quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Rajoy diz que há «muitas diferenças» entre Escócia e País Basco


 
 
Mariano Rajoy foi hoje questionado pelo Partido Nacionalista Basco no Congresso de Deputados sobre a posição de Espanha numa possível integração da Escócia na União Europeia, caso o «sim» vença no referendo de amanhã.

O chefe do Governo disse que há «muitas diferenças» entre esse processo e o espanhol, já que a Escócia quase não tem competências próprias, comparativamente com as que gozam comunidades como a Catalunha e o País Basco.

Rajoy sublinhou que à Escócia não se aplicaria nem a livre circulação de pessoas, capitais e serviços, nem a moeda nem os programas de apoio europeu ou as medidas do Banco Central Europeu (BCE).

Para o dirigente espanhol, a União Europeia dará «muito poucas facilidades» a quem se torne independente e depois pretenda integrar-se nos 28.
 

Líder separatista Alex Salmond garante seu lugar na história da Escócia



 Alex Salmond, impulsionador de uma Escócia independente, tem razões para estar satisfeito com o seu referendo separatista que decidirá o destino de seu país: no melhor dos casos, obterá uma vitória histórica e, no pior dos cenários, conseguirá grandes concessões por parte de Londres.
O ex-funcionário e ex-economista do Royal Bank of Scotland pode, legitimamente, aspirar a alcançar, aos 59 anos, o sonho de uma vida.
Se em 18 de setembro o "Sim" vencer, ele será o pai da independência, enquanto que, se o "Não" sair vencedor, seus adversários se comprometerão em dar maior autonomia ao governo regional que lidera.
O separatista que abalou Londres e que faz os nacionalistas sonharem fala enfaticamente de seu projeto para uma nação de 5,3 milhões de pessoas, um futuro distante da Inglaterra, do País de Gales e da Irlanda do Norte, fora do Reino Unido.
Ele pretende "libertar os escoceses" de três séculos de União; romper "as algemas" que unem Edimburgo a Westminster, o Parlamento britânico em que beneficiou de um assento entre 1987 e 2010; presidir "um dos mais menores países mais ricos do mundo". Um país que seguirá o modelo social-democrata escandinavo, membro da UE e da Otan, mas sem armas nucleares. Rico como a Noruega e a Suíça, graças ao ouro negro do petróleo do Mar do Norte e o âmbar dourado, o uísque.
Contra os separatistas, que antes zombavam de seu sonho e que hoje o temem, proclama: "Nossa hora chegou, nada pode nos deter."
Seus partidários elogiam sua determinação e habilidade política. Seus opositores o veem como arrogante, misógino e com uma propensão ao populismo.
No entanto, a imprensa britânica concorda em ver nele um dos políticos mais talentosos de sua geração.
Puro produto escocês
Nascido no último dia de 1954 em um bairro de classe operária de Linlithgow, perto de Edimburgo, Alexander Elliot Anderson Salmond é um produto local puro como evidenciado por seu sotaque e bacharelado, em economia e história medieval pela prestigiosa Universidade de St. Andrews.
Sua sorte mudou em 1990, quando então deputado pelo Banff y Buchan assumiu as rédeas do marginal Partido Nacional Escocês (SNP). O converteu em centrista, quatro anos antes de Tony Blair fazer da "máquina trabalistas de perder" o glamouroso "New Labour".
David Torrance, autor de "Salmond: Against the Odds" (Salmond, contra todas as probabilidades), traça um paralelo entre os dois escoceses, dois homens mais pragmáticos do que dogmáticos. Para eles, "o que importa é o que funciona".
Em 2000, o SNP registrou um revés nas eleições para o Parlamento regional em Holyrood, recuperado pelo governo Blair, em nome da descentralização.
Alex Salmond deixou a liderança do seu partido "para sempre". "Eu mudei de ideia", disse ele com calma quatro anos depois.
Eleito primeiro-ministro regional em 2007, dominou o heterogêneo SNP com um punho de ferro. Deliberadamente provocador, lembrou que seu pai era um admirador do ditador soviético Joseph Stalin.
Em 2011, o SNP finalmente ganhou a maioria absoluta no Parlamento escocês.
Salmond, que recrutou para sua causa o ator Sean Connery e que cultiva amizade com magnatas como Rupert Murdoch e Donald Trump, exigiu um referendo. E ele conseguiu.
Anti-Westminster
De acordo com seus colegas, ele tem "um temperamento explosivo" e um senso inato de proferir as palavras mais ofensivas e contundentes. Sua piada política favorita? "Há mais pandas gigantes (dois) no Zoo de Edimburgo que deputados conservadores para a Escócia". Na verdade, apenas um sobreviveu ao tsunami SNP.
Salmond carrega contra ele o "establishment" de Westminster, como é conhecido no Parlamento britânico e no mundo político de Londres, mas nega qualquer sentimento anti-britânico. Apesar de supostamente ser republicano, prometeu manter a rainha Elizabeth como soberana.
Comunicativo, não diz nada sobre sua vida privada. Sua esposa Moira, 17 anos mais velha que ele, raramente aparece ao seu lado. O casal não tem filhos.
Suas paixões? Ama corrida de cavalos e por um tempo fez previsões para um jornal de Glasgow. Desfruta com um bom vinho Bordeaux, o curry, e é fã de futebol, torcendo para o Hearts.
Também gosta de cantar. Com uma predileção por "Scots Wha Hae", que narra a vitória escocesa sobre os ingleses na Batalha de Bannockburn, há 700 anos.

Escócia: indecisos podem definir futudo do país

 


A dois dias do referendo sobre a independência da Escócia do Reino Unido, os grupos defensores e contrários à cisão tentavam convencer eleitores indecisos. O grupo contrário à independência argumenta que a separação pode levar a economia a entrar em parafuso, enquanto os defensores do "sim" acusam seus oponentes de alarmismo.
Após uma pesquisa indicar um aumento das intenções de voto para o "sim", a campanha pelo "não" luta para persuadir a polução de que a Escócia vai conquistar mais autonomia se não se separar do Reino Unido.
O primeiro-ministro David Cameron, o líder dos Trabalhistas Ed Miliband e Nick Clegg, do Partido Liberal Democrata, assinaram um compromisso nesta terça-feira, publicado no jornal Daily Record, prometendo aos escoceses "novos amplos poderes", o que inclui autoridade fiscal, se eles escolherem o "não".
Douglas Alexander, político do Partido Trabalhista, disse que o voto no "não" significa "mudanças mais rápidas, melhores e mais seguras para a Escócia", enquanto a independência levaria a "riscos, incertezas e custos". "A apenas 48 horas do referendo, eles não podem sequer nos dizer qual moeda usarão", disse Alexander aos partidários do "não" no bairro financeiro de Edimburgo.
O governo pró-independência escocês diz que a Escócia vai continuar a usar a libra esterlina, mas o governo britânico insiste que não vai concordar com a união monetária.
A campanha pelo "sim" diz que as promessas de novos poderes são vagas e revelam o desespero dos partidários do "não".
"Esta oferta desesperada de última hora não vai dissuadir o povo da Escócia de que tem uma enorme oportunidade de tomar o futuro do país nas mãos na próxima quinta-feira", declarou o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, à BBC.
Pesquisas de opinião sugerem que o resultado será apertado e que as centenas de milhares de eleitores que ainda não decidiram por um dos lados podem determinar se a Escócia vai deixar ou não a união de 307 anos com a Inglaterra.
Para alguns eleitores, as preocupações com a insegurança econômica e a perda de empregos são razões fortes o bastante para rejeitar a independência.
O empresário do setor imobiliário Alex Watts diz que investidores internacionais estão colocando em espera projetos e compras na Escócia por causa da incerteza sobre a votação. "O que a indústria imobiliária na Escócia precisa é mais certeza e estabilidade", disse ele. "Por que deveríamos correr o risco? A Escócia não é o único lugar para se investir."
Outras pessoas, porém, dizem que a campanha negativa dos políticos favoráveis ao "não" os levaram a escolher o "sim".
"Em vez de dizer por que deveríamos ficar juntos, eles estão tentando nos assustar para que não nos separemos", disse Mike Smith, que vende produtos de couro numa barraca na Royal Mile, em Edimburgo. "Se é isso que eles estão fazendo agora, o que farão no restante do tempo?"

