sábado, 23 de março de 2013

Tailândia distribui 1,7 milhões de 'tablets' a alunos e professores

 
A Tailândia vai distribuir este ano cerca de 1,7 milhões de 'tablets' electrónicos aos seus alunos e professores, naquela que é a maior operação do género em todo o mundo, informaram fontes oficiais.O Governo deverá lançar em Abril um concurso electrónico para comprar os 'tablets', destinados aos alunos de seis anos e aos de 12/13 anos, assim como a 45 mil professores, disse à AFP Surapol Navamavadhana, conselheiro do ministério da Informação e das Tecnologias da Informação, a propósito do programa "Um 'Tablet' Por Criança".
Trata-se do "maior número de 'tablets' no mundo oferecidos pelo Governo para a educação", assegurou o responsável, afirmando que o objectivo é distribuir mais sete milhões no próximo ano.
"Esta é a era do toque. Façam o que fizerem, as crianças querem tocar nas coisas", disse.
Com um preço individual estimado em cerca de 100 dólares (77 euros), os 'tablets' deverão custar mais de quatro mil milhões de bahts (105 milhões de euros), disse Navamavadhana.
Nove empresas de países como a China, a Índia, a Holanda e a Alemanha deverão participar no concurso público.
Já no ano passado, o Governo tinha distribuído 850.000 'tablets' comprados a uma empresa chinesa por cerca de 2,2 milhões de bahts.
Este programa fez parte das promessas eleitorais de 2011 da campanha da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, juntamente com outras medidas como o aumento do salário mínimo, já concretizado.
Na altura, o partido foi acusado pela oposição de populismo devido às suas promessas eleitorais.
Os 'tablets' serão propriedade das escolas, mas as crianças poderão levá-los para casa e tornar-se-ão proprietárias ao fim de três anos.
O Governo apelou, no entanto, aos professores e aos pais para que se assegurem que os alunos não ficam demasiado tempo a usar os equipamentos: "Os estudantes não devem utilizar os 'tablets' mais de duas horas por dia, senão deixam de distinguir os tablets dos livros escolares", disse Soratda Phumwiphat, outra conselheira envolvida no programa.

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