sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Viaje a Londres

Turismo
20 de outubro de 2013 às 14h50
Londres é a capital do Reino Unido e da Inglaterra, uma das maiores cidades da Europa e já liderou a lista das mais populosas do mundo. De uma cidade romana chamada Londinium, a capital da região administrativa romana Britannia, a metrópole acabou por se tornar o centro do império britânico, sendo a Inglaterra um país que é a quarta maior economia do mundo.
Londres tem sido um dos mais importantes centros da política e do comércio mundiais por quase dois milênios. Mas a cidade também é um dos principais destinos turísticos de toda a Europa. A atração principal de Londres, é claro, é a família real britânica e seus palácios; e não podendo se esquecer do Big Ben, o mais famoso relógio do mundo, tanto pela sua exatidão como pelo seu tamanho. Somente o seu sino pesa treze toneladas e meia e é localizado em uma das torres do parlamento inglês. Foi construído durante a gestão de Sir Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra em 1859. Por ser um sujeito muito alto, Benjamim tinha o apelido de Big Ben.
Outro ponto turístico que não pode deixar de ser visitado na capital londrina é o Museu Madame Tussauds, o museu de cera mais importante que se tem conhecimento. Lá pode-se  encontrar várias personalidades confeccionadas em cera. É uma atração realmente imperdível.
O Palácio de Buckingham, a residência oficial da Monarquia Britânica, também é parada obrigatória para quem quer visitar a Inglaterra. Somado ao fato de ser a residência onde a Rainha Elizabeth II mora, o Palácio de Buckingham é o local de entretenimento real, base de todas as visitas oficiais de chefes de Estado ao Reino Unido, e uma grande atração turística. Mas não é admirado por todos, foi votado como o quarto prédio mais feio de Londres em março de 2005.

O Palácio, originalmente conhecido como Casa de Buckingham, construída pelo Duque de Buckingham em 1703, foi adquirido pelo Rei Jorge III em 1762 como uma residência privada. Foi reformada e aumentada ao longo de 75 anos, principalmente pelos arquitetos John Nash e Edward Blore, formando três "asas". O Palácio de Buckingham se tornou a residência oficial da Monarquia com a ascensão da Rainha Vitória em 1837. As reformas mais significativas foram feitas na Era Vitoriana, com a adição de uma grande "asa" em direção ao leste e com a remoção de antigas entradas. A face leste foi refeita em 1913 junto ao Memorial de Vitória, criando a atual "cara pública" do Palácio, incluindo o famoso balcão.
O Rei Eduardo VII previu uma grande redecoração no estilo belle époque. Várias pequenas salas de recepção são mobiliadas no estilo chinês. Os jardins do Palácio são os maiores jardins privados de Londres, projetado originalmente por Capability Brown, mas redesenhado por William Townsend Ailton do Key Gardens e John Nash. O grande lago foi finalizado em 1828 e é abastecido pelas águas do lago Serpentine do Hyde Park.
Hoje, o Palácio não é somente a residência da Rainha e do Príncipe Filipe, mas também a residência do Duque de York e a Condessa de Wessex. Comparado aos outros palácios e castelos da Realeza Britânica, o Palácio de Buckingham é relativamente novo. Apesar da popularidade da Monarquia estar em declínio, uma multidão estimada em um milhão de pessoas se reuniu na frente do palácio para ver a Rainha no seu Jubileu de Ouro em junho de 2002.
Construída em estilo gótico, a Abadia de Westminster é outro importante ponto turístico de Londres. Inaugurada em 28 de Dezembro de 1065, a Abadia de Westminster tem um relevante papel na história da Inglaterra e de todo o Reino Unido, como palco de inúmeras coroações e casamentos reais. Muitos monarcas britânicos e membros da família real estão sepultados por lá.
A Tower Bridge construída sobre Rio Tâmisa, inaugurada em 1894 é também um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, além de ser conhecida como uma das pontes mais famosas do mundo. A Tower Bridge está localizada ao lado da Torre de Londres, lugar em que as joias da coroa britânica ficam guardadas em uma camâra subterrânea. Menos valiosa, mas igualmente curiosa é a colônia de corvos que habita a Torre e é protegida por decreto real. Segundo a lenda, o império ruirá no dia em que as aves pretas deixarem o lugar.
Atrações não menos interessantes, e que valem a pena uma visita são o Museu Britânico, o Royal Albert Hall, o Palácio de St. James e a London Eye, uma das maiores roda-gigantes do mundo.

