A polícia local informou que há 20 vítimas e 123 pessoas ficaram feridas no atentado
O chefe da Junta Militar da Tailândia disse nesta terça-feira que as autoridades procuram um suspeito, que aparece em gravações de câmeras de vigilância, no local onde explodiu uma bomba, em Bangcoc.
A polícia também reviu o número de mortos para 20 e não 21, conforme informado inicialmente. Cento e vinte e três pessoas ficaram feridas.
“Há um suspeito, que aparece nas gravações, mas não é muito claro. Estamos à procura dele”, disse Prayut Chan-O-Cha, acrescentando que é possível que o suspeito pertença ao “grupo antigoverno, com sede no Nordeste da Tailândia”, o grupo da oposição Camisas Vermelhas.
Nessa segunda-feira, por volta das 18h30 (8h30 em Brasília), uma bomba explodiu no templo Erawan, no centro de Bangcoc, causando a morte de 20 pessoas, sendo oito estrangeiros: dois chineses, dois de Hong Kong, dois da Malásia, um da Indonésia e um de Cingapura.
Entre os feridos, a maioria (42) é de nacionalidade tailandesa e 28 são chineses. As autoridades informam que há feridos do Japão, de Hong Kong, da Indonésia, Malásia, de Omã, das Filipinas e de Cingapura, sem especificar números. O templo Erawan fica no coração da capital tailandesa, próximo ao hotel cinco estrelas Grand Hyatt Erawan, cercado de vários hotéis e lojas que atraem milhares de visitantes diariamente.
Desde maio de 2014, a Tailândia é governada por uma junta militar que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-governo eleito. A situação política no país, uma monarquia, continua tensa e os tailandeses divididos, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.
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