sábado, 2 de junho de 2012

CHINA ADVERTIU SOBRE DISPUTA DE ILHAS COM BRUNEI E MALÁSIA

A China advertiu aos Estados Unidos que não é o momento de "perturbar" o mar da China meridional, zona de várias disputas territoriais, em um comentário da agência oficial Nova China sobre a decisão americana de remobilizar sua frota marítima no Oceano Pacífico.
"É recomendado a alguns que não venham perturbar estas águas", indicou a agência oficial chinesa em relação a este espaço marítimo reivindicado pela China e, em parte, por Vietnã, Filipinas, Taiwan, Brunei e Malásia.
"Em relação à tensão no Mar da China meridional, alguns pretendentes, animados ou não pela nova postura dos Estados Unidos, acenderam o fogo e avivam as chamas", afirmou a Nova China, que ressalta o "verdadeiro desejo" de Pequim de convertê-lo em um "Mar de Paz".
"O conceito muito supervalorizado de 'ameaça chinesa' à liberdade de navegação no Mar da China meridional é uma pura invenção", acrescentou a agência em um comunicado.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, disse neste sábado em Cingapura que os Estados Unidos irão mobilizar a maior parte de sua força naval em direção ao oceano Pacífico até 2020, dentro da nova estratégia militar centrada na Ásia.
Seu discurso parecia destinado a tranquilizar seus sócios regionais diante do papel cada vez mais assertivo de Pequim no mar da China Meridional, rico em petróleo, onde mantém conflitos territoriais com vários países vizinhos.
EUA
Já o secretário americano de Defesa, Leon Panetta, disse em Cingapura que Estados Unidos e China "não têm outra opção a não ser fortalecer sua relação militar para lidar com suas divergências.
Um diálogo sólido sobre segurança entre as duas potências é fundamental para a prosperidade da região Ásia-Pacífico, disse Panetta diante de autoridades de defesa no Diálogo de Segurança Shangri-La, uma cúpula organizada todos os anos em Cingapura.
"Ambos compreendemos as divergências que temos, e os conflitos, mas também compreendemos que na verdade não nos resta outra alternativa a não ser nos envolvermos em nossa comunicação e melhorá-la, assim como nossa relação militar", declarou.
Panetta disse ainda que os EUA remobilizarão a maior parte de sua força naval em direção ao oceano Pacífico até 2020, dentro de uma nova estratégia militar centrada na Ásia.
Seu discurso parecia destinado a tranquilizar seus sócios regionais diante do papel cada vez mais assertivo de Pequim no mar da China Meridional, rico em petróleo, onde mantém conflitos territoriais com vários países vizinhos. No entanto, Panetta deixou claro que Washington se opõe a qualquer tentativa unilateral de Pequim em favor de seus direitos no mar da China Meridional.

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