Além da Escócia, outras regiões europeias cultivam tendências separatistas

 

Catalunha, País Basco, Flandres: várias regiões desejam, em maior ou menor grau, obter independência ou ao menos mais autonomia. Votação na Escócia pode fortalecer essa chama.
No Leste Europeu, a desintegração da União Soviética e da Iugoslávia resultou na criação de muitos países. No oeste, entretanto, as fronteiras semprem pareceram estar fixas. É verdade que houve tendências separatistas, algumas delas violentas, mas essas iniciativas jamais tiveram chances reais de atingir seus objetivos.
Essa situação poderá mudar em breve, com o referendo sobre a independência da Escócia marcado para 18 de setembro. Londres já afirmou que respeitará a vontade dos escoceses de sair do Reino Unido, se assim ficar decidido. Pesquisas indicam que uma vitória do "sim" é possível. Caso aconteça, ela poderá desencadear uma série de outros movimentos pela independência no continente.
Escócia
A união entre a Escócia e o Reino Unido, que já dura mais de 300 anos, poderá chegar ao fim caso a maioria dos escoceses opte pela independência no referendo marcado para 18 de setembro. A pergunta direta a ser respondida com "sim" ou "não" sobre a secessão poderia nem ter sido necessária, caso o governo britânico tivesse permitido uma terceira opção, oferecendo maior autonomia ao país. É bem provável que a maioria dos escoceses optasse por essa possibilidade.
No entanto, Londres não considerou essa terceira opção, presumindo que a possibilidade de uma independência total assustaria a maioria dos escoceses. Esse plano pode ir por água abaixo. Se a maioria optar pelo "sim", a Europa testemunhará o renascimento de um Estado escocês já em 24 de março de 2016.
Manifestação em prol do referendo na Catalunha, em 2014
Catalunha
Em nenhuma outra região europeia o "vírus" escocês pela independência poderá ser mais contagioso do que na Catalunha. Durante a ditadura do general Francisco Franco na Espanha, de 1936 a 1975, o idioma catalão chegou a ser proibido. Atualmente, a região possui alto grau de autonomia cultural e política, além de seu próprio parlamento regional.
Mas, para muitos catalães, isso ainda não é suficiente. Eles querem ter seu próprio Estado, principalmente por razões econômicas. O argumento é que a rica Catalunha estaria sendo sugada pelo Estado espanhol.
Desde o início da crise econômica, o número de apoiadores da independência catalã aumentou significativamente. O governo regional em Barcelona almeja a realização de um referendo, nos mesmos moldes do escocês, em novembro. Mas, ao contrário do governo britânico, Madri não está disposta a aceitar, o que torna o confronto inevitável.
País Basco
O nacionalismo e o idioma basco também foram oprimidos durante o regime de Franco. O País Basco se encontra em situação econômica pior do que a Catalunha. Por outro lado, uma minoria dos nacionalistas bascos exerce militância bem mais ativa. Em 50 anos de tentativas de separar a região da Espanha, a organização clandestina ETA já causou mais de 800 mortes.
Há três anos, o grupo abdicou formalmente da violência. No entanto, nem os ataques ou as negociações deixaram o País Basco próximo de realizar um referendo, menos ainda de obter a independência. Apenas o governo central da Espanha poderia realizar a consulta popular, o que Madri rejeita, da mesma forma que faz com a Catalunha.
A Nova Aliança Flamenga comemora êxito nas eleições parlamentares da Bélgica
Flandres
Nas mais recentes eleições parlamentares na Bélgica, a Nova Aliança Flamenga, sob o comando de Bart De Wever, se tornou a maior força política da região de Flandres. De Wever está convencido de que o Estado belga está, de um jeito ou~de outro, fadado ao desaparecimento e almeja iniciar negociações para a independência de Flandres.
O separatismo flamengo é um caso à parte. A Bélgica é composta por essa região, cujo idioma é o holandês; pela Valônia, que é de idioma francês e inclui uma comunidade de língua alemã; e por Bruxelas, oficialmente bilíngue.
Com a secessão de Flandres, a Bélgica perderia mais da metade de sua população e de seu poder econômico. Não sobraria muito do país. Um ponto controverso, nesse caso, é o papel de Bruxelas, sede da União Europeia e da Otan. Também é incerto o que poderia acontecer com a Valônia. Já houve rumores de que a região poderia aderir à França, Luxemburgo ou até à Alemanha. Apesar de tudo, os belgas conseguiram até hoje manter sua unidade intacta.
"Padania"
O movimento separatista do norte da Itália tem apenas uma motivação. A região, que conta com as províncias da Lombardia, Aosta, Piemonte, Ligúria, Veneza e Emília Romana, gera boa parte do PIB italiano com suas empresas, indústrias e bancos. Alguns afirmam que a Itália central e do sul desperdiça o dinheiro que se ganha tão arduamente no norte do país.
Nos anos 1990, o partido Lega Nord chegou a clamar pela secessão total da região que eles próprios denominaram de "Padania", nome derivado da planíce padana do vale do rio Pó. Nos dias de hoje, a Lega Nord está mais moderada. No momento, o grupo pede apenas que o norte possa reter três quartos do dinheiro gerado, em vez de transferi-lo primeiramente a Roma.
Córsega
Por muito tempo, o governo francês tentou apagar o idioma corso da vida pública e das escolas da ilha. As tentativas de conquista da autonomia sempre foram combatidas. Organizações militantes, principalmente o FLNC, tentaram por anos se libertar da França através da violência, atacando símbolos do Estado francês e casas de veraneio de cidadãos franceses continentais.
Neste ano, o FLNC anunciou que abriu mão da violência. Ainda assim, o potencial explosivo permanece. Em 2000, propostas de autonomia da ilha, durante o governo do socialista Lionel Jospin, enfureceram a oposição conservadora. Esta argumenta que, se a autonomia for concedida, outras regiões, como a Bretanha e a Alsácia, também poderiam exigir suas independências.
Tradicionalmente, Paris tem pouco respeito por idiomas regionais, uma vez que os políticos os consideram perigosos para a unidade do país.
O Tirol do Sul é uma região alpina da Itália, de forte presença alemã
Tirol do Sul
No caso do Tirol do Sul, prevalecem os fatores culturais e econômicos. A região pertencia ao Império Austro-Húngaro até o fim da Primeira Guerra Mundial, sendo, posteriormente, anexada à Itália. A língua majoritária é o alemão.
Após um período de "italianização" durante o regime de Benito Mussolini, o Tirol do Sul pôde conquistar maior autonomia política e linguística somente após a Segunda Guerra Mundial. A região, muito rica, tem permissão para reter grande parte de sua própria renda.
Por muito tempo, os cidadãos locais pareciam satisfeitos. Mas a crise da dívida nacional acendeu uma nova chama no movimento separatista. Após a Grécia, a Itália é o país mais endividado da zona do euro. Muitos sul-tiroleses que gozam de boa situação financeira preferem não ter nada que ver com os problemas italianos. Por esse motivo, cada vez mais pessoas almejam a separação de Roma.
Baviera
Poucos na Baviera levam a sério a fundação de um Estado próprio. A região, em seu nome oficial, já é chamada de "Freistaat Bayern", ou seja, Estado Livre da Baviera. O estado mais ao sul da Alemanha poderia sobreviver por conta própria, sendo o maior do país, com mais de 13 milhões de habitantes. A população bávara supera a de países como Suécia e Portugal. Além disso, o estado tem o melhor desempenho econômico do país.
Se o desejo por mais autonomia na Baviera emergir, será em razão do acordo financeiro que estipula que os estados mais ricos do país devem ajudar os mais pobres. Os bávaros gostariam de repassar menos dinheiro aos outros.
Há, de fato, separatistas bávaros. O político conservador Wilfred Scharnagel, da União Social Cristã (CSU) – partido que compõe a coalizão de governo da chanceler federal Angela Merkel – pede a separação da região do resto do país em seu livro Bayern kann es auch allein ("A Baviera também consegue sozinha", em tradução livre), de 2012. Mas, até o momento, não surgiu nenhum movimento separatista relevante.

Pela Escócia, líderes britânicos anunciam acordo; «O juramento»

 


David Cameron, primeiro-ministro e líder do Partido Conservador, Nick Clegg, vice-primeiro-ministro e líder do Partido Liberal Democrata e Ed Miliband, líder do oposicionista Partido Trabalhista, acertaram um acordo que visa reconhecer maiores poderes ao parlamento escocês, em caso de vitória do "não", que significaria uma Escócia ainda sob a soberania do governo britânico. As pesquisas apontam um empate técnico dias antes da votação que tem mexido com a política na Grã-Bretanha. 
O acordo também prevê a «divisão de recursos de maneira equilibrada» e o reconhecimento ao governo escocês sobre as decisões de financiamento do Sistema de Saúde britânico, o NHS, tema polémico em caso de independência do país. 
A decisão entre os líderes é mais uma medida usada para tentar convencer os escoceses em optar pela permanência do país sob asas britânicas.
Na segunda-feira, Cameron discursou e pediu o voto pelo "não". Disse que a Grã-Bretanha só se tornou o que é, devido à «grandeza da Escócia». Além do patriotismo, o primeiro-ministro também mandou recados temerosos aos favoráveis à independência, em caso de vitória do "sim", como a necessidade de renunciar à libra esterlina e de formar um exército próprio. 
«Deixar o Reino Unido será para sempre», declarou Cameron. 
Além dos políticos, celebridades entraram nas manifestações pela permanência da Escócia. Um deles é o ex-jogador David Beckham, que divulgou uma carta com a mensagem «O que nos une é maior do que o que nos separa.»
Entretanto, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, chamou de «uma desesperada e vazia oferta de último minuto» o acordo entre o trio de líderes britânicos. «Essa proposta não vai dissuadir as pessoas que sabem da grande oportunidade em colocar o futuro da Escócia nas mãos da Escócia», disse Salmond.

