A grã-duquesa Maria Teresa estará enfurecida com o despedimento de uma funcionária da Corte Grã-Ducal, que deveria ser condecorada no âmbito da Festa Nacional luxemburguesa. A trabalhadora externa acabou por perder o emprego depois de os serviços competentes terem descoberto que, afinal, o seu registo criminal não estava “limpo”.
Chantal Selva é o centro da nova polémica que envolve o recrutamento de pessoal para trabalhar na Corte Grã-Ducal. De acordo com com a edição francesa doWort.lu, que cita a RTL, a trabalhadora externa à corte foi demitida por causa da sua ficha criminal, que “não estaria virgem”, na véspera de ser condecorada com a medalha que todos os anos alguns funcionários e outras personalidades recebem do Grão-Duque Henri.
A grã-duquesa Maria Teresa terá ficado furiosa com a situação e cancelou a sua participação nas cerimónias oficiais de recepção (incluindo o jantar de gala) ao presidente romeno e sua esposa, que recentemente realizaram uma visita de Estado ao Luxemburgo.
A Corte Grã-Ducal evocou "razões familiares" para a ausência da grã-duquesa. Contudo, muitos especulam, e nomeadamente o jornal Feierkrop, que Maria Teresa terá simplesmente boicotado as cerimónias oficiais para mostrar a sua discordância contra o facto de o Governo se imiscuir na política de contratação de pessoal pela casa real.
Os membros da coligação governamental foram muito críticos sobre o assunto, evocando que este episódio manchou a imagem do país.
Mais de 5 milhões de custos de pessoal por ano
A Corte Grã-Ducal custa anualmente cerca de dez milhões de euros ao Estado e mais de metade dessa verba será utilizada para custos com pessoal, escreve o Feierkrop.
No futuro, o governo quer ter uma palavra a dizer quanto à política de recursos humanos da Corte. Uma posição que foi recentemente manifestada pelo primeiro-ministro, Xavier Bettel, ao Grão-Duque Henri
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