Adulyadej
Pawinee Chumsri, a advogada que tem o caso em mãos, revela que o alegado crime de insulto à monarquia se resume a este ato.
O jovem tailandês – trabalhador numa empresa de venda de peças para automóveis – enfrenta uma moldura penal extremamente dura, num país onde a lei contra a difamação real não é meiga, sobretudo para quem a infringe.
Mas não é tudo. Siripaiboon também cometeu outro ato que pode constituir crime, de acordo com a legislação da Tailândia: clicou no ‘gosto’, numa publicação onde a majestade era associada a uma escândalo de corrupção.
Ao fazê-lo, está perante o perigo de ser condenado por crime informático, uma vez que também fez a partilha de dados que apontam a alegada prática de corrupção nas instâncias de poder daquele país.
A Tailândia é extremamente restritiva na liberdade de expressão, mesmo nas redes sociais. E apresenta uma das legislações mais duras no que diz respeito a atos de difamação do rei Bhumidol Adulyadej, ou de outros membros da família real: rainha e  herdeiros.
As penas de prisão nunca são inferiores a 15 anos, no caso de insultos. Em causa está uma proteção da monarquia, depois de o exército ter sido acusado de um alegado golpe de Estado, no ano passado.
Um astrólogo já foi detido pelo crime de lesa-majestade, assim como uma mulher. Tudo é escrutinado, limitando a liberdade de expressão dos cidadãos.
E é com o braço forte da lei que estes casos são tratados, sendo que as penas máximas muito duras servem, sobretudo, para desencorajar atos e, ao mesmo tempo, puni-los de forma exemplar.
E não são apenas os operários que estão sob a ‘vigia’ dos serviços do rei. Recentemente, o embaixador dos EUA em Banguecoque foi investigado pela alegada prática do mesmo crime. Em causa, um discurso que proferiu, sobre as penas de prisão exageradas.
Uma nota final para o cão. É um rafeiro, um cão de rua, chamado “Tongdaeng”, que significa “cobre”, em Português.
É visto como um animal exemplar, segundo o rei: obediente, leal, é apontado por Bhumidol Adulyadej como um modelo para… os tailandeses.

Salma bint Hizab al Oteibi é a primeira mulher eleita para um cargo público na história da Arábia Saudita.

 

 
Já um começo, embora tímido, em busca do longo caminho pela igualdade de direitos.
Salma bint Hizab al Oteibi é a primeira mulher eleita para um cargo público na história da Arábia Saudita. No primeiro sufrágio do reino sunita ultraconservador aberto ao voto feminino, Salma foi escolhida como vereadora em um distrito da cidade sagrada de Meca, que abriga a Mesquita al Haram, o local mais sagrado do Islamismo.
Ela disputava o cargo com sete homens e duas mulheres, refletindo a disparidade ainda existente entre os dois gêneros na sociedade saudita. Dos 6.916 candidatos espalhados por todo o país, 978 eram do sexo feminino. Além disso, mais de 130 mil mulheres haviam se registrado para votar, contra 1,35 milhão de homens.
Além de Salma, outras 19 mulheres sauditas foram eleitas para os conselhos municipais.. De acordo com o site Saqb, são apenas 1% dos 2.100 assentos que estavam em jogo para chegar aos conselhos municipais.
A participação feminina nas eleições municipais fora decidida em 2011, com um decreto do então rei Abdullah ­ morto em janeiro deste ano ­, mas se concretizou apenas agora. No pleito, foram escolhidos dois terços dos vereadores de 284 municípios. O restante será nomeado diretamente pelo governo, uma monarquia baseada na seita puritana sunita do wahhabismo.

