“Durante este primeiro ano, que foi intenso, o que se notou é que a monarquia recuperou prestígio e presença nos fóruns onde deveria estar, mas o mais importante é que não houve escândalos. Por isso, penso que foi um ano exemplar para os novos reis Felipe e Letícia”, argumenta o jornalista da Cadena Cope.
Num ano de novo reinado, a monarquia espanhola reconquistou o prestígio perdido na recta final do reinado do Juan Carlos. Nem a ascensão de partidos radicais pró-republicanos, como o Podemos, põe em perigo a continuidade do regime monárquico em Espanha.
“Para já, esses partidos não são um problema para a monarquia porque ainda estão a gerir o triunfo obtido nas eleições regionais e municipais. Mas é verdade que no último ano surgiram partidos radicais que deixaram críticas severas à instituição monárquica. Apesar de tudo, não tão severas como no passado. Partidos como o Podemos centram-se nas críticas aos partidos e à corrupção, não em relação à forma de governo em si. Provavelmente essa será uma questão que se colocará mais à frente”, diz Fernando Rayon.
O momento da abdicação do anterior rei coincidiu com um pico de manifestações favoráveis à implantação de uma república, mas o novo rei refreou esses ânimos mais exaltados, conclui.
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