quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

NOVO MANIFESTO A FAVOR DA RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA EM PORTUGUAL

Dois dos maiores nomes da história do movimento monárquico em tempo de República estão de regresso. Gonçalo Ribeiro Teles, fundador do Partido Popular Monárquico, é o primeiro subscritor do manifesto «Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia».

Da lista de 18 subscritores fazem também parte Miguel Esteves Cardoso, que concorreu pelo partido ao Parlamento Europeu em 1987, o músico Pedro Ayres Magalhães e o professor universitário Pedro Quartin Graça. «Portugal precisa de uma monarquia. Portugal precisa de um rei», sentenciam.

No texto publicado no jornal i, os signatários olham para o Portugal de hoje e descartam a resignação e a indignação sem objectivo: «É tempo de fazer. É tempo de escolher como fazer». O documento surge no dia em que se assinala o regicídio de 1908, quando o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro Luis Filipe foram assassinados no Terreiro do Paço, em Lisboa.

Para Nuno Miguel Guedes, outro dos subscritores, esta é uma «mensagem de esperança» de «pessoas que vivem os problemas concretos», mas critica duramente a República que, acusam, «não está a garantir a qualidade democrática».

No manifesto, este grupo diz que a «verdadeira democracia está ausente» e por isso defende «uma chefia de Estado independente e supra-partidária». «Um chefe de Estado que esteja ao serviço da nação e que não se sirva dela», acrescentam. «Mas não vamos ocupar pela força o Palácio de Belém», garante ironicamente Nuno Miguel Guedes.

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