Saiba o que muda no mundo se a Escócia deixar o Reino Unido

 

Depois da consulta à população, se a maioria decidir pela independência da Escócia, ela deve ser declarada em 24 de março de 2016; o referendo acontece na próxima sexta-feira (18)

Na próxima sexta-feira (18), os escoceses vão às urnas votar pelo futuro da nação. Os cidadãos precisam escolher se a Escócia deve se tornar um estado independente ou continuar a ser parte integrante do Reino Unido. Após 300 anos de união com a Inglaterra, a pergunta do referendo "A Escócia deve se tornar um estado independente?" pode alterar relações diplomáticas, econômicas, sociais que vão afetar profundamente as próximas gerações.
Depois da consulta à população, se a maioria decidir pela independência da Escócia, ela deve ser declarada em 24 de março de 2016. Antes disso, serão negociados com o governo britânico os termos da separação.
Algumas pontos que podem sofrer mudanças com a confirmação a separação da Escócia do Reino Unido:
1. Existem grandes chances de que o país seja excluído da União Europeia. Isso porque alguns países do bloco são totalmente contra conceder à Escócia os mesmos privilégios concedidos ao britânicos, como, por exemplo, não ser obrigado a adotar o euro como moeda oficial e não fazer parte da zona de Schengen, que abre as fronteiras para livre circulação de pessoas dos países membros. Na União Europeia, a saída dos escoceses também pode acabar enfraquecendo a influência dos britânicos.
2. A Escócia possui a maior parte das reservas de petróleo e gás do Reino Unido, constituindo 15% da economia. Entretanto, mais de dois terços do comércio exterior é destinado ao território britânico. A independência do estado pode afetar profundamente a economia das duas partes, impactando uma crise financeira, com as relações diplomáticas estremecidas.
3.  Royal Bank of Scotland e Lloyds, os dois maiores bancos escoceses, já anunciaram que caso seja confirmada a independência do estado, eles deixarão Edimburgo e irão mudar suas sedes para Londres. Além deles, outras empresas e instituições financeiras também demonstraram o mesmo interesse.
4.  Com relação a participação do Reino Unido na Otan, com a separação da Escócia, toda a estrutura bélica da marinha britânica instalada no país terá de ser transferida.
5. O país possui um primeiro- ministro e um Parlamento próprio, com 128 lugares. Para os políticos a favor da separação, uma Escócia independente pode dar total poder aos escoceses para tomarem as próprias decisões.
6. Já no que diz respeito ao papel da Rainha Elizabeth II, o Partido Nacional Escocês (SNP) disse que quer que a nova Escócia seja uma monarquia constitucional, com a rainha como sua soberana - como acontece no caso da Austrália ou do Canadá.

Referendo na Escócia: Nacionalistas flamengos da Bélgica apoiam independência escocesa

 

 
A caminho da Escócia, para dar todo o apoio aos que querem a independência, segue o belga flamengo Günther Dauwen, da organização European Free Alliance. Na bagagem leva a esperança de que o Sim vença e que o exemplo seja seguido noutras regiões do continente onde os movimentos separatistas estão a crescer.
Günther Dauwen defende que “o direito de escolha é um princípio universal da lei e os escoceses vão exercer esse direito. Esperamos, sinceramente que os catalães possam exercer o mesmo direito em breve. Independentemente do resultado, o direito de escolha tem de prevalecer.”
Para os escoceses, catalães e para os próprios flamengos. O debate na Bélgica é centrado, sobretudo, nas questões económicas: entre a rica região da Flandres e empobrecida região da Valónia. 58% dos 11 milhões de belgas é flamengo; 32% valão. Entre os flamengos há quem conteste a contribuição, considerada injusta, para a economia do país.
Muito perto de Bruxelas, na pequena cidade de Steenokkerzeel, o autarca Kurt Ryon pertente ao partido nacionalista flamengo e é tão a favor da independência da Escócia que decorou todo o gabinete com propaganda ao SIM e está preparado para festejar. Kurt Ryon garante que “estamos a fazer um grande caminho, o caminho da vitória. Mas estamos apenas no início. Queremos construir uma Flandres livre. Aprendemos muito com os escoceses e podemos seguir o exemplo quando fizermos o nosso referendo.”
Mas nas ruas da região as opiniões não são exatamente as mesmas e é mesmo difícil encontrar que defenda uma Flandres independente.
Uma flamenga entrevistada pela euronews afirmou mesmo que defende “a Bélgica, não a Flandres ou a Valónia. Quero as duas regiões juntas. Quero a Bélgica, gosto da Bélgica.” Uma outra cidadã da região lembrou que “a Escócia já era um país. A Flandres e a Valónia não. A Flandres até pertencia à Holanda. É um exemplo diferente que não abre um precedente para nós.”
Mas também há quem afirme que “como é “flamenga, deve dizer sim à independência escocesa.”
Para perceber melhor esta questão belga, a euronews entrevistou Dave Sinardet, professor de Ciência Política da Universidade Livre de Bruxelas.
Efi Koutsokosta, euronews:
“O que têm em comum o caso escocês e o caso flamengo?”
Dave Sinardet, professor de Ciência Política da ULB:
“Tal como na Escócia, no Quebeque ou na Catalunha, na Flandres existe um forte movimento nacionalista flamengo e o forte partido nacionalista flamengo. É o maior da Bélgica, depois das recentes eleições. Apoia oficialmente a independência, mas quer, pelo menos, mais autonomia para a comunidade flamenga da Bélgica. Não acredito que os nacionalistas da Flandres vão pedir um referendo. Acredito que já perceberam que o apoio à independência, mesmo na Frandres é pequeno, ainda que a separação esteja nos seus estatutos. Agora falam mais de confederalismo. Mas se olharmos para bem para a definição de confederalismo, podemos dizer que será uma espécie de independência da Flandres, mas sem lhe dar esse nome, uma vez que deixaria de existir uma constituição belga e passaria a existir algo parecido com um tratado entre a Flandres e a Valónia”.
Efi Koutsokosta, euronews:
“Encontra alguma explicação para o facto de se estarem a tornar cada vez mais populares na Europa os movimentos separatistas?”
Dave Sinardet, professor de Ciência Política da ULB:
“Acredito que tanto os nacionalistas escoceses como os nacionalistas flamengos conseguiram convencer as pessoas, não apenas aquelas que se interessam pelos nacionalismos, aqueles que acreditam que a identidade nacional e a cultura são importantes. Conseguiram também intrometer-se nos debates entre a esquerda e a direita.
Conseguiram colmatar algumas das frustrações que existem entre os eleitores da esquerda na Escócia, dentro do Reino Unido dominado pela política de direita….e dos eleitores de direita na Flandres, numa Bélgica dominada pela esquerda.
Mas acredito que hoje, num mundo globalizado e no contexto europeu, a soberania nacional tornou-se mais importante que há algumas décadas.”
Efi Koutsokosta, euronews:
“Se o sim ganhar na Escócia, qual será o impacto na região e na Europa como um todo?”
Dave Sinardet, professor de Ciência Política da ULB:
“Pode abrir-se um precedente. Fica provado que, de facto, é possível que uma região se separe do Estado a que pertence. É um precedente interessante para os movimentos nacionalistas, em primeiro lugar para a Catalunha, a região quer realizar um referendo que tem sido rejeitado pelo governo espanhol. Mas também para os nacionalistas flamengos, nem que seja a longo prazo uma vez que prova que independência não é apenas um sonho, irrealista. É verdadeiramente possível.
Pode criar também um problema para a União Europeia porque já é difícil chegar a um consenso entre os 28, com todos a defender os seus interesses nacionais. Se houver um alargamento, chegar a um consenso será ainda mais difícil.”

Cameron pede à Escócia que mantenha unidade do Reino Unido



 


 O primeiro-ministro britânico, David Cameron, fez um apelo nesta quinta-feira para que a Escócia "prefira a abertura ao estreitamento" durante uma visita a Glasgow em que promoveu o "mercado único britânico" a três semanas de um referendo de autodeterminação.
Cameron defendeu diante de empresários escoceses a união do Reino Unido, criado há 307 anos e que inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
"As oportunidades econômicas uniram nossas nações em 1707. Mais de 300 anos depois, nosso destino e nossas riquezas seguem estreitamente ligadas", disse Cameron, antes de resumir as quatro "grandes vantagens" da união.
Trata-se das "oportunidades que oferece, da estabilidade, da solidariedade e do tamanho".
"Prefiramos a abertura ao estreitamento; nossas grandes vantagens à grande incerteza. E sigamos juntos", disse Cameron.
Antes do discurso, o primeiro-ministro britânico havia sido recebido com frieza em Glasgow, uma cidade onde ele não é popular, assim como os conservadores.
A visita de Cameron coincidiu com a publicação de uma carta na qual 200 empresários escoceses defendem a independência, argumentando que Londres trata a região como "uma galinha dos ovos de ouro", em uma carta aberta publicada nesta quinta-feira no jornal escocês The Herald.
A carta respondeu a outra publicada na véspera por cerca de 130 grandes empresários escoceses, ou com interesses na Escócia, no jornal The Scotsman pedindo o contrário, que a Escócia se mantenha no Reino Unido.
"A indústria escocesa é considerada uma galinha dos ovos de ouro e não uma parte estrategicamente importante de uma sociedade mais próspera e justa", afirma a carta dos empresários independentistas.
Os assinantes são, em sua maioria, pequenos empresários, embora haja exceções, como a de Brian Souter, presidente da empresa ferroviária Stagecoach, ou George Mathewson, gestor de um fundo de investimento e antigo presidente do Royal Bank of Scotland.
"A Escócia tem que olhar para fora, para um mundo cheio de oportunidades que nos espera. Um 'sim' é uma oportunidade que se apresenta apenas uma vez na vida para as empreitadas e os empregos, para esta e para as próximas gerações", acrescentaram os autores da carta.
Já os 130 grandes empresários da carta em resposta disseram que não há "argumentos convincentes para a independência".
"Há incerteza quanto a uma série de temas vitais como a divisa, o marco regulador, os impostos, as aposentadorias, o pertencimento à União Europeia e o apoio às exportações em todo o mundo. E a incerteza é ruim para os negócios", afirmaram.
Mobilização em Londres na reta final
"A Escócia deve ser um país independente? Sim ou Não". Cerca de 4,2 milhões de eleitores -todos residentes legais na região com idades acima de 16 anos, mesmo sendo britânicos de outras regiões ou europeus- terão a oportunidade de se pronunciar sobre a saída da Escócia do Reino Unido em 18 de setembro.
Embora as pesquisas apresentem como ganhadores os partidários da continuidade com o Reino Unido -com 14 pontos de vantagem, segundo a última consulta, divulgada na segunda-feira- a derrota no último debate do líder da campanha unionista, Alistair Darling, para Alex Salmond, líder independentista e chefe do governo regional, acendeu o alerta.
A visita de Cameron desta quinta foi antecedida pela de sua ministra do Interior, Theresa May, e pela entrada na campanha do ex-primeiro-ministro trabalhista britânico Gordon Brown.
Em seu discurso na localidade escocesa de Dumfries, May pediu que fossem redobrados os esforços pela vitória e advertiu que uma Escócia independente teria que criar seus próprios aparatos de segurança e abrir mão dos serviços britânicos de espionagem, o MI5 e o MI6

