A decisão foi depois publicada esta manhã no boletim oficial do Estado, em decreto real assinado por Felipe VI e pelo chefe do Governo, Mariano Rajoy. O “El Mundo” levanta ainda a possibilidade de a infanta poder renunciar aos seus direitos sucessórios, algo que só ela poderá fazer.
O caso em tribunal envolve o marido de Cristina, Iñaki Urdangarin, ex-campeão olímpico de andebol, acusado em 2011 de ter aproveitado a sua posição no seio da família real espanhola para desviar fundos públicos no valor de 6,1 milhões de euros nas Baleares e em Valência por intermédio de uma sociedade sem fins lucrativos à qual presidia.
Quatro anos após o início do inquérito, a irmã de Filipe VI teve que comparecer perante um tribunal, o que aconteceu pela primeira vez na história da monarquia espanhola. Cristina era acusada de ter tomado parte ativa na fraude ao usar para fins pessoais uma parte dos dinheiros desviados. Esta defendeu-se afirmando nada saber do sucedido, e que confiava no marido ao ponto de assinar tudo o que este lhe pedia. A acusação reclama o pagamento de 2,6 milhões de euros em indemnizações.
Refira-se que entre os graus honoríficos de Cristina estão dois dados por Portugal: a Cruz da Ordem de Cristo, em 1988, e a Ordem do Infante D. Henrique, que recebeu em 1996.
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