terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ASSOCIAÇÃO DO TIBETE QUER QUE MAPAS DO GOOLGE SEJAM NA LÍNGUA TIBETANA

 

 
Cerca de 200.000 pessoas apoiaram já uma petição para que todas as localidades do Tibete sejam identificadas na língua tibetana nos mapas da Google, anunciou a associação europeia da juventude tibetana (TYAE). De acordo com a TYAE (sigla em inglês), a Google, o maior fornecedor de mapas digitais, ainda não deu qualquer resposta ao pedido.
Por ocasião do centésimo aniversário da independência do Tibete, a 13 de Fevereiro, a associação apresentou à Google o pedido para a identificação em língua tibetana, ao lado da inglesa e chinesa, dos locais mais importantes no Tibete para proteger a herança cultural tibetana no espaço digital.
"Na Internet, não existem mapas precisos identificados em tibetano. A Google pode mudar isto. O chinês, cirílico e árabe já são usados no Google Maps. Porque não tibetano?", questionou o presidente da TYAE, Tenzin Kelden Losinger-Namling.
O mesmo objectivo tem a campanha "Put Tibet on the map" (www.tibetonthemap.com). No fórum, cada visitante pode completar o mapa, que tem já 600 locais identificados em tibetano.
Pelo menos 100 tibetanos imolaram-se ou tentaram imolar-se pelo fogo desde 2009, em protesto contra a administração chinesa do território, de acordo com o gabinete do dalai-lama, líder espiritual dos tibetanos, na Índia.
O dalai-lama fugiu do Tibete em 1959, na sequência do fracasso de uma revolta anti chinesa e vive desde então em Dharamsala, no norte da Índia, onde funciona o governo tibetano no exílio.
A China afirma ter "libertado pacificamente" o Tibete e melhorado as condições de vida da população, ao financiar o desenvolvimento económico da região, pobre e isolada.
Um número crescente de tibetanos tem denunciado o que considera ser um domínio crescente dos han, etnia maioritária na China, e a repressão da religião e cultura tibetanas.

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