Pesquisa aponta vitória do 'não' no referendo de independência da Escócia

 

Em pesquisa divulgada neste sábado (13), os unionistas aparecem com vantagem sobre os separatistas nas intenções de voto para o referendo de independência da Escócia, que acontece no dia 18 de setembro.

Segundo a sondagem conduzida pelo instituto Survation, 53,5% dos entrevistados irão votar "não" na consulta popular, enquanto 46,5% devem optar pelo "sim". Os dados excluem os indecisos. No entanto, vale dizer que o levantamento foi encomendado pela campanha "Better Together" ("Melhor Juntos"), que defende a permanência da Escócia no Reino Unido.

Ainda de acordo com a pesquisa, 40% das pessoas temem que as condições econômicas piorem em caso de secessão. Nos últimos dias, as sondagens também apontaram uma vitória do "não" no referendo, mas por uma margem mais apertada.

 

Escócia: pesquisas mostram incerteza sobre referendo


 
Três pesquisas sobre o apoio para a independência da Escócia do Reino Unido, divulgados neste sábado, sugerem que o resultado do referendo, que será realizado na próxima semana, é imprevisível.
Uma pesquisa, divulgada na noite de hoje pela ICM Research para o jornal Telegraph, aponta que o apoio para a independência está sete pontos porcentuais na frente do apoio para que o país continue unido ao Reino Unido, reportou o jornal. Duas sondagens divulgadas mais cedo apontaram o apoio para a permanência da Escócia no Reino Unido ligeiramente na liderança.
Os levantamentos foram anunciados antes do referendo, previsto para a próxima terça-feira, sobre se a Escócia deve por fim em seus 307 anos de união com a Inglaterra. A sondagem ICM com 705 pessoas mostrou que 49% dos entrevistados apoiam a independência do país, enquanto 42% são contra e o restante continua indeciso. Ontem, a ICM publicou uma pesquisa que mostrou o apoio à união entre Escócia e Inglaterra na liderança.
Duas outras pesquisas apresentaram resultados similares e mostraram o apoio para a união na frente. Uma sondagem da Opinium para o jornal Observer mostrou que 47% apoiam a união da Escócia com o Reino Unido, enquanto 43% preferem a independência. O restante dos entrevistados disse que estava indeciso.
Outra pesquisa anunciada nesta sábado pela Survation para a campanha pró-união indicou que 47% apoiam a união contra 41% dos partidários da independência. O restante respondeu que estava indeciso, ou que não deseja revelar sua intenção de voto.
As mais recentes pesquisas mostram uma melhora no apoio à independência entre os escoceses, mas a maioria ainda prefere a união da Escócia com a Inglaterra. Até um mês atrás, o apoio à união estava fortemente na liderança.
O diretor da campanha "Better Together (Melhor Junto)", que é favorável à união, disse que as pesquisas anunciadas neste sábado mostraram que cada único voto conta. "Não há espaço para um voto de protesto quando há tanto em jogo com a decisão irreversível que tomaremos", disse McDougall em um comunicado.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

PLEBISCITO DA ESCÓCIA UM MOMENTO HISTÓRICO

NÃO SEI O QUE VAI DAR NO PLEBISCITO DA ESCÓCIA , TEM HORA ACHO QUE SERIA INTERESSANTE VER ESTA INDEPENDÊNCIA , MAS DE OUTRO LADO ACHO QUE AS COISAS DEVEM FICA COM ESTÃO .
CLARO QUE HÁ MAGOAS ENTRE INGLESES E ESCOCESES , MAS NÃO A CHEGAR AS TURRAS COMO OUTROS POVOS.
É PLEBISCITO DEMOCRÁTICO NA FORMA DE ARGUMENTOS SÓLIDOS DE AMBAS AS PARTES.
A RAINHA ESTÁ COM O COMPORTAMENTO DE UMA RAINHA PAIRANDO SOBRE A TURBULÊNCIA , ESTE QUE O SEGREDO DA LONGEVIDADE DA MONARQUIA.
O NOME DO CARA É ALEX SALMOND , PRIMEIRO MINISTRO DO PARLAMENTO ESCOCÊS ELE COM SEU PARTIDO SNP TEM BOTADO PARA QUEBRAR ASSANDO O BOLO DA RAINHA.
A QUESTÃO PRINCIPAL É QUE O PETRÓLEO DO MAR DO NORTE ESTÁ SECANDO NÃO HAVERÁ TANTO DINHEIRO AO GOVERNO ESCOCÊS;SEGUNDO QUEREM A LIBRA ESTERLINA CORRENDO NAS VEIAS ECONÔMICAS DO NOVO PAÍS ; ADOTARAM A RAINHA COMO CHEFE DE ESTADO COMO FORMA DE MONARQUIA CONSTITUCIONAL.
ALEX É UM JOGADOR DE POQUER BOM CASO ATÉ DISSE A LONDRES QUE IRIA DAR O CALOTE FINANCEIRO SENÃO DESSEM A LIBRA .
MAS A REPERCUSSÃO SERIA O ESTOPIM , A GASOLINA PARA INCENDIAR VÁRIOS MOVIMENTOS EUROPEUS SEPARATISTAS E NO MUNDO.
LEMBREMOS QUE O REINO DA BÉLGICA QUASE SE DIVIDIU ; QUE QUEBEC TEM PARTIDOS FORTES PARA CRIAR UMA NOVA REPUBLICA NAS AMÉRICAS ;QUE CATALUNHA NUNCA FICOU TÃO INTERESSADA NESTE PLEBISCITO ; QUE DIRÁ AS BASCOS ESTES SIM PODEM COMEÇAR UMA GUERRA COM A ESPANHA ; QUE A CORSEGA NÃO TÃO FRANCESA ASSIM.
QUE POVO DA ESCÓCIA TERÁ MAIS SABEDORIA ESTA SEMANA.
A SORTE ESTA LANÇADA

domingo, 14 de setembro de 2014

Malteser Internacional distribui alimentos e sementes para os deslocados

 

   
No estado de Equatoria Ocidental, no Sudão do Sul, a agência de ajuda internacional da Ordem de Malta, Malteser International, está distribuindo alimentos básicos, como milho, arroz, feijão e óleo para cerca de 7.500 deslocados pela guerra civil em curso no país e risco de fome. A agência também está distribuindo sementes de milho e amendoim e ferramentas agrícolas em antecipação do próximo plantio.
"A ajuda envio imediato foi necessária porque a atual crise dos alimentos já se transformou em um desastre para as pessoas que morrem de fome", diz Jan Gruss, coordenador da operação de resgate para o Malteser International. "Antes de agir, maiores serão as chances de salvar a vida de milhares de crianças."
Muitas famílias tiveram que deixar suas casas para escapar da violência, de repente, chegar em campos de refugiados na cidade de Maridi com nada, mas as roupas em suas costas. "Distribuímos recipientes com água, copos, pratos, tigelas, tudo o que precisam para sobreviver", explica Gruss. Malteser International apóia o sistema de saúde na região desde 2008.
Os confrontos entre tropas do governo e rebeldes, que se intensificaram em dezembro, são a causa da atual crise alimentar. "Por causa da violência, um milhão de sudaneses do sul fugiram de suas casas e campos, de modo que a oferta de alimentos é drasticamente menor", diz Gruss ainda. Infra-estrutura precária eo início do período de chuvas tem dificultado ainda mais os esforços de resgate. "A chuva paralisou grande parte das rotas de abastecimento. Há muitas estradas estão intransitáveis, e ainda temos de alcançar as pessoas agora ", acrescenta.
Na vizinha Uganda, onde milhares de sudaneses do sul fugiram desde o início da crise, Malteser International está ajudando a melhorar o abastecimento de água no campo de refugiados de Rhino para 11.000 moradores. A agência instalou tanques para coletar água da chuva e de poços construídos e pontos de distribuição.
As operações de resgate de Malteser International em Uganda e Sudão do Sul são financiadas com o apoio do governo alemão

