quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O SULTANATO DO KUWAIT PEDIU AOS EUA IMPRIMIR MAIOR VELOCIDADE NA RETIRADA DAS TROPAS AMERICANAS DO ORIENTE MEDIO

O Pentágono ordenou hoje aumentar a velocidade de recuo das tropas no Iraque e Kuwait, no meio de queixas da monarquia deste último país pela estância de soldados estadunidenses em seu território.

A Comandância Militar distribuiu uma instrução para os efetivos cruzarem do Iraque para Kuwait e daí para os Estados Unidos no modo mais discreto e no menor tempo possível, informou a cadeia CNN.

O movimento do Departamento de Defesa tem sido analisado por analistas de imprensa como uma resposta de Washington a recentes comunicados de autoridades de Kuwait na contra do incremento de unidades estacionarias norte-americanas.

A ordem também segue à decisão do presidente Barack Obama em outubro, quando decretou que virtualmente todos os elementos castrenses nessa zona do Oriente Médio deviam regressar a Estados Unidos antes de 31 de dezembro.

Atualmente ficam 11 mil soldados estadunidenses no Iraque, quase a quinta parte dos 50 mil que estavam desempregados faz três meses, e segundo a Casa Branca a partir de janeiro permanecerão somente 150 militares.

Embora, fontes do Pentágono esclareceram que ao menos uns dois mil assessores civis do Exército, além de centenas de contratistas privados -qualificados como mercenários por vários especialistas- cumprirão desde 2012 com muitas funções de envolvimento militar.

Desde finais de outubro, ao começo da evacuação, uns três mil soldados norte-americanos foram reagrupados na base Camp Virginia, instalada em uma região do Kuwait próxima no ponto fronteiriço desde onde se iniciou a agressão contra Iraque em 2003.

O presidente Obama autorizou em 21 de outubro o recuo total de tropas estadunidenses do Iraque, no capítulo final de uma invasão iniciada faz nove anos com a desculpa de neutralizar armas atômicas ilegais que jamais apareceram.

Assim concluiria uma guerra desigual que causou ao redor de 100 mil mortos entre civis e militares de ambas as nações, e um furo no bolso do contribuinte norte-americano quase impossível de medir pela quantidade de dígitos.

Durante o mandato do ex presidente George W. Bush, comitês do Congresso indicaram que a intervenção a Iraque custaria 50 mil milhões de dólares. Embora, em maio deste ano o Departamento de Defesa admitiu que os custos reais foram de 12 mil 500 milhões mensais.

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