Por um Portugal monárquico,


Câmara Pereira: "Se voltássemos à monarquia seríamos muito mais felizes"

Entrevistas e debates
Câmara Pereira: Se voltássemos à monarquia seríamos muito mais felizes
A ver:Câmara Pereira: "Se voltássemos à monarquia seríamos muito mais felizes"

Por um Portugal monárquico, o partido de Gonçalo da Câmara Pereira volta a apresentar-se às eleições legislativas, defendendo a mudança de regime. O partido critica a centralização e a dependência face a Lisboa e Bruxelas, aposta na municipalização e na redução de impostos. Câmara Pereira defende uma saída ponderada do euro e quer que Lisboa recupere alguns dos poderes que cedeu a Bruxelas.


O nome do partido não engana, nem a trajetória do candidato. Mas se dúvidas ainda pudessem existir, ficaram esclarecidas logo no início da entrevista. “Por convicção, sou monárquico”, afirmou Gonçalo da Câmara Pereira, convicto de que este é um regime mais adequado para Portugal.

“Numa altura em que Portugal e a Europa estão numa encruzilhada, se voltássemos à monarquia, estou convencido que seríamos muito mais felizes e o país sobrevivia e não dependia tanto da Europa”, explicou o cabeça de lista do PPM pelo círculo de Lisboa, em entrevista a João Fernando Ramos.

O candidato defendeu que o federalismo europeu falhou profundamente, apostando por isso, que a União Europeia deve voltar a ser “uma União de Estados”. É preciso dar “mais força aos Estados, tirar força ao federalismo, dar mais independência e domínio sobre o espaço nacional aos países”, defendeu o candidato na Página 2.
“Numa altura em que Portugal e a Europa estão numa encruzilhada, se voltássemos à monarquia, estou convencido que seríamos muito mais felizes e o país sobrevivia e não dependia tanto da Europa”
Gonçalo da Câmara Pereira apresenta o PPM como o único partido que pode mudar o país, através de uma “reforma completa da constituição e do regime”. 

“A Terceira República esgotou. Em cem anos temos três repúblicas e todas se esgotaram. Esta está a esgotar-se”. Só com a monarquia, defende o candidato, é que Portugal será um país mais feliz e moderno. Em causa, defende, estão também as diferenças entre um presidente da República e um monarca.

“O Presidente da República é um funcionário das suas próprias clientelas e do poder económico”. Algo que, acredita, não se verifica com um rei. “Um rei não tem patrão. O rei é isento e equidistante de todos os partidos. Defende tanto o pobre como o rico, o desgraçado e o beneficiado pela sorte”.
Apostar nos municípios
O PPM recusa a ideia de que este Governo contribuiu para a descentralização, apontando que os centros de decisão permanecem na capital e criticando a junção de freguesias. O PPM afirma-se como partido “ecologista” e “municipalista”.

Gonçalo da Câmara Pereira defendeu que seja atribuído maior poder aos municípios, refutando que sejam necessárias regiões em Portugal. “Um filho quando chega aos 18 anos emancipa-se, sai de casa. Porque é os municípios não se governam a eles próprios e têm de esperar ordens de Lisboa?”, questiona o candidato. “Quando me convidam para ir jantar com um rico, eu não vou, porque não tenho dinheiro para acompanhar o jantar do rico (…) Porque é que estamos numa Europa dos ricos quando não temos dinheiro para acompanhar?”

O PPM é favorável a uma saída “devagarinho” do euro, para que os países possam ter controlo sobre a política monetária.

 No entanto, critica a postura do Syriza por ter tentado “sair do euro de repente”. Câmara Pereira defende que os países pequenos devem poder ter uma moeda própria, tal como o Reino Unido mantém a libra.

“Quando me convidam para ir jantar com um rico, eu não vou, porque não tenho dinheiro para acompanhar o jantar do rico (…) Porque é que estamos numa Europa dos ricos quando não temos dinheiro para acompanhar?”, reflete o candidato.

Para lá da monarquia, o PPM apresentou a João Fernando Ramos as suas ideias para o país. O Partido Popular Monárquico defende que o Estado social é “essencial” e aposta na entrega da Caixa Geral de Depósitos à Segurança Social para assegurar o seu financiamento. Os lucros da Caixa Geral de Depósitos ficariam assim na Segurança Social.
"Anda a roubar a toda a gente"
Gonçalo da Câmara Pereira defende a redução dos impostos e acusa o Governo de ter aumentado a máquina fiscal para recuperar mais impostos. “No meu tempo, o Robin dos Bosques era o herói. Neste momento, é o xerife de Nottingham que anda a roubar toda a gente”, explicita.