A Ordem de Malta na Libéria envia equipamentos médicos para emergência ebola

 

A propagação do vírus na África Ocidental
  De acordo com os dados mais recentes, o vírus já matou 1.900 pessoas na África Ocidental
E 'chegado no dia 2 de setembro, em Monróvia, na Libéria, o kit ebola contendo medicamentos e produtos de saúde desenvolvidas pela Ordem Soberana de Malta. A remessa inclui principalmente materiais médicos e equipamentos necessários para a proteção ea saúde da população, o pessoal médico em hospitais e produtos de tecnologia médica para o tratamento dos pacientes. Entre estes, testes e medicamentos, substâncias para purificar a água, desinfetantes, sabonetes, gaze estéril, termômetros.
As modalidades dessa expedição, financiado pelo Fundo Global para Pessoas esquecidas (Agência Especial da Ordem de Malta, cuja missão é captar recursos para projetos humanitários da Ordem) e colocado em prática pela Ordre de Malte France, tinha sido tomada durante uma reunião realizada em Roma no final de julho, que havia participado de dois embaixadores da liberdade na Itália e da Ordem Soberana de Malta com o Grande Hospitaleiro Dominique de la Rochefoucauld-Montbel.
"Este primeiro embarque é a confirmação da colaboração bem sucedida no local com o Governo de Monrovia, que está lutando arduamente contra o surto do vírus Ebola", disse o embaixador da Ordem de Malta na Libéria Pier Luigi Nardis. "Hoje em dia estamos trabalhando para enviar mais ajuda para lidar com a situação humanitária e de saúde que está a piorar de dia para dia."
Um mês pelo alarme lançado pela Organização Mundial de Saúde, que em 8 de agosto epidemia chamada de "emergência de saúde pública de preocupação internacional", a situação nos países em causa continua a ser extremamente grave. Somente em Monróvia, capital da Libéria, não são leitos hospitalares suficientes eo número de pacientes continua a aumentar. Estima-se que na África Ocidental, o vírus já infectou 3.500 pessoas, das quais 1.900 morreram.
Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde, antes de a epidemia está completamente erradicada poderia chegar até a vinte mil pessoas.
A Ordem Soberana de Malta está empenhada na República da Libéria por vários anos, onde ele suporta o leprosário de Ganta, na fronteira com a Guiné, dirigido pelas Irmãs da Congregação da Consolata. As actividades humanitárias nos últimos anos têm vindo a aumentar em 2011, com a assinatura do Acordo de Cooperação em Saúde entre a República da Libéria e da Ordem Soberana de Malta.
Graças à colaboração com o governo nacional, a Associação Francesa da Ordem de Malta corre clínicas, programas de campanhas de detecção e sensibilização precoce na Guiné Conakry, onde, de acordo com especialistas, no início de 2014 começou a vírus 'ebola desde então se espalhou para outros países.

sábado, 13 de setembro de 2014

Crise do Iraque: Malteser Internacional amplia o alcance da ajuda

 

   
O número de pessoas deslocadas e campos de refugiados no norte do Iraque continua a aumentar de acordo com os últimos relatórios da equipe de Malteser International, a agência humanitária mundial da Soberana Ordem de Malta. Milhares de civis foram procurar refúgio na cidade de Zakho, no Curdistão, na fronteira entre o Iraque ea Síria são predominantemente cristãos, Yazidis, árabe e refugiados sírios.
"As famílias que foram deslocadas me dizer que eles estão com medo de novos ataques", relata o cuidado responsável de Malteser International, Marie Benner. "Muitos já abandonaram suas casas três ou quatro vezes, acrescenta. Nunca ficar em um lugar por muito tempo, e estão sempre à procura de um porto seguro. "
As operações de Malteser Internacional, iniciados na cidade de Erbil e as áreas circundantes, estamos expandindo para prestar socorro aos refugiados em contínuo movimento para outras regiões. "Por esta razão, é essencial ter uma equipe que pode levar ajuda e medicamentos em áreas que de outra forma não seria alcançado por esforços de socorro", disse Marie Benner ainda. A Zakho, a equipe distribui medicamentos básicos, tais como antibióticos, suplementos de ferro, medicamentos para o tratamento de feridas e analgésicos. "As pessoas com doenças crônicas, como diabetes ou pressão difícil de curar arterial elevada", acrescentou.
A Erbil e áreas adjacentes, Malteser International oferece assistência médica para 25 mil pessoas deslocadas em colaboração com uma organização local. Uma segunda equipe com ambulância vai visitar 18 áreas ao redor Zakho, onde muitas pessoas deslocadas encontraram abrigo. Além disso, a agência de ajuda internacional da Ordem de Malta está a trabalhar com a Igreja Católica Caldéia para abrir um centro médico permanente Ankawa, um subúrbio de Erbil assírio.
Nas últimas semanas, Malteser Internacional forneceu medicamentos e produtos de saúde, cadeiras de rodas e distribuidores de água e filtros, acampamentos de refugiados em dois Ankawa e enviou uma clínica móvel para o hospital.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Papa Francisco critica hipocrisia dos religiosos que "vivem como ricos"

 

 

 "A hipocrisia dos homens e mulheres consagrados que professam o voto de pobreza e, contudo, vivem como ricos, danificam a alma dos fiéis e prejudicam a Igreja", disse neste sábado o papa Francisco a 4 mil membros das comunidades religiosas sul-coreanas, no centro católico para pessoas com mobilidade reduzida de Kkottongnae, que fica a 100 quilômetros ao sul de Seul.

O papa advertiu para "o perigo que constitui o consumismo em relação à pobreza da vida religiosa", em um país que alcançou um rápido progresso material nas últimas décadas. Falou também sobre a castidade, expressando "a entrega exclusiva ao amor de Deus", em uma alusão a setores que defendem o desaparecimento do celibato na Igreja Católica.

– Todos sabemos quanto exigente é [a castidade] e o compromisso pessoal que comporta. As tentações neste domínio requerem humildade e confiança em Deus, vigilância e perseverança – lembrou Jorge Mario Bergoglio aos religiosos sul-coreanos.

Depois, o papa Francisco se encontrou com 150 representantes laicos da Igreja Católica sul-coreana, tendo-os desafiado a "ir mais além", a ajudar os pobres e a se esforçarem para que todas as pessoas possam ter a "dignidade de ganhar o pão e manter as suas famílias".

Em seu discurso, ele falou "do matrimônio" nos tempos atuais, qualificando o presente como "uma época de grande crise para a vida familiar".

Francisco iniciou na quinta-feira uma viagem de cinco dias à Coreia do Sul, a primeira que um papa faz em 25 anos àquele país, que tem 5,4 milhões de católicos, mais de 10% da população total. Hoje, antes do encontro com pessoas com mobilidade reduzida, ele beatificou 124 mártires na praça Gwanghwamun, no centro de Seul, numa cerimônia assistida por centenas de milhares de pessoas.

O papa visitou ainda um cemitério de fetos abortados ao se deslocar ao centro católico de Kkottongnae, no terceiro dia da sua visita à Coreia do Sul. Francisco passou junto ao Jardim Taeahdongsan, onde se pode ver uma estátua da Sagrada Família rodeada de centenas de cruzes brancas de madeira que pertencem àqueles que "não nasceram", tendo orado em silêncio.

Na Coreia do Sul há uma taxa elevada de abortos e, segundo os dados oficiais publicados em 2005, foram praticadas nesse ano 340.000 interrupções voluntárias de gravidez, tendo nascido apenas 440.000 crianças. A lei sul-coreana do aborto estabelece que, em caso de violação, incesto, perigo para a saúde da mãe ou doenças hereditárias há um prazo máximo de 24 semanas desde a concepção para que seja possível praticar o aborto.

A visita do papa ao país termina na segunda-feira (18)

Papa mostra preocupação com a saúde: "Sei que vou durar pouco tempo"

 

 

 O papa Francisco mencionou pela primeira vez publicamente a perspectiva de sua morte ao afirmar que não viverá por muito tempo, e reiterou que não descarta uma possível renúncia.
Durante uma coletiva de imprensa no avião que o levava da Coreia do Sul a Roma, o Papa de 77 anos, em aparente bom estado de saúde, respondeu a perguntas sobre sua popularidade e o efeito desta sobre ele.

– Eu a encaro como uma generosidade do povo de Deus. Interiormente, tento pensar em meus pecados, em meus erros, para não ficar orgulhoso, porque sei que vou durar pouco tempo. Dois ou três anos. E, depois, vou para "a Casa do Pai!"  – afirmou, em tom de brincadeira.
Esta é a primeira vez que o pontífice fala da perspectiva de sua morte. Segundo uma fonte do Vaticano, ele teria confiado aos seus íntimos que acha que ficará à frente a Igreja Católica apenas por alguns anos.
Dessa forma, é reavivada a possibilidade de uma renúncia, como a de seu antecessor, Bento XVI, em 2013. A renúncia de um Papa é uma instituição e não mais uma exceção, apesar disso não ser do gosto de alguns teólogos, afirmou Francisco, lembrando que os bispos eméritos (aposentados) eram uma exceção há 60 anos e que agora esta é uma prática habitual.
– Vocês podem me perguntar: se um dia não se sentir capaz de seguir adiante, faria a mesma coisa? Sim. Eu faria a mesma coisa. Bento XVI abriu uma porta, que é institucional – acrescentou.
Indagado sobre suas férias deste ano, o Papa disse que vai passá-las "em casa, na residência de Santa Marta, onde mora".
– Sempre tiro férias. Então mudo de ritmo. Leio coisas de que gosto, ouço música. Acima de tudo, rezo – explicou, admitindo "sofrer de alguns problemas de nervos que devem ser tratados".
– Tenho que dar mate a eles todos os dias. Uma de minhas neuroses é que sou muito caseiro (...) A última vez que tirei férias fora de Buenos Aires foi em uma comunidade jesuíta em 1975 .

