As autoridades de Montreal enfrentam a ira dos ecologistas, depois de iniciarem a descarga de mais de 8 mil milhões de litros de águas residuais diretamente no rio São Lourenço.
Uma forma de evitar uma catástrofe ambiental ainda pior, segundo a Câmara da cidade, que procede à reparação da principal conduta de esgotos da localidade.
Um argumento que não convence os manifestantes:
“Esta é a nossa cidade, a nossa terra, não podemos tratá-la assim”.
A descarga das águas residuais deverá durar cerca de uma semana durante a qual os habitantes são aconselhados a manterem-se afastados das margens do rio.
O tempo necessário para reparar a conduta de 30 km da principal estação de tratamento de águas da cidade.
O presidente da Câmara, Denis Coderre, defende-se das críticas que embaraçam igualmente o governo central:
“Sei que esta decisão é impopular, mas foi tomada de forma responsável. Não é uma decisão fácil mas temos que tomá-la. Não temos outra alternativa”.
As autoridades afirmam que a descarga equivale a uma gota por litro de água de rio.
Durante uma semana, um terço dos esgotos da cidade vão terminar diretamente no São Lourenço, incluindo as águas residuais de cerca de 45 fábricas.
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