Primeiro-Ministro do Lesotho, Pakalitha Mosisili, no poder nos
últimos 14 anos, demitiu-se Quarta-feira após o seu partido – Congresso
Democrático (DC) – não ter sido capaz de assegurar uma maioria eleitoral
necessária para formar um governo, noticiou a AIM.
Jornais sul-africanos escrevem que Mosisili esperava anunciar ainda
na mesma quarta-feira os seus planos sobre o seu futuro político, após
cinco partidos da oposição anunciarem a sua intenção de entrarem em
aliança, no que poderá ser o primeiro governo de coligação naquele
pequeno reino montanhoso totalmente rodeado pela África do Sul.
A agência sul-africana de Notícias (SAPA) revela que o Lesotho, uma
monarquia constitucional, terá assim, pela primeira vez na sua história,
uma coligação, após as eleições de sábado último terem "humilhado" o
partido de Mosisili, ao obter 48 assentos, para um Parlamento de 120
postos.
O líder do principal partido da oposção All Basotho Convention (ABC) –
(Convenção de Todos os Basutho)", Tom Thabane, afirmou que cinco
partidos irão formar uma aliança, medida que permitirá aquelas forças
políticas terem uma maioria parlamentar de 64 lugares e necessária para
formarem um governo.
Thabane disse que "partilhamos o mesmo objectivo de ver o Lesotho
numa verdadeira democracia, uma vez que os nossos partidos decidiram
entrar numa aliança."
Sendo o principal partido naquele pequeno reino da África Austral, o
DC tinha o direito de criar um Executivo, mas o seu mau desempenho
eleitoral tudo indica que passará para a oposição.
Mosisili, de 67 anos, prometeu durante a campanha eleitoral que em caso de uma derrota iria abandonar o poder.
O Congresso para a Democracia do Lesotho (LCD), o ABC, o Partido
Nacional Basotho (PNB), o Fundo Popular para a Democracia e o Partido da
Liberdade Marematlou, farão parte da presumível coligação.
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