Por ocasião do centésimo aniversário da independência do Tibete, a 13 de Fevereiro, a associação apresentou à Google o pedido para a identificação em língua tibetana, ao lado da inglesa e chinesa, dos locais mais importantes no Tibete para proteger a herança cultural tibetana no espaço digital.
"Na Internet, não existem mapas precisos identificados em tibetano. A Google pode mudar isto. O chinês, cirílico e árabe já são usados no Google Maps. Porque não tibetano?", questionou o presidente da TYAE, Tenzin Kelden Losinger-Namling.
O mesmo objectivo tem a campanha "Put Tibet on the map" (www.tibetonthemap.com). No fórum, cada visitante pode completar o mapa, que tem já 600 locais identificados em tibetano.
Pelo menos 100 tibetanos imolaram-se ou tentaram imolar-se pelo fogo desde 2009, em protesto contra a administração chinesa do território, de acordo com o gabinete do dalai-lama, líder espiritual dos tibetanos, na Índia.
O dalai-lama fugiu do Tibete em 1959, na sequência do fracasso de uma revolta anti chinesa e vive desde então em Dharamsala, no norte da Índia, onde funciona o governo tibetano no exílio.
A China afirma ter "libertado pacificamente" o Tibete e melhorado as condições de vida da população, ao financiar o desenvolvimento económico da região, pobre e isolada.
Um número crescente de tibetanos tem denunciado o que considera ser um domínio crescente dos han, etnia maioritária na China, e a repressão da religião e cultura tibetanas.
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