A monarquia saudita assegurou hoje ter preso
membros de "redes terroristas" nessa capital e na cidade de Yedá, que
preparavam atentados contra as forças de segurança, cidadãos e
estrangeiros.
Os detidos, "vinculados com a organização perversa no exterior" são
seis iemenitas e dois sauditas que recrutavam pessoas para a execução de
atentados, sempre segundo o comunicado, segundo o qual duas pessoas são
procuradas para serem interrogadas.
A nota do Ministério do
Interior afirma que as investigações demonstram que os suspeitos
"estavam em uma fase avançada (de seus planos) e já haviam preparado e
testado explosivos".
Durante as investigações, o chefe da rede,
que é apenas identificado como um saudita, forneceu informações
detalhadas que permitiram a captura dos seis iemenitas, o confisco de
produtos químicos para preparar explosivos e dispositivos de detonação à
distância.
No Iêmen, que faz fronteira com o reino saudita,
opera um grupo armada que se autodenomina Al Qaeda da Península Arábica,
e cujo propósito é derrubar pela violência o governo, sendo combatida
pelas autoridades de Sana com o apoio aéreo e logístico dos Estados
Unidos.
Ainda que as autoridades sauditas exercem um estrito
controle sobre a sociedade e mal abram suas portas aos estrangeiros,
exceção feita aos peregrinos no mês sagrado islâmico do Ramadã, no país
já ocorreram vários atentados contra a família real.
O mais
recente foi a tentativa em 2009 de um suicida quem detonou uma carga
explosiva que levava presa ao corpo próximo ao ministro do Interior,
príncipe Mohamed bin Nayefse, que apenas sofreu ferimentos leves.
No reino encontram-se as cidades de Meca e Medina, os dois lugares mais
sagrados do Islã e em seu território nasceu Maomé, o profeta que criou o
Islã, a religião monoteísta com mais seguidores no mundo. |
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