O funcionário acrescentou que quando este sinal for recebido o governo poderá "conversar sobre a troca".
O EI deu um novo ultimato para a Jordânia até às 17h locais (13h de Brasília) para a libertação da jihadista Sayida al Rishawi, presa na Jordânia, caso contrário executará Kasasbeh e um jornalista japonês também capturado pelos extremistas.
"Estamos em constante contato e coordenação com nossos amigos japoneses para também proteger o refém japonês", acrescentou o porta-voz do governo jordaniano.
Al Momani expressou a preocupação
do governo sobre a segurança do piloto porque Kasasbeh não apareceu nos
dois últimos comunicados de áudio e vídeo divulgados pelo EI na
internet, nos quais o refém japonês, Kenji Goto, informa sobre o
ultimato.
O parlamento jordaniano disse hoje em comunicado que a oferta do EI não tem "seriedade" e boas intenções."Os obstáculos que enfrenta o negociador jordaniano provam a existência de más intenções por parte do EI", segundo a Assembleia Legislativa, que exigiu também "um acordo sério que inclua a libertação" do piloto.
Kasasbeh é refém do EI desde 24 de dezembro, quando seu avião foi derrubado na província síria de Al Raqqah, reduto dos jihadistas.
A terrorista iraquiana, que segue em prisão segundo confirmou Al Momani, foi condenada à morte por um tribunal jordaniano por sua participação em um atentado contra um hotel de Amã, em 2005. O cinto de explosivos que ela carregava na ação falhou.
Na semana passada, o EI fixou um prazo de 72 horas, que se foi se alargando, para que o Executivo japonês pagasse US$ 200 milhões em troca de Goto e de outro cidadão japonês, Haruna Yukawa, que foi executado no sábado
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