Quanto à próxima legislatura, o PPM diz não acreditar nos partidos que têm governado o país. “Espero que os portugueses não vão votar no mesmo”, porque “se votarem no mesmo não vamos sair da cepa torta”. Por isso mesmo, aconselha os portugueses a “começar a olhar para os programas dos partidos e votar nos programas e não nas pessoas. Em caso contrário, assinala, “estamos a chegar a um fim de ciclo”.

Gonçalo da Câmara Pereira foi o oitavo representante de partidos sem assento parlamentar a sentar-se na cadeira do Página 2. Nas últimas eleições, o PPM mereceu o voto de 14.687 eleitores, 0,27 por cento do total de votos.

Bosque da Princesa em Pindamonhangaba recebe príncipe do Brasil

 

     A 4ª reunião extraordinária do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, Cultural, Ambiental e Arquitetônico de Pindamonhangaba foi realizada na última quinta-feira (10), no Bosque da Princesa.
O evento teve a ilustre presença de Sua Alteza Imperial e Real do Brasil, príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, da Pró Monarquia – Casa Imperial do Brasil, que proferiu palestra sobre a trajetória da monarquia no país.
Bisneto da princesa Isabel, o príncipe D. Bertrand ressaltou como a história do Brasil está ligada à história da monarquia imperial. “A Princesa Isabel, que recebeu como homenagem este Bosque onde estamos hoje realizando essa reunião, foi uma grande chefe de estado. A importância desse evento é a de reavivar na cidade o gosto pela sua história e, nas crianças, despertar o interesse e a curiosidade pela sua história”, avaliou.
História e aspectos ambientais
Além da palestra com o príncipe, o evento teve ainda as palavras da escritora e presidente eleita para a Academia Pindamonhangabense de Letras para 2016, Elisabete Guimarães, que fez a leitura da ata de 1868, que aprova a doação de terras para construção de um bosque; em seguida a diretora de Patrimônio Histórico da Prefeitura palestrou sobre a história da criação do bosque, com o tema “De porto ao Bosque da Princesa”. Também realizaram palestra o secretário executivo do Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul, Fabrício Cesar Gomes; o pesquisador científico do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, José Luiz de Carvalho; e o diretor do Departamento de Meio Ambiente e Licenciamento Ambiental da Prefeitura de Pindamonhangaba.
A apresentação cultural da noite ficou por conta do Projeto Guri dos pólos de Moreira César e do Araretama. O cerimonial foi conduzido pela personagem FantasMaria, interpretada pela acadêmica Rhosana Dalle.
Para o presidente, Gustavo Tótaro, a reunião no Bosque fechou com chave de ouro o ano do Conselho. “A presença do príncipe imperial do Brasil foi novidade para a cidade, um sonho realizado para o final de ano do Conselho, que está conseguindo resgatar a história de nossa cidade, pois era rotina da família imperial passar por Pindamonhangaba na época dos barões”, comparou. “Agradeço a Pro-Monarquia pela visita do príncipe imperial do Brasil, espero que no ano que vem ele venha visitar a cidade novamente, e conheça mais projetos e um pouco mais da cultura do nosso município”.
Difusão e preservação
As reuniões extraordinárias do Conselho de Patrimônio são realizadas em locais históricos de Pindamonhangaba, tendo como base a Lei Orgânica do Município, visando envolver a população. Neste ano, receberam as reuniões locais como o Palacete 10 de Julho, a Capela da Baderna (Vila São Benedito) e a Figueira das Taipas. Para 2016, a intenção do presidente é continuar nessa linha. “Espero que 2016 venha com mais força, que os munícipes entendam que temos que valorizar a nossa história porque ela é o alicerce do nosso futuro”, explicou.
Um dos primeiros locais a receber reuniões extraordinárias do Conselho deverá ser a Estrada de Ferro Campos do Jordão. “Estamos em conversa com a EFCJ, para dar continuidade ao trabalho de difusão. Temos ainda, dentro do Conselho, comissões fixas acompanhando os patrimônios históricos da cidade. O Conselho está ativo, trabalhando”, garantiu o presidente.
Ele convidou a população a participar das reuniões, tanto ordinárias quanto extraordinárias, que são abertas ao público. “Convido a sociedade de Pindamonhangaba a participar e nos apoiar, aproveitar a oportunidade que a Prefeitura nos dá de total apoio para a questão da difusão e preservação do patrimônio histórico do município”, concluiu.
As reuniões do Conselho retornarão em fevereiro de 2016.

