domingo, 19 de dezembro de 2010

EXCENTRICIDADE DE CHARLES

O noivado do príncipe William e Kate Middleton veio reforçar a idéia de que os britânicos preferiam ver no trono o neto de Isabel II ao seu filho, o príncipe Carlos. A publicação de um novo livro assinado pelo herdeiro do trono confirmou essa tendência: as opiniões que aí defende tornam-no "um perigo para a monarquia", afirmam os especialistas.






Intitulado ‘Harmony’ (‘Harmonia’), o livro abre com uma declaração bombástica: "Este é um apelo à revolução. O termo é forte, mas uso-o deliberadamente." Que revolução defende Carlos? A substituição da ciência pelos instintos. Para muitos analistas, opiniões como esta reforçam o carácter excêntrico de um homem que fala com as flores e considera o sumo de cenoura e os grãos de café remédios viáveis para combater o cancer.

Numa crónica sobre o tema para o ‘The Daily Mail’, o jornalista e escritor Max Hastings lembra a Carlos que o seu papel é simbólico e não governativo. "Os reis e as rainhas modernos devem permanecer símbolos distantes de glamour, beleza e respeito, ou não são nada."

Ante o perigo de alguém tão quixotesco, Max Hastings cita um professor universitário para concluir: "A melhor esperança para a monarquia é Carlos morrer antes da rainha."