Mãe solteira e seu novo companheiro estão entre casais que papa Francisco casará

 
Uma mãe solteira e o seu novo companheiro são um dos 20 casais que o papa Francisco casará no domingo (14) na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Segundo o diário italiano La Repubblica, Gabriella - que há anos foi mãe solteira de uma menina, casará com Guido, cuja união anterior foi anulada.
O casal de 50 anos foi escolhido pela diocese de Roma para integrar o grupo que Francisco casará, numa cerimônia rara para um papa. A última foi feita pelo papa João Paulo II durante o Jubileu da Família, em outubro de 2000.
“Não pensávamos que pudéssemos cumprir os requisitos dos casais católicos que as pessoas imaginam”, disse a mulher, justificando a surpresa com que recebeu a informação de que o próprio papa os casaria.
Em janeiro, o papa Francisco batizou 32 crianças, entre as quais a de um casal unidos apenas no civil.

África do Sul diz que aprecia pedido de visto de Dalai Lama

 

O Ministério das Relações Internacionais sul-africano negou que o Governo tenha recusado autorizar o Dalai Lama, líder religioso do Tibete, a visitar o país, em outubro próximo.
Cidade do Cabo vai acolher encontro de laureados com o prêmio Nobel da Paz
 O Ministério das Relações Internacionais sul-africano negou, quinta-feira (4), que o Governo tenha recusado autorizar o Dalai Lama, líder religioso do Tibete, a visitar o país, em outubro próximo.
O Dalai Lama viu ser recusada a entrada na África do Sul duas vezes nestes últimos cinco anos anos, aparentemente devido à determinação de Pretória de não perturbar a sua principal parceira comercial, a China.
O líder espiritual do Tibete foi convidado para participar na 14ª edição da cimeira mundial dos vencedores do Prémio Nobel, que terá lugar em outubro próximo na Cidade do Cabo. Esta é a primeira vez que o evento se realiza em África.
Informações não confirmadas indicaram que o Dalai Lama anulou a viagem à África do Sul por o seu  pedido de visto ter sido rejeitado.
No entanto, o porta-voz do Ministério das Relações Internacionais, Clayson Monyela, declarou que o pedido de visto está a ser examinado, portanto ele não foi recusado.
A embaixada da África do Sul na Índia "recebeu um pedido de visto do Dalai Lama. O pedido está a seguir um procedimento regular. Não houve recusa, afirmou Monyela num tweet transmitido à PANA.
O evento de três dias (13 a 15 de outubro próximo) vai prestar homenagem ao vencedor do Prémio Nobel Nelson Mandela.
Dois outros sul-africanos laureados do Prémio Nobel, o ex-Presidente Frederick W. de Klerk, que partilhou o Prémio Nobel da Paz com Mandela em 1993, e o arcebispo Desmond Tutu, participarão neste evento que contará com a presença de outros vencedores do Prémio Nobel da Paz, de delegados e  de organizações como a União Europeia (UE) e as Nações Unidas.
O Prémio Nobel da Paz é um dos cinco Prémios Nobel criados pelo industrial, inventor e fabricante de armamento sueco Alfred Nobel, bem como os Prémios de Química, de Física, de Fisiologia ou de Medicina e de Literatura.

Dalai Lama diz que não precisa de sucessor

 


 O Dalai Lama afirmou a um jornal alemão que deve ser o último líder espiritual tibetano, pondo fim assim a uma tradição de vários séculos.
"Tivemos um Dalai Lama durante quase cinco séculos. Atualmente o 14º Dalai Lama é muito popular. Vamos terminar com um Dalai Lama popular", declarou ao jornal Welt am Sonntag.
"Se houver um Dalai Lama fraco, isso só desonrará o Dalai Lama", acrescentou, rindo, segundo a tradução em inglês da entrevista.
"O budismo tibetano depende de um indivíduo. Temos estruturas muito boas em termos organizacionais com monges e estudiosos bem preparados", acrescentou o Prêmio Nobel da Paz de 79 anos.
O Dalai Lama havia anunciado em 2011 que abandonaria seu cargo político de líder do movimento dos tibetanos no exílio, essencialmente simbólico.
Designado Dalai Lama quando tinha três anos, já considerava estar aposentado em 2001, ano em que foi eleito um primeiro-ministro do governo no exílio pela primeira vez.
Na mesma entrevista, o Dalai Lama chamou o presidente russo Vladimir Putin de egocêntrico e atribuiu a ele uma vontade de "reconstruir o Muro de Berlim" com o atual conflito no leste da Ucrânia.
"Sua atitude é: 'eu, eu, eu'", afirmou o líder espiritual tibetano na longa entrevista, na qual recordou que o dirigente russo foi presidente e primeiro-ministro antes de voltar à chefatura de Estado.
"É demais. É muito egocêntrico", considerou o Prêmio Nobel da Paz, de visita a Hamburgo (norte da Alemanha).
"Nós nos acostumamos com o fato de que o Muro de Berlim caiu. Agora o presidente Putin parece querer reconstruí-lo. Mas agindo assim, prejudica seu país. O isolamento é um suicídio para a Rússia", acrescentou.
O Dalai Lama também assegurou que China e Rússia representam situações diferentes. "A China quer fazer parte do sistema político mundial e está pronta para aceitar as regras internacionais em longo prazo".
"Tenho a impressão de que isso não conta para a Rússia ou para o presidente Putin nesse momento", concluiu.

Ministro da Defesa da Malásia em Moscovo para discutir acidente

 

  O ministro da Defesa da Malásia chegou hoje a Moscovo para conversações sobre o acidente do MH17, um dia depois da divulgação do relatório preliminar sobre o Boeing da Malaysia Airlines que caiu Ucrânia com 298 pessoas a bordo.
"Acabado de chegar a Moscovo: mais um longo dia de reencontros", escreveu Hishammuddin Hussein na sua conta no Twitter.
O ministro da Defesa malaio vai reunir-se com o seu homólogo russo, Sergei Shoigu, e altos quadros da diplomacia russa, disse uma porta-voz da embaixada da Malásia em Moscovo.
"Esta visita vai durar menos de um dia", afirmou a mesma responsável, em declarações  sob a condição de anonimato.
Hishammuddin Hussein, que esteve em Kiev na terça-feira, deverá seguir depois de Moscovo para Amesterdão, segundo a mesma fonte.
Segundo um relatório preliminar do acidente, divulgado na terça-feira na Holanda, o avião da Malaysia Airlines, que se despenhou na Ucrânia, partiu-se em vários bocados durante o voo depois de ter sido atingido por numerosos objetos a alta velocidade.
"O voo MH17, operado pela Malaysia Airlines, partiu-se no ar, provavelmente em resultado de danos estruturais causados por um grande número de objetos de alta energia que penetraram o avião vindos do exterior", lê-se no relatório sobre o desastre que matou 298 pessoas, a maioria das quais de nacionalidade holandesa.
O documento de 34 páginas, divulgado quase dois meses depois de o voo MH17 ter caído na Ucrânia, também afirma que o Boeing 777-200 estava em boas condições para voar, era operado por uma "tripulação qualificada e experiente" e "não havia problemas técnicos".
O Boeing explodiu no ar por cima da Ucrânia quando fazia a ligação entre Amsterdão e Kuala Lumpur no dia 17 de julho, matando todos os passageiros e tripulantes, dos quais 193 holandeses.
Kiev e as principais potências ocidentais acusaram os separatistas pró-russos de terem abatido o avião com um míssil fornecido por Moscovo, mas o Governo de Vladimir Putin nega qualquer envolvimento direto e culpa as forças governamentais pelo ataque.

Primeiro-ministro da Malásia cobra empenho na investigação de queda do avião

 

  O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, cobrou nesta terça-feira que todas as partes envolvidas ajudem a esclarecer o que aconteceu com o avião que caiu no leste da Ucrânia em julho, com a conclusão do relatório final, e ainda reivindicou acesso ao local do acidente.
"O relatório preliminar sugere que 'objetos' penetraram na aeronave e causaram que ele se partisse no ar", afirmou o chefe de estado em comunicado publicado em seu blog.
"Isso levanta forte suspeita de que um míssil terra-ar derrubou o (voo) MH17, mas é preciso mais trabalho de investigação antes de poder ter certeza. Cobro que todas as partes colaborem", completou Najib.
O acidente com o avião da Malaysia Airlines deixou 298 mortos entre passageiros e tripulantes. A aeronave caiu em uma região da Ucrânia controlada por separatistas pró-Rússia.
"É da maior importância que equipes de investigação tenham acesso completo ao lugar do acidente para poder recolher todos os restos mortais, completar a investigação e conhecer a verdade", escreveu o primeiro-ministro.
O relatório preliminar divulgado hoje pela junta de segurança holandesa aponta "para uma causa externa do acidente", concretamente ao lançamento de projéteis desde o exterior.

