Enquanto
o Brasil demonstra interesse nos sistemas de mísseis terra-ar Pantsir e
Igla, a
Malásia se prontifica em negociar novas compras de mísseis portáteis
Igla. O
anúncio foi feito pelo vice-diretor-geral da Rosoboronexport, a única
exportadora autorizada de armas do país, Víktor Komardin, durante a
exposição marítima e
aeroespacial “LIMA 2013”, na Malásia.
“O
míssil terra-ar portátil Igla-S desperta interesse especial dos clientes
estrangeiros”, disse Komardin, sobre a versão modificada do míssil Igla, que
foi projetada para lutar contra aviões
táticos, helicópteros, alvos
aéreos de pequeno porte, como mísseis de cruzeiro, e aviões não tripulados.
O
Brasil, que já comprou da Rússia alguns sistemas Igla-S, está negociando a
possibilidade de adquirir o sistema de defesa antiaérea Pantsir a fim de garantir
a segurança durante a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro,
em 2016.
Concebido
pelo centro de pesquisa e desenvolvimento de Tula, a 300 km de Moscou, o
Pantsir-C1 é capaz de atingir alvos aéreos existentes e futuros a uma distância
de 20 km e a uma altitude de 15 km.
A
vantagem brasileira nos acordos é que o país possui uma declaração de intenções
com a Rússia sobre cooperação em matéria de defesa antiaérea.
Paralelamente,
a Malásia também vem mostrando interesse em iniciar as negociações para novas
compras do Igla, depois de ajustar alguns aspectos técnicos. “Quando entregamos
mísseis Igla à Malásia, surgiu uma série de problemas decorrentes de sua
manutenção técnica. Atualmente, todos os problemas estão resolvidos”, disse
Komardin citado pela agência Ria Nóvosti.
O
contrato de entrega à Malásia de mísseis terra-ar portáteis Igla no valor de
US$ 48 milhões foi assinado em 2002. O contrato previa a entrega de várias
centenas de Igla e de lançadores portáteis de mísseis terra-ar Djiguit.
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