quarta-feira, 19 de março de 2014

Chefe do Governo do Luxemburgo visita território cabo-verdiano

 
 
O primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, inicia, segunda-feira ao final da tarde, uma visita de dois dias a Cabo Verde, destinada a reavaliar a cooperação entre ambos os estados e preparar o próximo Programa Indicativo de Cooperação (PIC).

Esta é a primeira ação oficial no estrangeiro do novo chefe do executivo do Grão-Ducado, facto que foi aliás destacado pelo homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, para realçar a «excelência» das relações entre os dois países.

Em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro de Cabo Verde salienta que, durante a visita, será inaugurada, na terça-feira, a Escola Secundária de Ponta Verde, na ilha do Fogo, a qual foi erguida com ajuda luxemburguesa.

«A infra - estrutura, considerada a ´jóia da coroa´ da educação na ilha do vulcão, é um dos maiores liceus construídos no país, em termos de tamanho e capacidade, como em qualidade», lê-se no documento.

A Escola de Hotelaria e Turismo, localizada na Cidade da Praia, é apontada como sendo outro exemplo da parceria estabelecida entre Cabo Verde e o Luxemburgo. Aliás, este foi mesmo o local escolhido por José Maria Neves para realizar o jantar de despedida de Xavier Bettel.

Primeiro-ministro do Luxemburgo visita Portugal


 


 
O primeiro-ministro do Luxemburgo vai estar na segunda-feira em Portugal para uma visita considerada "prioritária" pelo governante, que visita também Cabo Verde a 03 e 04 de março, disse à Lusa fonte do gabinete de Xavier Bettel.
"Era um desejo pessoal do primeiro-ministro visitar Portugal assim que possível, por causa da comunidade portuguesa no Luxemburgo, que representa 17% da população, e é um sinal de reconhecimento também para os portugueses que vivem no país", explicou o assessor do primeiro-ministro, Paul Konsbruck, sublinhando que Portugal será um dos primeiros países visitados pelo governante desde que tomou posse, em Dezembro, depois dos países vizinhos do Benelux e de Eslovénia e Áustria.
Nesta primeira visita a Portugal, Xavier Bettel faz-se acompanhar pelo ministro da Justiça, o luso-descendente Félix Braz.
Filho de imigrantes algarvios, de 47 anos, Félix Braz é o primeiro governante de origem portuguesa no Grão-Ducado, depois de ter sido o primeiro e, até hoje, o único deputado de origem lusa no país.
A delegação luxemburguesa tem encontros com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e com a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves.
O Presidente da República, Cavaco Silva, também vai receber o primeiro-ministro do Luxemburgo e o ministro da Justiça, que aliás condecorou em 2006 com
a Medalha de Comendador da Ordem de Mérito.
O luso-descendente do partido Os Verdes, que integra o governo de coligação formado pelo Partido Liberal de Bettel, socialistas e ecologistas, vai estar ainda com a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.
Xavier Bettel, burgomestre da cidade do Luxemburgo antes de formar governo, encontra-se também com o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, cumprindo "um desejo pessoal de conhecer os presidentes da Câmara das cidades que visita", disse à Lusa o assessor do governante.
Na agenda da delegação luxemburguesa estão "as relações bilaterais e os principais temas da actualidade política europeia e internacional, incluindo a preparação do Conselho Europeu, agendado para 20 e 21 de Março", segundo o programa da visita.
Ainda na segunda-feira, o primeiro-ministro do Luxemburgo viaja de Lisboa para Cabo Verde, "um dos países prioritários da cooperação luxemburguesa", onde efetua uma visita de trabalho a 03 e 04 de março, confirmou à Lusa o gabinete do governante.
Em Cabo Verde, onde se desloca com o ministro da Cooperação e da Acção Humanitária do Luxemburgo, Romain Schneider, o primeiro-ministro luxemburguês vai encontrar-se com José Maria Neves, tendo ainda a delegação luxemburguesa encontros com o ministro das Relações Exteriores, Jorge Borges, e com a ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Janira Almada.
O programa da visita inclui a inauguração da Escola Secundária de Ponta Verde, financiada pela Cooperação luxemburguesa.

