terça-feira, 2 de setembro de 2014

Loja de bricolagem Bauhaus abre no Luxemburgo em 2015

 

 
 
A construção da loja começa no início de Setembro e a abertura está prevista para um ano depois, em Setembro de 2015. A loja vai criar 140 empregos
O Conselho Comunal de Mamer, reunido na quinta-feira, aprovou a autorização de construção da loja, por unanimidade.
A filial do grupo Bauhaus vai ser um concorrente directo às lojas das marcas Hornbach, Bâtiself ou Hela.
A empresa Bauhaus foi fundada em 1960, em Mannheim, na Alemanha, por Heinz-Georg Baus. Actualmente, o grupo está presente em 17 países, conta 230 filiais e mais de 16 mil trabalhadores.

"Queremos evitar que grupos como o Ikea se instalem do outro lado da fronteira"

"Queremos evitar um segundo 'caso Ikea', em que um grande grupo internacional não se instala no Luxemburgo, mas vai abrir uma loja logo atrás da fronteira", justificou o burgomestre de Mamer, Gilles Roth, referindo-se à loja Ikea de Sterpenich.
Recorde-se que, há cerca de dez anos, prevendo que a autorização de construir uma loja no Luxemburgo fosse recusada, o grupo sueco viria a abrir em 2005 a loja em Arlon-Sterpenich, quase em cima da fronteira luxemburguesa.
Segundo o então ministro Fernand Boden (titular das pastas da Agricultura, Viticultura, Desenvolvimento Rural, Classes Médias, Turismo e Habitação entre 1995 e 2009), o Governo luxemburguês nunca chegou a receber um pedido do Ikea para se instalar no Luxemburgo.

Moratória em vigor até 2006 afastou muitas marcas do país

Na altura, estava em vigor no Grão-Ducado, desde 1997 (o Auchan-Kirchberg abriu em Dezembro de 1996) uma moratória que impedia "a concentração excessiva de grandes superfícies comerciais, de modo a favorecer o desenvolvimento das lojas de pequenas e médias dimensões, mais próximas do consumidor".
É por essa razão também que tantas lojas de grandes marcas internacionais acusaram durantes anos o Luxemburgo de fomentar um proteccionismo contraditório com o espírito da UE, e decidiram instalar-se perto do Grão-Ducado, mas do outro lado da fronteira francesa, belga ou alemã.
Cerca de 25 a 30% dos residentes no Luxemburgo recorrem a lojas do outro lado da fronteira para as suas compras diárias, segundo o Ministério da Economia.
A moratória expirou em 2006 e não foi renovada, pelo que a partir dessa data grandes marcas que até aí não tinham conseguido entrar no Grão-Ducado voltaram a interessar-se pelo Luxemburgo.
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