As finanças da Rainha Elizabeth foram analisadas por parlamentares
nesta segunda-feira (14/10). Os políticos queriam explicações sobre
porque a monarquia britânica estava gastando mais que o orçamento
previsto durante um período de austeridade, informou o Wall Street Journal.
Os parlamentares questionaram Alan Reid, tesoureiro da rainha, durante
uma hora e meia especialmente para entender onde foram gastos os 33,3
milhões de libras (cerca de R$ 115 milhões) no último ano fiscal, que se
encerrou em março deste ano. O valor ficou 2,3 milhões de libras acima
do disponibilizado.
Durante a audiência, alguns detalhes das finanças da monarquia foram
revelados, como o antiquado sistema de aquecimento central do Palácio de
Buckingham, que gasta muita energia, e os problemas com o trem real,
que já está obsoleto. Segundo Reid, um dos maiores gastos é com a
manutenção dos palácios. Cerca de 39% das residências estariam abaixo
das condições ideais e repará-las custaria 50 milhões de libras.
O tesoureiro também defendeu o estouro do orçamento dizendo que o
Jubileu de Diamante da Rainha forçou alguns gastos altos. "Nós realmente
acreditamos que não é aconselhável diminuir a atividade da monarquia",
disse.
A reunião com Reid acontece após uma mudança na lei britânica, que deu
aos parlamentares o direito de questionarem as finanças reais.
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