sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ministro da Defesa da Malásia em Moscovo para discutir acidente

 

  O ministro da Defesa da Malásia chegou hoje a Moscovo para conversações sobre o acidente do MH17, um dia depois da divulgação do relatório preliminar sobre o Boeing da Malaysia Airlines que caiu Ucrânia com 298 pessoas a bordo.
"Acabado de chegar a Moscovo: mais um longo dia de reencontros", escreveu Hishammuddin Hussein na sua conta no Twitter.
O ministro da Defesa malaio vai reunir-se com o seu homólogo russo, Sergei Shoigu, e altos quadros da diplomacia russa, disse uma porta-voz da embaixada da Malásia em Moscovo.
"Esta visita vai durar menos de um dia", afirmou a mesma responsável, em declarações  sob a condição de anonimato.
Hishammuddin Hussein, que esteve em Kiev na terça-feira, deverá seguir depois de Moscovo para Amesterdão, segundo a mesma fonte.
Segundo um relatório preliminar do acidente, divulgado na terça-feira na Holanda, o avião da Malaysia Airlines, que se despenhou na Ucrânia, partiu-se em vários bocados durante o voo depois de ter sido atingido por numerosos objetos a alta velocidade.
"O voo MH17, operado pela Malaysia Airlines, partiu-se no ar, provavelmente em resultado de danos estruturais causados por um grande número de objetos de alta energia que penetraram o avião vindos do exterior", lê-se no relatório sobre o desastre que matou 298 pessoas, a maioria das quais de nacionalidade holandesa.
O documento de 34 páginas, divulgado quase dois meses depois de o voo MH17 ter caído na Ucrânia, também afirma que o Boeing 777-200 estava em boas condições para voar, era operado por uma "tripulação qualificada e experiente" e "não havia problemas técnicos".
O Boeing explodiu no ar por cima da Ucrânia quando fazia a ligação entre Amsterdão e Kuala Lumpur no dia 17 de julho, matando todos os passageiros e tripulantes, dos quais 193 holandeses.
Kiev e as principais potências ocidentais acusaram os separatistas pró-russos de terem abatido o avião com um míssil fornecido por Moscovo, mas o Governo de Vladimir Putin nega qualquer envolvimento direto e culpa as forças governamentais pelo ataque.

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