sábado, 19 de outubro de 2013

Passagem do tufão Usagi faz 36 mortos no Vietname e Camboja

 


Pelo menos 36 pessoas morreram no Vietname e no Camboja vítimas das cheias provocadas pelas chuvas torrenciais que têm acompanhado o tufão Usagi. Aquela que é uma das mais poderosas tempestades tropicais do ano tinha já deixado um rasto de destruição na China, Filipinas e Taiwan.
Apesar de o tufão não ter passado sobre o Vietname e o Camboja, a sua influência fez-se sentir nos últimos dias ao agravar a força das chuvas. Segundo o balanço mais recente das autoridades vietnamitas, as regiões Centro e Sul do país foram fortemente afectadas por inundações que devastaram campos agrícolas e aldeias. Pelo menos 24 pessoas morreram e seis são dadas como desaparecidas.
No Camboja, as baixas pressões criadas pelo tufão provocaram também chuvas intensas, que levaram à subida das águas do rio Mékong, que acabaram por inundar várias províncias. O comité nacional de gestão de catástrofes,  indica que as cheias fizeram pelo menos 12 mortos, incluindo seis crianças com menos de seis anos.
Na última semana, o Usagi deixou um rasto de destruição à sua passagem por Taiwan e pelas Filipinas. Nos dois países, o tufão deixou um rasto de devastação, com cheias, vários edifícios danificados, aluimentos de terras, estradas intransitáveis, zonas sem electricidade e linhas de comunicação interrompidas.
Acompanhado por chuvas torrenciais e rajadas de vento que atingiram os 165 quilómetros por hora, as consequências do Usagi levaram ainda à morte de 25 pessoas no Sul da China. As condições meteorológicas chegaram mesmo a obrigar ao encerramento do aeroporto de Hong Kong. Esta terça-feira, as ligações aéreas eram ainda realizadas com atraso.
Esta região da Ásia é frequentemente afectada por tempestades tropicais. Há um ano, o tufão Bopha deixou também um rasto de destruição nas Filipinas, fazendo pelo menos 1800 mortos e deixando várias pessoas desaparecidas. Em Agosto de 2009, o tufão Morakot matou 600 em Taiwan. Em Hong Kong as vítimas mortais são mais raras, com o último balanço mais trágico a remontar a 1971, quando 110 pessoas morreram com a passagem do tufão Rose.

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