Contas e patrimônio de 20 ucranianos não poderão ser movimentados na Suíça, Áustria e principado de Liechtenstein

 

Suíça, Áustria e o principado de Liechtenstein decidiram, nesta sexta-feira (28), congelar os bens e as contas de 20 ucranianos, incluindo o presidente deposto Viktor Yanukovych e seu filho, depois que o novo governo da Ucrânia anunciou que quantias bilionárias desapareceram do Tesouro do país.

 
Documentos com números das contas pessoais do ex-líder da Ucrânia foram encontrados em rio

 
Os três países europeus não revelaram qual é o valor congelado. A União Europeia já havia definido medidas semelhantes na semana passada, mas ainda não as executou. Na última quinta-feira (27), o novo primeiro-ministro ucraniano, Arseny Yatsenyuk, acusou Yanukovych de ter limpado os cofres públicos, e disse que créditos de 37 bilhões de dólares desapareceram. Nos últimos três anos, 70 bilhões de dólares haviam desaparecido de contas no exterior, acrescentou.
O governo suíço determinou o congelamento dos bens de 20 ucranianos, incluindo o ex-presidente e seu filho Oleksander, segundo a Finma, órgão de fiscalização do mercado financeiro suíço. As autoridades disseram que o congelamento entraria em vigor ao meio-dia de sexta-feira. Promotores de Genebra anunciaram a abertura de uma investigação contra Yanukovych e seu filho por suspeita de lavagem de dinheiro.
Em nota, eles disseram que o promotor Yves Bertossa e policiais realizaram buscas numa empresa pertencente a Oleksander, na manhã de quinta-feira, apreendendo alguns documentos.
A Áustria disse que vai congelar contas bancárias de 18 ucranianos como medida preventiva, até que as sanções da União Europeia entrem em vigor. A chancelaria do país disse que a decisão foi tomada a pedido de Kiev.

Manifestantes cercam sede do governo na Tailândia

 
Milhares de manifestantes, que exigem há vários meses a renúncia da primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra, cercavam nesta segunda-feira (17) a sede do governo, apesar de uma recente operação policial para desalojar a região.

"Yingluck não terá nenhuma possibilidade de voltar a trabalhar na Casa de Governo", afirmou Suthep Thaugsuban, líder do movimento, objeto de uma ordem de prisão por insurreição. "Não permitiremos que o governo retorne a suas funções", completou.

Os manifestantes começaram a construir um muro de cimento diante das grades do complexo governamental, onde Yingluck e seus ministros não conseguem reunir-se há dois meses. A manifestação também inclui agricultores e produtores rurais, que reclamam da alta do preço do arroz e das dificuldades econômicas no país.

Na sexta-feira (14), centenas de policiais desalojaram a área ao redor da Casa de Governo. Mas depois da intervenção, que aconteceu sem confrontos ou detenções, os militantes retornaram para reconstruir suas barricadas de pneus e sacos de areia.


Crises políticas

Os manifestantes - que registraram uma queda considerável no número de integrantes nas últimas semanas - exigem há três meses a saída de Yingluck e o fim da influência de seu irmão Thaksin, ex-premiê destituído por um golpe de Estado em 2006 e acusado de dirigir o país do exílio.

Desde o golpe de Estado de 2006, a Tailândia é cenário de reiteradas crises políticas, com manifestações sucessivas de partidários e inimigos de Thaksin.

As massas rurais e urbanas desfavorecidas do norte e nordeste são leais a Thaksin, enquanto as elites de Bangcoc o consideram uma ameaça para a monarquia.

As eleições legislativas antecipadas de 2 de fevereiro não conseguiram tirar o país da crise.

Os manifestantes, que desejam a substituição do governo por um "conselho do povo" não eleito, perturbaram as eleições, ainda sem resultados anunciados, à espera de outras duas novas jornadas de votação previstas para abril.

