Putin diz que não agrada ao Ocidente uma Rússia forte
Aos olhos de Vladimir Putin, presidente russo, ao
Ocidente não agrada uma Rússia forte que defenda os seus interesses,
defendeu este domingo, numa entrevista publicada pela agência de
notícias oficial russa Tass.
O presidente acusou os países ocidentais de terem duplos critérios nas suas políticas em relação a Moscovo, e relembrou que quando o exército russo combatia os extremistas islâmicos no Cáucaso, a Rússia foi acusada de «uso desproporcionado de força» contra « lutadores pela democracia».
A propósito do conflito na Ucrânia, Putin acusou o exército ucraniano da utilização de aviação, tanques, artilharia pesada e bombas de fragmentação, sem que ninguém fale «sobre o uso desproporcionado da força».
Simultaneamente, recusou que as tensões com os países ocidentais levem as autoridades russas a isolar-se do resto do mundo com uma nova cortina de ferro, recordando que houve períodos na história em que países optaram por se isolar do mundo, e mais tarde «pagaram muito caro por isso».
Vladimir Putin lembrou que essa é uma possibilidade definida pela Constituição, o que não significa que venha a tomar essa decisão, deixando a garantia de que irá atuar « consoante o contexto geral, de como o veja» e de como se sentir na altura.
Vladimir Putin rejeitou a hipótese de que a sociedade russa esteja atualmente disposta a uma restauração da monarquia, e assegurou que a monarquia é uma « página passada da história do país».
«Basta a Rússia pôr-se de pé, fortalecer-se e declarar o seu direito a defender os seus interesses no exterior e imediatamente muda a atitude face ao Estado e aos seus dirigentes», defendeu.Para sustentar as suas informações o presidente russo recordou o ex-primeiro-ministro Boris Yeltsin, cuja dependência do álcool era, segundo Putin, conhecida e nunca teria sido obstáculo aos contactos internacionais.
«Numa primeira fase todos reagiam bem. Tudo o que Yeltsin fazia era recebido com aplausos pelo Ocidente, mas bastou que levantasse a voz em defesa da Jugoslávia para logo se tornar um alcoólico aos olhos dos ocidentais», argumentou, sublinhando que apenas se tornou inimigo do Ocidente por defender os interesses da Rússia nas Balcãs.
O presidente acusou os países ocidentais de terem duplos critérios nas suas políticas em relação a Moscovo, e relembrou que quando o exército russo combatia os extremistas islâmicos no Cáucaso, a Rússia foi acusada de «uso desproporcionado de força» contra « lutadores pela democracia».
A propósito do conflito na Ucrânia, Putin acusou o exército ucraniano da utilização de aviação, tanques, artilharia pesada e bombas de fragmentação, sem que ninguém fale «sobre o uso desproporcionado da força».
Simultaneamente, recusou que as tensões com os países ocidentais levem as autoridades russas a isolar-se do resto do mundo com uma nova cortina de ferro, recordando que houve períodos na história em que países optaram por se isolar do mundo, e mais tarde «pagaram muito caro por isso».
«Por nenhum motivo optaremos por essa via. E ninguém construirá um muro à nossa volta. É impossível», afirmou o governante.O chefe de Estado russo aproveitou ainda para esclarecer que os seus planos para o futuro não passam por uma «presidência vitalícia», apesar de não descartar apresentar-se em 2018 a uma reeleição por mais seis anos.
Vladimir Putin lembrou que essa é uma possibilidade definida pela Constituição, o que não significa que venha a tomar essa decisão, deixando a garantia de que irá atuar « consoante o contexto geral, de como o veja» e de como se sentir na altura.
Vladimir Putin rejeitou a hipótese de que a sociedade russa esteja atualmente disposta a uma restauração da monarquia, e assegurou que a monarquia é uma « página passada da história do país».
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