Crises do mundo árabe obrigam secretário americano a voltar ao Oriente Médio




O chefe da diplomacia americana, John Kerry, parte mais uma vez neste fim de semana em giro pelo Oriente Médio e pelo Golfo, com uma delicada agenda que inclui o processo de paz entre israelenses e palestinos, a guerra na Síria e a crise nuclear com o Irã.
Escala-chave desta 17ª viagem em oito meses do secretário de Estado americano, Kerry acontecerá no domingo, na Arábia Saudita, onde se reunirá com o rei Abdullah em uma tentativa de diminuir as tensões entre os dois aliados: Riad critica Washington por sua falta de rigidez ante o conflito sírio e por sua aproximação com o Irã.
Depois de Riad, Kerry é esperado em Varsóvia, Jerusalém, Belém, Amã, Abu Dhabi, Argel e Rabat, durante o périplo que termina em 11 de novembro.
Kerry, próximo ao seu colega saudita, o príncipe Saud al-Faisal, com quem se encontrou em Paris há dez dias, "reafirmará a natureza estratégica da relação entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita, dada a importância do trabalho entre os dois países ante objetivos compartilhados", segundo o departamento de Estado.
Momento de esfriamento
As relações entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita passam por um momento de esfriamento, tanto no caso sírio quanto no iraniano, pela aparente força dos xiitas na região, rivais de Riad.
A monarquia islâmica saudita, de maioria sunita, anunciou em 18 de outubro sua rejeição em integrar como membro não permanente o Conselho de Segurança da ONU, um gesto sem precedentes, em protesto pela incapacidade deste órgão de colocar fim à guerra na Síria, que já se prolongou por mais de dois anos e meio.
Os sauditas criticam seus aliados americanos por terem renunciado a combater militarmente o regime sírio de Bashar al-Assad.
Segundo o jornal Wall Street Journal, o chefe da inteligência saudita, o príncipe Bandar Bin Sultan al-Saud, revelou a diplomatas europeus sua intenção de trabalhar à margem da cooperação com a CIA para treinar rebeldes sírios e colaborar com outros aliados, como Jordânia e França.
Impulso ao processo de paz
Personagem chave da retomada no fim de julho do diálogo direto entre israelenses e palestinos, John Kerry byscará dar um impulso ao processo de paz, que sofreu um duro golpe, segundo os palestinos, pelo novo anúncio de Israel da construção de casas em colônias em Jerusalém Oriental.
O Departamento de Estado reconheceu que este anúncio ofusca o clima das negociações, que já descarrilaram em setembro de 2010 pela política de colonização.
Na terça-feira em Belém, Kerry se reunirá com o presidente palestino, Mahmud Abbas, informou um funcionário palestino.
O Irã também é um tema de discórdia entre Israel e Estados Unidos: o Estado hebreu teme que Washington alivie as sanções contra Teerã sem conseguir concessões em seu programa nuclear.
Dentro de seu giro pelo mundo árabe, Kerry também fará uma breve escala na Europa, em Varsóvia, para falar de "nossa cooperação de defesa com a Polônia e (de sua) contribuição com a promoção da democracia e (...) a influência da Otan", segundo a porta-voz Psaki.

Palacete dos duques de Palma penhorado pelo tribunal

 


