A Primavera Árabe vai custar US$ 800 bilhões até o
final do próximo ano para alguns dos países atingidos direta ou
indiretamente pela instabilidade política. De acordo com projeções
divulgadas pelo banco HSBC nesta quarta-feira (09), de 2011 ao final de
2014, as economias do Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Bahrein, Jordânia e
Líbano deverão ter movimentado pouco mais de US$ 2 trilhões. Caso os
levantes não tivessem ocorrido, o banco avalia que o valor poderia
chegar a US$ 2,9 trilhões.
As revoltas na Tunísia, Líbia e Egito provocaram mudanças dos regimes e estes países não conseguiram ainda encontrar o caminho da estabilidade. Na Síria, os protestos se converteram numa guerra civil que já deixou mais de 100 mil mortos, segundo a ONU. No Bahrein, o levante popular foi sufocado pela monarquia com ajuda de nações vizinhas, principalmente a Arábia Saudita.
Jordânia e Líbano não foram diretamente atingidos pelos movimentos, mas os governos locais não ficaram livres de protestos, e estes países sofrem com o conflito na Síria, por causa do enorme fluxo de refugiados e da influência que as diferentes facções sírias têm nas nações vizinhas, principalmente no Líbano.
O levantamento, porém, não levou em conta outro país atingido diretamente pela Primavera Árabe: o Iêmen, onde também houve mudança de regime. O HSBC é um dos bancos multinacionais com maior atuação no mundo árabe.
As revoltas na Tunísia, Líbia e Egito provocaram mudanças dos regimes e estes países não conseguiram ainda encontrar o caminho da estabilidade. Na Síria, os protestos se converteram numa guerra civil que já deixou mais de 100 mil mortos, segundo a ONU. No Bahrein, o levante popular foi sufocado pela monarquia com ajuda de nações vizinhas, principalmente a Arábia Saudita.
Jordânia e Líbano não foram diretamente atingidos pelos movimentos, mas os governos locais não ficaram livres de protestos, e estes países sofrem com o conflito na Síria, por causa do enorme fluxo de refugiados e da influência que as diferentes facções sírias têm nas nações vizinhas, principalmente no Líbano.
O levantamento, porém, não levou em conta outro país atingido diretamente pela Primavera Árabe: o Iêmen, onde também houve mudança de regime. O HSBC é um dos bancos multinacionais com maior atuação no mundo árabe.
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