Militantes islâmicos e seus partidários celebraram ontem nas redes sociais a morte do rei saudita Abdullah, descrevendo o monarca como um “servo” dos norte-americanos, com quem conspirou para matar muçulmanos. Abdullah, que morreu aos 90 anos, começou a combater os militantes da Al-Qaeda cerca de uma década atrás, quando os extremistas lançaram uma série de ataques no reino com o objetivo de derrubar a monarquia. Apoiado pelo principal aliado do país, os Estados Unidos, autoridades sauditas responderam com fortes ações de repressão e detiveram suspeitos de serem militantes. Outros, foram condenados à morte. “O ladrão das duas mesquitas sagradas morreu”, escreveu um partidário militante no Twitter, referindo-se a Meda e Medina. “Ele viveu e morreu como um servo dos Estados Unidos”, escreveu outro.
A Arábia Saudita também é parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos que realiza ataques aéreos contra o grupo. Um partidário da jihad que se identifica como Abu Azzam al-Najdi criticou o rei dizendo que “ele enviou seus aviões de guerra para matar muçulmanos (na Síria). Ele prendeu homens e mulheres muçulmanos e, onde quer que houvesse uma guerra contra os jihadistas, ele era o primeiro”.
Partidários da Al-Qaeda e do Estado Islâmico organizaram seus comentários com hashtags, algumas das quais podem ser traduzidas como “morte ao tirano”. Outro partidário da jihad, conhecido pelo nome de Omar, escreveu “o cão que ocupava a terra dos dois templos sagrados, finalmente morreu. Não tem Bush ou Obama para salvá-lo de Alá”.
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