Vários imóveis dos duques de Palma foram embargados por ordem do tribunal, no valor de 6,1 milhões de euros, para cobrir a indemnização civil que o genro do rei de Espanha, Iñaki Urdangarin, e o seu ex-sócio, Diego Torres, têm de pagar no âmbito do caso de corrupção e desvio de dinheiros públicos em que estão envolvidos, de acordo com o El País.
Entre as propriedades que passaram para o tribunal está metade do palacete de Pedralbes, em Barcelona, avaliado em 10 milhões de euros e que está, de momento, à venda. Outras três vivendas mais pequenas em Palma de Maiorca e em Terrassa e ainda garagens e armazéns, num total de 16 imóveis, também foram abrangidos pela ordem judicial.
A Audiência de Palma de Maiorca, onde o caso está a correr, já tinha decidido penhorar os bens dos dois arguidos, quando estes falharam o pagamento da fiança de 8,2 milhões de euros que o tribunal tinha fixado em Janeiro.
O embargo das propriedades está relacionado com o caso de corrupção e branqueamento de capitais que envolve Urdangarin e a Fundação Nóos, que servia para a promoção das actividades desportivas e sem fins lucrativos. Urdangarin, casado com a filha mais nova do rei de Espanha, a infanta Cristina, já foi formalmente acusado.
De acordo com a acusação, Urdangarin e Torres, na altura presidente da Fundação Nóos, celebraram contratos com os governos das ilhas Baleares e da Comunidade Valenciana, ambos dirigidos pelo Partido Popular, em que cobravam por certos serviços pagamentos acima do valor real, através da falsificação de facturas.
Entre 2004 e 2006, a Fundação Nóos assinou acordos com as instituições públicas Ciudad de las Artes y las Ciencias, SA e com a Fundação Turismo de Valência, que somaram um total de três milhões de euros. A 15 e a 16 de Novembro, vão ser ouvidos em tribunal, a propósito destes contratos, a presidente da Câmara de Valência, Rita Barberá, e o ex-presidente da Comunidade Valenciana Francisco Camps, escreve o El País.
Os investigadores descobriram que parte do dinheiro gerado pela Fundação Nóos foi desviado para a Aizoon, ficando à disposição de Urdangarin e da infanta para gastos pessoais. Durante o mês de Novembro, o tribunal vai investigar até que ponto a filha do rei de Espanha esteve envolvida no esquema do marido, podendo vir a ser acusada igualmente de branqueamento de capitais.
O escândalo tem ferido a imagem da monarquia espanhola, apesar de o rei Juan Carlos se ter abstido de comentar publicamente. A primeira reacção da Casa Real foi afastar-se de imediato de Urdangarin, chegando mesmo a apagá-lo do site oficial. No entanto, com a constatação gradual da proximidade da infanta ao esquema de corrupção, será difícil à realeza espanhola sair incólume do caso

Israel e Arábia Saudita se unem para sabotar diplomacia

 

 Mesmo distantes geograficamente e sem ter relações diplomáticas, Israel e Arábia Saudita nunca estiveram tão próximos. Os dois países se uniram para sabotar a diplomacia que aproxima do Ocidente seu inimigo comum - o Irã. Ambos têm se mostrado inconformados com qualquer acordo que permita aos iranianos manter intactas suas capacidades nucleares. E enquanto os israelenses prometem acionar o lobby judaico nos Estados Unidos para pressionar o Congresso a adotar novas sanções contra o regime iraniano, a monarquia saudita ameaça comprar equipamentos nucleares do Paquistão para fazer frente ao inimigo histórico.
Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu com o secretário de Estado americano, John Kerry, numa última tentativa de dissuadi-lo a fechar um acordo com o Irã. Segundo fontes do governo israelense, foi a reunião mais ríspida entre os dois. Isolado, Netanyahu estaria planejando renovar as pressões sobre o Congresso dos EUA. Publicamente, ele criticou as negociações em Genebra:
- É um acordo muito, muito, muito ruim. Os iranianos devem estar passeando satisfeitos em Genebra, pois eles conseguiram tudo sem oferecer nada.
Os EUA reagiram aos comentários.
- Qualquer crítica ao acordo é prematura - retrucou o vice-porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
Além da irritação dos israelenses, os americanos terão, ainda, que conter a fúria dos sauditas. Como Israel, a monarquia de al-Saud não tolera a ideia de um Irã nuclear, sendo uma tradicional rival de Teerã no Oriente Médio - com quem personifica a disputa de poder entre sunitas e xiitas no mundo muçulmano. Mas, se documentos revelados pelo WikiLeaks mostravam o rei Abdullah querendo "cortar a cabeça da serpente" quando se trata do inimigo Irã, Riad tem expressado enorme descontentamento com a aproximação americana do governo Hassan Rouhani.
Fontes diplomáticas sauditas garantem que o país não correrá o risco de ficar para trás se o Irã mantiver suas capacidades atômicas - mesmo que isso signifique uma corrida armamentista na região. Riad já estaria negociando a compra de equipamentos nucleares do Paquistão para se equiparar aos rivais de Teerã.

Antigo rei dos belgas queixa-se de falta de dinheiro e pede mais ao Estado

 


