No quarto dia de seu julgamento, o
ultradireitista Anders Behring Breivik, autor confesso dos atentados que
mataram 77 pessoas na Noruega no ano passado, afirmou nesta
quinta-feira que, além das instalações do governo norueguês em Oslo, seu
plano original era atacar também o escritório do Partido Trabalhista e
um terceiro alvo, possivelmente o palácio real.
Em 22 de julho, Breivik lançou um duplo
atentado, primeiro com um carro-bomba no complexo governamental da
capital norueguesa, que deixou oito mortos, e depois ao assassinar 69
pessoas que participavam de um acampamento, na ilha de Utoya.
Ao ser questionado pelos promotores, Breivik
disse que sua ideia inicial era explodir três diferentes alvos, que
incluiriam o palácio real. Segundo ele, o possível atentado no palácio
seria feito de maneira a não ferir os membros da família real. "A
maioria dos nacionalistas e conservadores culturais é simpatizante da
monarquia, incluindo eu mesmo", afirmou.
Os três atentados à bomba seriam seguidos
por uma série de tiroteios, relatou Breivik, que acabou desistindo das
explosões múltiplas porque a construção de uma única bomba acabou sendo
"muito mais difícil" do que ele imaginava.
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