Atualmente o Brasil passa por uma grave crise econômica, financeira e politica. Com o afastamento da presidente Dilma Rouseff (PT) para ser investigada porcrime de responsabilidade, o país parece reviver o mesmo que aconteceu com o ex-presidente Fernando Collor de Melo, atual senador em Brasília. Com o período de instabilidade política, teorias das mais diversas estão sendo elaboradas a respeito de como será dada a continuidade da política no país. E até os famosos, ativistas ou não entraram nessa ciranda. No fim desta tarde, um vídeo antigo com a atriz da Rede Globo, Cissa Guimarães, voltou a circular na web. Nas imagens, ela defende a volta do regime monárquico e pede o fim da república, regime pelo qual vivemos hoje.
As imagens circulam nas redes sociais Twitter e Youtube e foram feitas no período do plebiscito sobre o sistema de governo a ser adotado no Brasil após a da Constituição de 1988, previsto para acontecer no ano de 1993. Entre a monarquia a república, os brasileiros escolheram a segunda opção e dentro dele o presidencialismo ao parlamentarismo. Cissa defendia uma monarquia parlamentarista e riu bastante ao ver as imagens novamente.
"A gente vivia um momento complicado, logo após o impeachment. Eu era jovem e estava revoltada com tudo", falou Cissa Guimarães.
"O que me atraía, na verdade, era a figura do primeiro-ministro", que é o chefe do parlamentarismo, explicou a atriz.
Cissa concedeu entrevista para o jornal carioca O Globo e assistiu ao vídeo novamente.
Ela se diz identificada com a esquerda no Brasil e lembrou que pediu eleições direitas no ano de 1984, além de ter exigido junto aos brasileiros o impeachment de Collor em 1992.
Entre as falas do vídeo, Cissa diz que "com o rei não tem mau tempo. Não é à toa que ele é o astro-rei" e "se o primeiro-ministro for ruim nem é preciso sofrer quatro, cinco anos. Simplesmente muda-se o governo. Se a crise for 'braba', o rei convoca novas eleições", fala.
A artista ficou surpresa que o vídeo tenha sido descoberto justo nesse momento, quando o Brasil passa por uma nova crise política. Ela falou ainda que pediria sim um novo plebiscito e é simpática à figura do primeiro-ministro ao invés do presidente. Mas ela não acredita mais em um rei para o Estado brasileiro.
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