O antigo rei dos belgas, Alberto II, considera insuficiente a “dotação” anual de cerca de 923 mil euros (o que dá quase 77 mil euros por mês) que lhe é atribuída pelo Estado depois da sua abdicação em Julho. O antigo monarca e alguns dos seus próximos estão mesmo a tentar negociar discretamente para que algumas das suas despesas sejam asseguradas pelos cofres públicos, escreve o jornal Le Soir.
Durante os seus vinte anos de reinado, de Agosto de 1993 a Julho de 2013, Alberto II tinha à sua disposição 11,5 milhões de euros a título de uma “lista civil” destinada a assegurar o funcionamento da Casa Real. Esse orçamento passou a ser gerido pelo seu filho Filipe, que assumiu o trono dos belgas no dia 21 de Julho.
O ex-rei tem direito “apenas” a 923 mil euros por ano brutos (cerca de 700 mil euros líquidos), continua a ter à sua disposição uma equipa de dez colaboradores e um corpo de seguranças particulares. Martine Dubuisson, a especialista da monarquia belga que escreve o artigo no Le Soir, garante que o ex-monarca “se queixa amargamente” do seu “salário”.
“Ele diz que não é tratado como esperava ser e que isso o coloca em dificuldades”, diz uma fonte anónima citada pelo jornal. Na vizinha Holanda, sublinha a mesma fonte, a antiga rainha Beatriz, que também abdicou a favor do filho, recebe uma dotação de 1,4 milhões de euros por ano.
Alguns “próximos” do antigo rei, “face à desmoralização de Alberto e às suas queixas financeiras”, tentam “encontrar soluções para aumentar indirectamente os seus rendimentos”, continua o texto de Martine Dubuisson.
Entre as soluções avançadas está a possibilidade de o Estado pagar as despesas de manutenção do castelo de Belvédère, em Bruxelas, a residência do ex-monarca. Ou então a ideia de que a Marinha nacional poderia arcar com as contas da gasolina do seu luxuoso iate Alpa, que tem uma valor estimado de 4,6 milhões de euros e que está registado como uma embarcação militar.
Para além dos seus próximos, o próprio Alberto II terá falado pessoalmente com alguns responsáveis políticos, incluindo o primeiro-minsitro Elio Di Rupo. Mas este disse nesta quinta-feira, no Parlamento, que não tenciona “mudar uma vírgula” no documento aprovado pelo Parlamento sobre as dotações para a Casa Real. “Não tencionamos modificar, de modo directo ou indirecto, o que quer que seja”.

Poeta é condenado a 15 anos de prisão por criticar monarquia do Catar

 

 

 

Mohamed al-Ajmi, conhecido como Iben al-Dhib, foi detido em novembro de 2011 pelo "Poema do Jasmim", que celebra a revolução tunisiana, que desencadeou a primavera árabe, e faz votos que ela se estenda às monarquias do Golfo Pérsico. "Nós somos todos a Tunísia diante de uma elite repressiva", escreveu.
O escritor já havia sido condenado à prisão perpétua em 29 de novembro de 2012 no mesmo processo por "atentado aos símbolos do Estado e incitação a derrubada do poder". Em fevereiro, ele obteve através de um recurso a redução da pena para 15 anos.
"Esse é um julgamento político e não jurídico", declarou Me Naïmi, ex-ministro da Justiça do Catar, país que se mostrou como um defensor fervoroso das recentes revoluções árabes.
Me Naïmi espera o "perdão do emir" como último recurso para libertar o poeta, que há dois anos cumpre pena em isolamento.
Segundo o advogado do escritor, "não há nenhuma prova que o poeta tenha declamado em público o poema pelo qual foi julgado". O texto teria somente sido lido em seu apartamento na capital egípcia.
Para a Amnesty International, em declaração feita em outubro do último ano, o Catar deve flexibilizar as restrições sobre a liberdade de expressão e assegurar que poetas, blogueiros, jornalistas e outros sejam autorizados a expressar suas opiniões sem medo de serem presos.

Novo partido propõe retorno da Monarquia Parlamentarista

 
Em solenidade prevista para este próximo sábado, 9, a partir das 8h30, na Câmara Municipal de São Paulo, representantes de movimentos que propõem o restabelecimento da Monarquia Parlamentarista no Brasil vão lançar, emblematicamente antes da data que antecede a deposição do Imperador D. Pedro II,  o partido político que deverá representá-los oficialmente a partir desse evento, a Real Democracia Parlamentar (RDP).

Provenientes de diversos Estados, eles debaterão as diferentes abordagens do documento que os nortearão na divulgação dessa forma de governo que, conforme índices estatísticos internacionais exibem elevados patamares de bem-estar de suas populações, contrariamente ao que se observa onde prevalece o regime republicano, como é o caso de nosso País.

Iniciando sua atuação político-partidária de forma independente da Casa Imperial do Brasil – por princípio ético que sempre obedeceu, esta não se filia a quaisquer agremiações políticas – os monarquistas parlamentaristas propõem um “sistema monárquico, democrático, parlamentar, voltado para um nacionalismo liberal e moderno, interessado em desenvolver mecanismos institucionais e gerenciais evoluídos, isentos de personalismo, como os experimentados em países reconhecidamente democráticos, que atingiram elevados índices de IDH, segurança, equilíbrio econômico e estabilidade política”.