A China advertiu aos Estados Unidos
que não é o momento de "perturbar" o mar da China meridional, zona de
várias disputas territoriais, em um comentário da agência oficial Nova
China sobre a decisão americana de remobilizar sua frota marítima no
Oceano Pacífico.
"É recomendado a alguns que não venham
perturbar estas águas", indicou a agência oficial chinesa em relação a
este espaço marítimo reivindicado pela China e, em parte, por Vietnã,
Filipinas, Taiwan, Brunei e Malásia.
"Em relação à tensão no Mar da China
meridional, alguns pretendentes, animados ou não pela nova postura dos
Estados Unidos, acenderam o fogo e avivam as chamas", afirmou a Nova
China, que ressalta o "verdadeiro desejo" de Pequim de convertê-lo em um
"Mar de Paz".
"O conceito muito supervalorizado de
'ameaça chinesa' à liberdade de navegação no Mar da China meridional é
uma pura invenção", acrescentou a agência em um comunicado.
O secretário de Defesa dos Estados
Unidos, Leon Panetta, disse neste sábado em Cingapura que os Estados
Unidos irão mobilizar a maior parte de sua força naval em direção ao
oceano Pacífico até 2020, dentro da nova estratégia militar centrada na
Ásia.
Seu discurso parecia destinado a
tranquilizar seus sócios regionais diante do papel cada vez mais
assertivo de Pequim no mar da China Meridional, rico em petróleo, onde
mantém conflitos territoriais com vários países vizinhos.
EUA
Já o secretário americano de Defesa,
Leon Panetta, disse em Cingapura que Estados Unidos e China "não têm
outra opção a não ser fortalecer sua relação militar para lidar com suas
divergências.
Um diálogo sólido sobre segurança
entre as duas potências é fundamental para a prosperidade da região
Ásia-Pacífico, disse Panetta diante de autoridades de defesa no Diálogo
de Segurança Shangri-La, uma cúpula organizada todos os anos em
Cingapura.
"Ambos compreendemos as divergências
que temos, e os conflitos, mas também compreendemos que na verdade não
nos resta outra alternativa a não ser nos envolvermos em nossa
comunicação e melhorá-la, assim como nossa relação militar", declarou.
Panetta disse ainda que os EUA
remobilizarão a maior parte de sua força naval em direção ao oceano
Pacífico até 2020, dentro de uma nova estratégia militar centrada na
Ásia.
Seu discurso parecia destinado a
tranquilizar seus sócios regionais diante do papel cada vez mais
assertivo de Pequim no mar da China Meridional, rico em petróleo, onde
mantém conflitos territoriais com vários países vizinhos. No entanto,
Panetta deixou claro que Washington se opõe a qualquer tentativa
unilateral de Pequim em favor de seus direitos no mar da China
Meridional.
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