Austrália eleva nível de alerta terrorista para alto pela primeira vez em 10 anos

 


A Austrália elevou esta sexta-feira o nível de alerta terrorista de “médio” para “alto” pela primeira vez em dez anos. À luz do sistema australiano, o nível “alto” aponta como sendo “provável” a ocorrência de um atentado terrorista.
“Há pessoas com a intenção e a capacidade de planear ataques na Austrália”, disse o primeiro-ministro, Tony Abbott, em conferência de imprensa. Esta semana, o chefe dos Serviços Secretos australianos, David Irvine, tinha indicado que Camberra estava a “ponderar seriamente” a possibilidade de elevar o alerta para o nível máximo.
A participação de tropas australianas em missões de abastecimento de armas e munições às forças que lutam contra os jihadistas no norte do Iraque e na Síria e os receios relativamente ao regresso de extremistas nascidos na Austrália ou com passaporte do país que combatem nas fileiras do Estado Islâmico (EI) foram duas das razões então invocadas pelo chefe da Organização de Segurança e Informação Australiana.
Segundo as estimativas de Camberra, participam em combates na Síria e no Iraque mais de 160 australianos, dos quais pelo menos 20 conseguiram regressar ao país, cuja legislação prevê penas de até 20 anos de prisão para cidadãos que se envolvem em conflitos armados no estrangeiro.

Burger King recebe milhares de assinaturas contra transferência ao Canadá



 


 Uma organização civil entregou nesta quinta-feira em Miami milhares de assinaturas à rede de fast-food Burger King para advertir que, ao transferir suas operações para o Canadá, põe em risco postos de trabalho nos Estados Unidos.
"Estamos entregando 72.000 assinaturas de cidadãos americanos que estão pedindo à corporação Burger King que não transfira suas operações para o Canadá fugindo dos impostos nos Estados Unidos", disse a jornalistas Carlos Pereira, da organização Democracy for America.
O Burger King, com sede em Miami, Flórida (sudeste dos EUA), anunciou no fim de agosto a compra da rede canadense especializada em café Tim Hortons, para criar a terceira maior empresa do setor, que terá sua sede no Canadá. Com a aquisição, a empresa ficará atrás apenas do McDonald's e da Yum!, dona das redes Pizza Hut, Taco Bell e Kentucky Fried Chicken (KFC). O objetivo da operação seria ter uma carga tributária menor.
A estratégia desencadeou fortes críticas em Miami à icônica rede de fast-food americana, adquirida em 2010 pelo fundo de investimentos brasileiro 3G Capital.
"Isto causaria um grande dano à economia americana. Causaria um grande dano a alguns empregos nos Estados Unidos e, com certeza, não querer pagar os impostos também não é o mais saudável para a nação", disse o representante da organização e ex-pré-candidato presidencial democrata Howard Dean.
Uma porta-voz do Burger King recebeu o documento com as assinaturas e minimizou os temores relacionados à fusão com a Tim Hortons.
"Nós vamos continuar pagando os impostos locais, estaduais e federais como sempre fizemos, junto com nossos franquiados, que são donos de quase 100% de nossos restaurantes, e que continuarão dando empregos aos milhares de empregados que temos de costa a costa", disse Andrea Tejada, diretora de assuntos comunitários do Burger King.
Pereira disse que a transferência do Burger King teria um impacto particularmente forte no sul da Flórida, onde ele faz campanha por um assento na Câmara de Representantes estadual.
Enquanto Washington não descarta uma lei para evitar que as empresas se transfiram para países com menores cargas tributárias, campanhas por um boicote ao Burger King estão sendo feitas nas redes sociais.

Príncipe Nicholas, o Triathlon Desafio Mamaia


 

 

 




Sábado, 6 de setembro, 2014, HRH Príncipe Nicolau da Romênia participou da maior competição de esporte de massa na Europa Oriental e nos Balcãs, Triathlon Desafio Mamaia.
Príncipe Nicolau viajou ciclovia de 20 quilômetros. Junto com HRH competiu Associação representantes Old Court, a senhora Maria Desmirean a amostra de 5 km de corrida e Sr. Alex Moisés, a amostra de 750 metros de natação.
Domingo, 7 de setembro, 2014, Sua Alteza Real, entregou os prêmios aos triatletas mais rápidos.
Triathlon Desafio Mamaia estava no sexto ano e reuniu novecentos participantes, apaixonados por natação, ciclismo e corrida.
Nesta ocasião, o príncipe Nicholas ea Associação de Corte Velho, sob o Alto Patrocínio de Sua Alteza Real lançou o "moto infância Books". O projeto é um passeio de bicicleta de caridade em que representantes das comunidades locais vai continuar a moto, juntamente com o príncipe Nicholas, em mais de 10 municípios em Sighet para Constanta.
O evento terá início em abril do próximo ano e tem como objectivo angariar fundos para promover a leitura entre crianças de meios desfavorecidos na Roménia.
"Livros Infância" é um programa nacional implantado pela leitura Tribunal Velha e representa uma solução para os principais problemas das crianças com idade entre 8 e 14 anos, na Roménia: o analfabetismo ea dificuldade em compreender o texto.

Princesa casal visitou Umeå2014

 

Quinta-feira 11 de setembro Crown Princess casal visitou Umeå 2014 Capital Europeia da Cultura.
O Crown Princess é patrono do ano Cultura em 2014 e visitou Umeå2014 link externo, abre em uma nova janela no início deste ano, quando 

Princesa casal visitou Umeå2014

Quinta-feira 11 de setembro Crown Princess casal visitou Umeå 2014 Capital Europeia da Cultura.
O Crown Princess é patrono do ano Cultura em 2014 e visitou Umeå2014 link externo, abre em uma nova janela no início deste ano, quando Crown Princess abriu ano Cultura.
Dia em Umeå começou com uma visita a Galleri Andersson / Sandström link externo, abre em uma nova janela e Umedalens parque de esculturas. A princesa eo príncipe Daniel foi recebido por autoridades galeria Stefan Andersson e Sara Sandström Nilsson e Fredrik Lindegren, diretor artístico Umeå em 2014.
Na galeria, a exposição vi o Crown Princess: "Vermelho, Amarelo e Azul", com obras de Sean Scully, Cris Gianakos e Peter Hahne.
Então, guiado Ivar Torneus, o ex. Professor de História da Arte na Universidade de Umeå, The Crown através do parque de esculturas.
Em andando por Umedalens parque de esculturas. Foto: Kungahuset.se
A primeira exposição em Umedalens parque de esculturas link externo, abre em uma nova janela foi organizada no Verão de 1994 e, desde então, 190 artistas expostos no parque e 44 esculturas foram adicionados à coleção permanente. Balticgruppen, usando Gallery Sandstrom Andersson, comprado em 1987, o hospital psiquiátrico abandonado Umedalen que consistia em cerca de vinte casa de pedra com cerca parque.
Após o parque de esculturas, A Princesa eo príncipe Daniel Guitarra Museu em Umeå link externo, abre em uma nova janela . Umeå irmãos Samuel e Michael Ahden tem uma das maiores coleções privadas do mundo de guitarras. Os irmãos mostraram Crown Princess em torno da exposição experimental e interativa com uma coleção exclusiva de guitarras, baixos, amplificadores e adereços musicais. Há cerca de 500 itens no local.
Na Guitarra museu trava centenas de guitarras raras dos anos 1950 e 60. Samuel e Michael Ahden comprou sua primeira guitarra em meados dos anos 1970. Foto: Calle Lindstrom / Stella Pictures
O almoço foi servido na residência do governador Magdalena Andersson como anfitrião.
A tarde começou com uma visita ao IKSU Sports / Colégio Sports link externo, abre em uma nova janela na Universidade de Umeå, onde Crown Princess foi recebido pelo diretor de esportes likes Margareta Eriksson-Lif. Crown Princess tem que saber mais sobre a formação de estudantes de desporto de elite e ver, incluindo salas de vôlei de praia, ginásio e laboratório de esportes. A princesa também se reuniu estudantes futebolista Emmelie Konradsson em Umeå IK e internacionais, Erik Blomgren, orientista ski e da seleção, e Mia Eriksson, esquiadores de cross country, medalhista na recente comprimento-SM.
O dia terminou em Umeå em Ersängsskolan onde Crown Princess teve de tomar parte dos negócios da El Sistema. El Sistema em Umeå link externo, abre em uma nova janela é uma colaboração entre Umeå Escola de Música, cinco escolas de ensino fundamental e Norrlandsoperan. El Sistema é um modelo para o coral da escola e orquestra com a música como ferramenta para o desenvolvimento social e humano.
O Polar Louvado El Sistema educação musical, onde a música é usada como uma ferramenta para o desenvolvimento social e humano das crianças 
O diretor de Ersängsskolan Marie Aspfors guiada Crown Princess durante a sua visita. A princesa eo príncipe Daniel, em seguida, viu quando os filhos no Ano 1 foram praticar canto e ritmo, e quando o grau 4 tinha ensino orquestra.
Crown Princess Foundation link externo, abre em uma nova janela contribuiu para os negócios da El Sistema desde 2011.