"Não é apenas um emprego em tempo integral: é toda a sua vida"

A rainha Elizabeth II da Inglaterra, que nesta quarta-feira ostentará o recorde do reinado mais longo da história britânica, se dedicou sem hesitação a seu papel de monarca durante 63 anos.
Elizabeth II nasceu em Londres no dia 21 de abril de 1926. Quando ascendeu ao trono, em 1952, com apenas 25 anos, Winston Churchill era primeiro-ministro, a Índia havia acabado de conseguir sua independência e a Grã-Bretanha ainda governava em partes da Ásia e da África.
Desde então, se converteu em um símbolo de constância que atravessou a desintegração do império, a Guerra Fria, as mudanças sociais do pós-guerra e dos anos 60, e a chegada da era digital, com a abertura de uma conta no Twitter.
Os tempos mudaram e a popularidade da monarquia sofreu altos e baixos, mas a rainha sempre foi uma figura popular, possivelmente a mulher mais reconhecida do mundo.
"Para ela, ser rainha é um grande papel, maior que ela, e é um papel com o qual tenta cumprir", explicou  autora de "A jovem Elizabeth: a criação de uma rainha", quando foram completados os 60 anos de seu reinado, em 2012.
"Não é apenas um emprego em tempo integral: é toda a sua vida", sentenciou.
Elizabeth Alexandra Mary - apelidada de "Lilibeth" por sua família - era a terceira na linha de sucessão ao trono, atrás de seu tio Edward, príncipe de Gales, e seu pai Albert, duque de York.
A princesa se tornou herdeira quando seu tio abdicou como Edward VIII - para se casar com a divorciada americana Wallis Simpson - e seu pai o sucedeu como o rei George VI.
Foi criada por tutoras e se mudou ao palácio de Buckingham em 1937, quando seu pai foi coroado. No fim da Segunda Guerra Mundial, aos 18 anos, se integrou nas Forças Armadas como motorista.
Na mensagem que dirigiu ao país quando completou 21 anos, declarou: "minha vida inteira, seja longa ou curta, será consagrada a seu serviço".
Em novembro daquele ano, 1947, se casou com seu primo em terceiro grau, o comandante naval Philip Mountbatten, que renunciou aos seus títulos de príncipe da Grécia e da Dinamarca para se casar.
Seu primeiro filho, o príncipe Charles, nasceu em 1948. Foi seguido pela princesa Anne, em 1950, pelo príncipe Andrew em 1960 e pelo príncipe Edward em 1964.
Elizabeth estava no Quênia quando seu pai morreu enquanto dormia, em fevereiro de 1952. Estava alojada no hotel Treetops, honrando o ditado de "dormir como uma princesa e acordar como uma rainha".
Seu marido lhe comunicou a notícia e voltaram imediatamente ao Reino Unido. Foi coroada no dia 2 de junho de 1953, sendo a monarca número 40 desde o rei William I em 1066, na primeira cerimônia de coroação transmitida pela televisão.
Elizabeth II chegou a se tornar chefe de Estado de 32 reinos, um número que caiu a 16 atualmente, incluindo o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
Do "annus horribilis" ao respeito recobrado
É uma figura imediatamente reconhecível por seus chapéus, bolsas e vestidos coloridos. Mas nada muito além disso: sua vida particular é um completo enigma.
Gosta das corridas de cavalos e dos cachorros corgis, que sempre teve como animais de estimação.
Em 63 anos de reinado, a soberana passou por períodos de turbulência.
Em 1992, "Annus Horribilis", segundo suas palavras, vieram abaixo os casamentos de três de seus filhos, Charles, Anne e Andrew, e seu querido castelo de Windsor foi atingido pelas chamas.
Mas o pior foi a morte de Diana em 1997, que esteve prestes a provocar o divórcio entre a soberana e seu povo.
Seu desinteresse por Diana, que já não fazia parte oficialmente da família real, a distanciou dos britânicos, afundados em uma profunda dor, mas a rainha terminou por prestar homenagem à "princesa do povo".
Pouco a pouco, a monarquia se recuperou, e o casamento em abril de 2011 de seu neto William, segundo na linha de sucessão, com Kate, devolveu o toque de glamour que muitos buscavam desde a morte de Diana. O casal deu a ela seu primeiro bisneto, o príncipe George, em 22 de julho de 2013, seguido em maio de 2015 pelo nascimento da princesa Charlotte.
Em 9 de setembro Elizabeth se tornará a monarca britânica mais longeva da história, quando completar 23.226 dias, 16 horas e 30 minutos aproximadamente no trono, superando assim sua tataravó Victoria. Durante seu mandato, Elizabeth II acompanhou a passagem de 18 primeiros-ministros britânicos e 15 presidentes dos Estados Unidos.

