As Nações Unidas e o
Canadá manifestaram hoje a sua preocupação com a violência registada na
Venezuela durante manifestações anti-governamentais.
Mundo
A posição das Nações Unidas foi expressa pelo porta-voz
do secretário-geral Ban Ki-moon, que expressou a sua preocupação pelas
novas informações relativas a atos violentos na Venezuela e manifestou o
seu apoio aos esforços que promovam o diálogo político no país.
Na declaração, lida por Stéphane Dujarric, Ban Ki-moon diz "ter
tomado nota da vontade do Governo para levar a cabo uma investigação
completa".
No texto não é feita referência a factos concretos, mas sabe-se que na passada terça-feira um adolescente 14 anos morreu em consequência de disparos feitos pela polícia venezuelana durante uma manifestação em San Cristobal.
Em Otava, durante uma conferência de imprensa, o chefe da diplomacia canadiana, Rob Nicholson, leu uma declaração em que manifesta também preocupação pela decisão das autoridades venezuelanas em permitir que as forças da ordem possam fazer uso progressivo de força letal para controlar manifestações.
"O Canadá está preocupado com a decisão do Governo da Venezuela em autorizar o uso de força letal contra manifestantes (...). O Canadá está profundamente triste com a morte trágica de um adolescente", salientou o ministro.
Segundo aquele responsável, as autoridades canadianas esperam "que a investigação castigue os responsáveis por esta violência desnecessária e que a Venezuela cumpra com as suas obrigações internacionais, demonstre o seu compromisso com os direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão e as manifestações pacíficas".
Pelo menos cinco estudantes ficaram feridos quarta-feira nas imediações da Universidade de Los Andes, a sudoeste da capital da Venezuela, quando agentes policiais reprimiram uma manifestação de protesto contra o assassínio do adolescente.
Segundo o diretor de "assuntos estudantis" da Universidade de Los Andes, Marcos Pino, um dos estudantes foi ferido com uma arma de fogo, três deles com 'metras' (pequenas bolas de vidro) e um outro com balas de borracha.
Os estudantes exigem que o responsável pelo assassínio de Kluiverth Roa Núñez e os responsáveis por 43 homicídios de jovens em 2014, durante protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro e "outros cinco jovens [estudantes] que foram assassinados na semana passada" no país, sejam levados a julgamento.
Kluiverth Roa Núñez morreu terça-feira em consequência de um tiro na cabeça, alegadamente efetuado por um agente da Polícia Nacional Bolivariana, nas proximidades da antiga Universidade Católica de Táchira.
O agente em causa já admitiu ter feito um disparo com "bala de borracha".
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No texto não é feita referência a factos concretos, mas sabe-se que na passada terça-feira um adolescente 14 anos morreu em consequência de disparos feitos pela polícia venezuelana durante uma manifestação em San Cristobal.
Em Otava, durante uma conferência de imprensa, o chefe da diplomacia canadiana, Rob Nicholson, leu uma declaração em que manifesta também preocupação pela decisão das autoridades venezuelanas em permitir que as forças da ordem possam fazer uso progressivo de força letal para controlar manifestações.
"O Canadá está preocupado com a decisão do Governo da Venezuela em autorizar o uso de força letal contra manifestantes (...). O Canadá está profundamente triste com a morte trágica de um adolescente", salientou o ministro.
Segundo aquele responsável, as autoridades canadianas esperam "que a investigação castigue os responsáveis por esta violência desnecessária e que a Venezuela cumpra com as suas obrigações internacionais, demonstre o seu compromisso com os direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão e as manifestações pacíficas".
Pelo menos cinco estudantes ficaram feridos quarta-feira nas imediações da Universidade de Los Andes, a sudoeste da capital da Venezuela, quando agentes policiais reprimiram uma manifestação de protesto contra o assassínio do adolescente.
Segundo o diretor de "assuntos estudantis" da Universidade de Los Andes, Marcos Pino, um dos estudantes foi ferido com uma arma de fogo, três deles com 'metras' (pequenas bolas de vidro) e um outro com balas de borracha.
Os estudantes exigem que o responsável pelo assassínio de Kluiverth Roa Núñez e os responsáveis por 43 homicídios de jovens em 2014, durante protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro e "outros cinco jovens [estudantes] que foram assassinados na semana passada" no país, sejam levados a julgamento.
Kluiverth Roa Núñez morreu terça-feira em consequência de um tiro na cabeça, alegadamente efetuado por um agente da Polícia Nacional Bolivariana, nas proximidades da antiga Universidade Católica de Táchira.
O agente em causa já admitiu ter feito um disparo com "bala de borracha".
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