O rei Juan Carlos I de Espanha admitiu ter experienciado sentimentos contraditórios no dia da sua abdicação, a 19 de junho, nomeadamente «satisfação pelo dever cumprido», «dor pela despedida» e «orgulho de pai».
«Talvez a palavra emoção seja curta. Foram sentimentos contraditórios: a satisfação do dever cumprido e a dor da despedida, a pena de pensar que me retiro e o orgulho enquanto pai por ver o seu filho ali», afirmou Juan Carlos, em entrevista ao jornal ABC.
O monarca recordou, ainda, dois momentos fundamentais na sua vida: quando Francisco Franco lhe comunicou a decisão de o nomear «sucessor ao título de rei» e o fracasso do golpe de Estado de 23 de fevereiro, «onde a monarquia jogou o seu prestígio e continuidade».
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