O rei Abdullah bin Abdul Aziz da Arábia Saudita decidiu doar a
quantidade de US$ 500 milhões em ajuda humanitária para o povo
iraquiano, que sofre a ofensiva dos insurgentes sunitas e de grupos
extremistas.
Em comunicado, o Ministério das Relações
Exteriores saudita explicou que essa decisão se deve à "tragédia" que
afeta os iraquianos e que o dinheiro será voltado à população deslocada, sem discriminar por etnia ou religião.
A
monarquia saudita (sunita ultraconservadora) e o governo iraquiano
(liderado pelo xiita Nouri al-Maliki), trocaram acusações de estimular o
sectarismo e o terrorismo desde o início do conflito no Iraque, há um
mês.
Segundo a nota, Riad já informou à ONU sobre a ajuda, que será "apenas" distribuída pelas agências do organismo internacional, o que parece indicar que não passará por mãos do governo iraquiano.
A
ONU cifrou em cerca de 1 milhão o número de deslocados internos no
Iraque e em mais de 2.400 os mortos em junho por causa da violência.
O Iraque está imerso em uma grave crise suscitada pelo avanço de grupos insurgentes, liderados pelo Estado Islâmico (EI) que controlam amplas zonas do norte, centro e oeste do país.
O
Estado Islâmico declarou além disso por sua vez em 29 de junho um
califado muçulmano desde a província síria de Aleppo até o iraquiano de
Diyala.
Durante essa crise, o novo parlamento iraquiano fracassou
hoje em eleger em sua primeira reunião o presidente e os
vice-presidentes da câmara por2 falta de quórum e consenso entre os
deputados.
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