ONGs pedem que GP do Bahrein de F1 seja cancelado


 


Eles pedem o cancelamento, pois o governo local «usa o desporte como pretexto para aumentar a repressão sistemática que pratica contra manifestantes, jornalistas e defensores dos direitos humanos».
O pedido foi enviado no dia 14 de Janeiro e foi endereçado ao presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt. Eles ainda não receberam nenhuma resposta oficial da entidade. 

Segundo o presidente da Bahrain Center, Nabeel Rajab, «actualmente no Bahrein existem três mil prisioneiros políticos e a FIA tem uma responsabilidade ética de salvaguardar a imagem da F1». A nota reforça também que a entidade já cancelou uma etapa da competição no país em 2011 e que em 2012, ao realizar a corrida, um manifestante foi morto pela polícia. 

Eles ainda acusam o governo de fazer ameaças à liberdade de imprensa ou ainda expulsa jornalistas, destacando os jornalistas britânicos que foram expulsos em 2012 e 2013.
A monarquia sunita que governa o Bahrein representa a minoria do país, composto por mais pessoas chiitas. Além da Bahrein Center, assinaram a nota mais seis ONGs que lutam pelos direitos humanos e pela democracia no país.

Ataque a bomba deixa três policiais mortos no Bahrein

 


Autoridades do Bahrein informaram que um ataque a bomba matou três policiais na capital Manama. O ministro do interior disse, em sua conta oficial no Twiiter, que os policiais foram mortos na segunda-feira, enquanto confrontavam manifestantes em um funeral de um jovem, que faleceu na semana passada.
Em três anos de revolta no Bahrein, um movimento de oposição xiita demanda por mais direitos políticos da monarquia sunita. Algumas facções radicais têm usado bombas em ataques contra as forças do governo. Os principais grupos de oposição condenaram o ataque da segunda-feira, dizendo que são contra todos os tipos de violência. Fonte: Associated Press.

Rei maori da Nova Zelândia se recusa a receber príncipe William

 

 

 
O rei maori, o povo nativo da Nova Zelândia, se recusou a receber o príncipe William durante sua visita em abril ao país por considerar que o tempo previsto para a recepção é insuficiente para as necessidades de protocolo, informou nesta terça-feira (4) a imprensa local.

O duque de Cambridge tinha previsto se reunir por 90 minutos com o rei Tuheitia em Turangawaewae, na Ilha do Norte, durante a viagem que o herdeiro ao trono britânico realizará no país da Oceania entre os dias 7 e 16 de abril com sua esposa Kate e seu filho, o príncipe George.

O primeiro-ministro neozelandês, John Key, lamentou a decisão da realeza maori. "Era muito mais tempo do que (William) terá em qualquer outro compromisso, mas o povo do rei Tuheitia considerou que não era suficiente e decidiu que não o receberá", disse Key em declarações divulgadas pelo jornal "New Zealand Herald".

"É uma questão sua (do povo maori) decidir o que querem, mas no final (o príncipe William) tem uma agenda muito apertada. Acreditava que (90 minutos) era bastante generoso", acrescentou Key.

A monarquia maori foi estabelecida em 1858 por várias tribos da Ilha do Norte com o objetivo de fortalecer sua unidade diante da perda de terras frente aos colonos europeus e escolher um representante que estivesse em plano de igualdade para negociar com a rainha Victoria.

O cargo não tem nenhum papel constitucional nem poderes legais na Nova Zelândia, mas seu caráter cerimonial tem uma importância simbólica reconhecida por várias tribos maori.

Tuheitia foi proclamado rei em 2006 e é o sétimo monarca da comunidade nativa neozelandesa.

Depois da Nova Zelândia, o casal real irá para a Austrália, onde fará uma visita entre os dias 16 e 25 de abril.

Esta será a primeira aparição no exterior do príncipe George, de 8 meses, que viajará junto com seu pai depois de receber a permissão da rainha Elisabeth II, devido às normas de protocolo que impedem que dois herdeiros da coroa viajem no mesmo avião.