Capital Europeia da Cultura

Desde 1985, a UE designou Capital Europeia da Cultura. Umeå e de Riga Capital Europeia da Cultura 2014 link externo . Quarta 17 de setembro visita cultura Crown Princess capital, Riga.
Dia em Umeå começou com uma visita a Galleri Andersson / Sandström link externo, abre em uma nova janela e Umedalens parque de esculturas. A princesa eo príncipe Daniel foi recebido por autoridades galeria Stefan Andersson e Sara Sandström Nilsson e Fredrik Lindegren, diretor artístico Umeå em 2014.
Na galeria, a exposição vi o Crown Princess: "Vermelho, Amarelo e Azul", com obras de Sean Scully, Cris Gianakos e Peter Hahne.
Então, guiado Ivar Torneus, o ex. Professor de História da Arte na Universidade de Umeå, The Crown através do parque de esculturas.
Em andando por Umedalens parque de esculturas. Foto: Kungahuset.se
A primeira exposição em Umedalens parque de esculturas link externo, abre em uma nova janela foi organizada no Verão de 1994 e, desde então, 190 artistas expostos no parque e 44 esculturas foram adicionados à coleção permanente. Balticgruppen, usando Gallery Sandstrom Andersson, comprado em 1987, o hospital psiquiátrico abandonado Umedalen que consistia em cerca de vinte casa de pedra com cerca parque.
Após o parque de esculturas, A Princesa eo príncipe Daniel Guitarra Museu em Umeå link externo, abre em uma nova janela . Umeå irmãos Samuel e Michael Ahden tem uma das maiores coleções privadas do mundo de guitarras. Os irmãos mostraram Crown Princess em torno da exposição experimental e interativa com uma coleção exclusiva de guitarras, baixos, amplificadores e adereços musicais. Há cerca de 500 itens no local.
Na Guitarra museu trava centenas de guitarras raras dos anos 1950 e 60. Samuel e Michael Ahden comprou sua primeira guitarra em meados dos anos 1970. Foto: Calle Lindstrom / Stella Pictures
O almoço foi servido na residência do governador Magdalena Andersson como anfitrião.
A tarde começou com uma visita ao IKSU Sports / Colégio Sports link externo, abre em uma nova janela na Universidade de Umeå, onde Crown Princess foi recebido pelo diretor de esportes likes Margareta Eriksson-Lif. Crown Princess tem que saber mais sobre a formação de estudantes de desporto de elite e ver, incluindo salas de vôlei de praia, ginásio e laboratório de esportes. A princesa também se reuniu estudantes futebolista Emmelie Konradsson em Umeå IK e internacionais, Erik Blomgren, orientista ski e da seleção, e Mia Eriksson, esquiadores de cross country, medalhista na recente comprimento-SM.
O dia terminou em Umeå em Ersängsskolan onde Crown Princess teve de tomar parte dos negócios da El Sistema. El Sistema em Umeå link externo, abre em uma nova janela é uma colaboração entre Umeå Escola de Música, cinco escolas de ensino fundamental e Norrlandsoperan. El Sistema é um modelo para o coral da escola e orquestra com a música como ferramenta para o desenvolvimento social e humano.
O Polar Louvado El Sistema educação musical, onde a música é usada como uma ferramenta para o desenvolvimento social e humano das crianças. Foto: Kungahuset.se
O diretor de Ersängsskolan Marie Aspfors guiada Crown Princess durante a sua visita. A princesa eo príncipe Daniel, em seguida, viu quando os filhos no Ano 1 foram praticar canto e ritmo, e quando o grau 4 tinha ensino orquestra.
Crown Princess Foundation link externo, abre em uma nova janela contribuiu para os negócios da El Sistema desde 2011.

Capital Europeia da Cultura

Desde 1985, a UE designou Capital Europeia da Cultura. Umeå e de Riga Capital Europeia da Cultura 2014 link externo . Quarta 17 de setembro visita cultura Crown Princess capital, Riga.

Rei sueco visitou Gripsholm e Rosersberg

 

Quarta-feira, 10 de setembro Rei visitou Castelo Gripsholm e Roserbergs castelo para aprender sobre o negócio e ouvir sobre os planos para o próximo ano. Os castelos são dois dos dez palácio real estão abertos aos visitantes.
O dia começou no Castelo de Gripsholm em Mariefred localizado no município Straengnaes. O castelo foi construído em 1500 por iniciativa do rei Gustav Vasa e há agora uma coleção exclusiva de mobiliário e artes decorativas. O castelo também é conhecido internacionalmente por sua grande coleção de retratos - coleção retrato nacional sueca.
O rei caminhou ao redor do castelo, juntamente com, entre outros, Claes-Goran Heden, castelão e gerente de Gripsholm Castle, e Timmy Cox, diretor superintendente do palácio no comando das atividades públicas do castelo.
Durante o passeio pelo castelo foram discutidos, incluindo um projeto de iluminação que, quando completo vai iluminar os quartos, e objetos de arte de uma maneira melhor do que hoje. King também tem que ver o resultado das medidas de melhoria da protecção e segurança contra incêndio.
O teatro Castelo Gripsholm, teatro de Gustav III link externo , Falou sobre como usar o teatro para uma maior amplitude. Gripsholm parte de uma rede internacional de teatros históricos. Eles trocam conhecimentos e ideias como usar os teatros sem ter que reconstruir e modernizar.
O rei viu a exposição fotográfica Limitless com retratos de suecos que estão ativos ou atenção fora da Suécia. A exposição é no Castelo de Gripsholm até 30 de setembro.
Mesmo Carl Fredrik Reuterswärd exposição Comeback , produzido por Grafikens Casa em colaboração com a gestão de Castelo Gripsholm continuará até o final de setembro. Grafikens Casa galeria de arte - que estava no Gripsholm Kungsladugårdsgatan - queimada até o chão em março. Por c / o fígado operações Grafikens Casas em, em novos lugares e em novos contextos.
Uma vez que o fogo destruiu totalmente Grafikens Casa vive o negócio ainda mais em c / o exposições. O rei viu uma dessas exposições com obras de Carl Fredrik Reuterswärd mostrados no Castelo de Gripsholm. Foto: Kungahuset.se
Na manhã em Gripsholm terminou em Crown Cozinha, um ambiente de cozinha antiga único, localizado no pátio exterior do castelo, onde, O Rei ouviu falar sobre as atividades do programa próximas, como shows, palestras e veados safari.
Em seguida, continuou a castelo Roserberg em Sigtuna.
A estadia começou com um almoço no castelo Roserberg hotel. Então o rei deu a volta ao castelo, juntamente com, entre outros Stefan Wirtén, castelão e gerente de Rosersbergs Castle, Morgan Gerle, primeiro superintendente castelo com a responsabilidade de, entre outras coisas, por suas atividades públicas, eo castelo arquiteto Eva Göransson.
Roserberg castelo capela. Foto: Kungahuset.se
Rosersberg é algo de uma jóia "desconhecido". Os quartos são quase intocado desde a época 1795-1860, com interiores e coleções bem preservadas. O Rei ouviu falar sobre o esforço para aumentar a conscientização sobre o castelo e para aumentar a sua disponibilidade, entre outros, os visitantes podem agora passear pelos corredores por conta própria enquanto espera para a visita guiada. Hoje é também uma ponte para os visitantes que chegam de barco. Cada vez mais conscientes de que se pode reservar Roserberg castelo capela para casamentos, mostra o número crescente de casais que se casam aqui.
Escritório do rei Karl XIII no castelo Roserberg. Foto: Kungahuset.se
Paulina Landin, palácio jardineiro, e responsável pela gestão do parque me disse durante uma caminhada no parque do castelo de planos para restaurar partes do jardim barroco francês. Ela também revelou que o trabalho em curso de manutenção e säkerhetsbeskära árvores no parque. Através do seu trabalho, as velhas árvores Linden vida útil prolongada.
Castelos Gardener Paulina Landin mostra o trabalho atual para manutenção e säkerhetsbeskära árvores no parque. Foto: Kungahuset.se
A turnê do parque terminou com o rei inspecionou o pomar de maçã. No ano passado, plantou 50 árvores de maçã. É um primeiro passo na reconstrução da horta e frutas, que foi construído em 1700 pelo duque Charles e sua esposa Hedvig Elisabeth Charlotta.

"Mares Sustentáveis" Crown Princess no seminário

 

Quarta-feira 10 de setembro, a Princesa Coroa no coroas Brig Tre eo Seminário do Mar Báltico Sustentável em Kastellholmen em Estocolmo.
Durante a sessão da manhã levantou questões sobre eutrofização e pescas e na parte da tarde conversando painéis de especialistas ao redor químicos e pássaro vida no mar Báltico. O seminário destacou que o Mar Báltico é um dos mares mais poluídos e destacou a importância de que todos nós temos a responsabilidade de ser capaz de reverter a tendência.
O seminário, que foi realizada pelo quarto ano consecutivo em Kolskjulet em Kastellholmen, organizado pelo Brig Tre coroas.
As Sustainable Seas link externo reúne atores da academia, indústria, governo e ONGs, com vista a salvar o Mar Báltico. Brig Tre coroas tem um papel importante ao tomar a iniciativa de aumentar a cooperação entre os diferentes intervenientes, para conduzir as forças interdisciplinares e decisores influência.