A Tailândia está investigando o embaixador dos Estados Unidos em Bangcoc, Glyn Davies, após uma denúncia que o acusa de fazer críticas à monarquia do país,

A  Tailândia está investigando o embaixador dos Estados Unidos em Bangcoc, Glyn Davies, após uma denúncia que o acusa de fazer críticas à monarquia do país, descumprindo assim uma severa lei que protege a família real, confirmaram à Agência Efe nesta quarta-feira as autoridades locais.
A acusação foi baseada em um comentário do diplomata realizado em novembro no Clube de Correspondentes Estrangeiros da Tailândia, situado em Bangcoc, onde Davies expressou sua preocupação pelo aumento de casos incluídos no crime de críticas à monarquia.
A porta-voz da Polícia, Kissana Phathanchareon, disse à Efe que as autoridades pediram ao clube a gravação do discurso do embaixador americano para analisar as declarações. "Por enquanto é preciso esperar e estudar como procederemos", afirmou.
O presidente do clube de jornalistas, o correspondente da "BBC" Jonathan Head, afirmou no Twitter que as autoridades solicitaram a cooperação da associação. Na semana passada, ele tinha publicado um vídeo no YouTube com a participação de Davies no fórum.
O embaixador dos EUA afirmou na reunião que "ninguém deveria ser preso por expressar de maneira pacífica seu ponto de vista".
No fim de novembro, cerca de 200 pessoas, lideradas por um grupo pró-monarquia, protestaram em frente à embaixada americana em Bangcoc pelos comentários de Davies.
O artigo 112 do Código Penal da Tailândia prevê até 15 anos de prisão para quem fizer críticas à monarquia, incluindo "insultos, difamações ou ameaças contra o rei, a rainha, o príncipe herdeiro e o regente". Não há possibilidade de fiança.
As denúncias por esse tipo de crime tinham aumentado nos últimos anos, mas dispararam depois do golpe de Estado promovido pelo Exército no dia 22 de maio de 2014.


A acusação contra o embaixador foi apresentada no último dia 3 de dezembro à Divisão para Supressão do Crime por Sonthaiya Sawasdee, que segundo a imprensa local pertence a uma associação de defensores da Casa Real da Tailândia. Qualquer pessoa pode apresentar uma queixa sobre o crime de críticas à monarquia, algo que a Polícia é obrigada a investigar.