O
Dalai Lama declarou nesta quarta-feira em Copenhague que entendia a
relutância do governo dinamarquês de recebê-lo, considerando não ter
nada a exigir dos líderes políticos de outros países.
"Eu acredito que seja lógico. Eu não tenho nenhuma responsabilidade política, por isso, mesmo que me reunisse com seus dirigentes, não teria nada a pedir", declarou em uma coletiva de imprensa o líder espiritual dos tibetanos, que renunciou a todas as suas posições políticas em 2011.
No entanto, ele lembrou que "o mundo livre tem a responsabilidade de conduzir a China para o caminho da democracia mundial".
"Os chineses também querem isso", disse.
Convidado por um grupo de associações budistas dinamarquesas, o Dalai Lama não se encontrou com qualquer representante do governo durante a sua visita.
O ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Martin Lidegaard, disse na segunda-feira que não recebeu nenhuma solicitação neste sentido.
Em maio de 2009, uma encontro entre o Prêmio Nobel da Paz de 1989 e o primeiro-ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen provocou a indignação de Pequim, que cancelou suas reuniões ministeriais com a Dinamarca.
Cada viagem ao exterior do Dalai Lama coloca os governos em um dilema, porque têm de escolher entre ignorar um símbolo da política e do pacifismo e recebê-lo, cientes de que serão repreendidos por Pequim, que o acusa de lutar pela independência da região chinesa do Tibete, embora o líder espiritual simplesmente peça mais "autonomia cultural" para a sua região.
Poucos dias atrás, o presidente americano Barack Obama o recebeu e a China denunciou duramente a "interferência" dos Estados Unidos em seus assuntos internos.
"Eu acredito que seja lógico. Eu não tenho nenhuma responsabilidade política, por isso, mesmo que me reunisse com seus dirigentes, não teria nada a pedir", declarou em uma coletiva de imprensa o líder espiritual dos tibetanos, que renunciou a todas as suas posições políticas em 2011.
No entanto, ele lembrou que "o mundo livre tem a responsabilidade de conduzir a China para o caminho da democracia mundial".
"Os chineses também querem isso", disse.
Convidado por um grupo de associações budistas dinamarquesas, o Dalai Lama não se encontrou com qualquer representante do governo durante a sua visita.
O ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Martin Lidegaard, disse na segunda-feira que não recebeu nenhuma solicitação neste sentido.
Em maio de 2009, uma encontro entre o Prêmio Nobel da Paz de 1989 e o primeiro-ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen provocou a indignação de Pequim, que cancelou suas reuniões ministeriais com a Dinamarca.
Cada viagem ao exterior do Dalai Lama coloca os governos em um dilema, porque têm de escolher entre ignorar um símbolo da política e do pacifismo e recebê-lo, cientes de que serão repreendidos por Pequim, que o acusa de lutar pela independência da região chinesa do Tibete, embora o líder espiritual simplesmente peça mais "autonomia cultural" para a sua região.
Poucos dias atrás, o presidente americano Barack Obama o recebeu e a China denunciou duramente a "interferência" dos Estados Unidos em seus assuntos internos.
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