sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DOM DUARTE FALA EM CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE VINHO E TURISMO

Não são poucos respeitadas religiões e igrejas que condenam o consumo. Mas o que seria a opinião de Deus?

Desde que eu não poderia consultar meu Criador, procurei um parecer de alguns dos seus servos que são especialistas na matéria.

Para os católicos, começamos com um texto escrito pelo Papa Bento VI…

Alegria e vinho

"Avançar para o milagre do vinho, encontramos, no evangelho, o milagre do pão que nosso Senhor, com cinco pães, alimentados com milhares de pessoas com tantos pães sendo deixados que havia doze cestos deixou completo de pão. (...)

Se um símbolo de que o homem precisa de pão, vinho por outro lado é o símbolo da superabundância de que temos necessidade.

É um sinal de alegria, da Transfiguração da criação. Nós remove a tristeza do dia a dia e exaustão e faz de nós se reúnem em uma festa. Ele amplia os sentidos e a alma, solta a língua e abre o coração. Ele transcende as barreiras que limitam a nossa existência (…)

Dessa forma, o vinho tornou-se o símbolo dos dons do Espírito Santo. Abundância é um sinal de Deus na sua criação: ele cria o universo de tal magnitude um escalonamento para dar em abundância para o homem. Ele dá vida uma abundância incompreensível. Ele é na redenção, que ele próprio se torna o prodígio, tornando-se homem, penetrando todos da pobreza e os limites do ser humano."

Na verdade, o que pode o representante de Cristo na terra dizer quando de acordo com os Evangelhos, o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em wine…

Há também outras referências ao vinho nos evangelhos.

A igreja consagrada como patrono dos produtores de vinho e protetor de culturas: Saint Martin que naturalmente tinha de ser um francês, e assim tornou-se um Santo de grande devoção. Ele é o patrono de inúmeras igrejas e capelas de todo o mundo.

Sabemos que no tempo dos romanos vinho foi tão apreciado as festas da chegada do vinho foi um dos momentos mais contagiante de alegria onde o deus Baco foi adorado e Bacantes, mulheres que adorava Baco, encantado homens com prazeres elaboradas e tentadora.

Estas festas teve lugar no dia 25 de Abril e duraram vários dias.

Estas festas foram tão populares que o Senado Romano teve de intervir de forma decisiva que estavam completamente proibidos. Mas muito como o de hoje, o fruto proibido é o mais procurado depois, e então as festas continuaram na Roma antiga

Os gregos também celebraram vinho e numerosos filósofos elogiaram.

Hipócrates, o pai da medicina moderna, disse: "Vinho é uma bebida maravilhosa substancial, mais apropriada para o homem na saúde e na doença se administrado na justa medida, de acordo com a constituição de cada pessoa".

Platão disse: "o vinho é o maior presente que Deus deu o homem. É um medicamento que rejuvenesce o velho, curas os doentes e enriquece os pobres".

Cícero disse: "os vinhos são como os homens: o amargo e doce maduros ao longo do tempo."

Seneca afirmou: "O vinho lava nossas iniqüidades, seca a alma para suas profundezas e curas tristeza".

Um provérbio latino afirma que "a vida dá amor mas vinho dá bom humor".

Mas também na idade moderna tem havido muitos escritores, filósofos e cientistas têm se refere a este assunto.

O grande Pasteur afirmou: "Filosofia mais existe em uma garrafa de vinho do que em todos os livros" e também que "Vinho pode ser considerado como o mais higiene de bebidas", e ele claramente entendido microorganisms…

Napoleão Bonaparte disse: "não há vinho, sem soldados" e ao champanhe, disse: "É merecido em vitórias e necessário em derrota".

Em Portugal, como em toda a Europa, vinho está profundamente ligado à cultura e a paisagem. Curiosamente, o fato de que não é uma produção agrícola necessária, contrasta com a sua grande importância na história de muitas regiões europeias.

Lá está a desenvolver um turismo crescente especificamente ligado ao vinho, o exemplo mais interessante deste ser o magnífico vale do Douro, classificado como paisagem de património da humanidade.

Pessoalmente, existem alguns aspectos que eu discordo sobre a proliferação atual dos nomes e marcas de vinhos que tornam difícil, mesmo para o português, mais menos estrangeiros para saber quais são os melhores vinhos portugueses.

Mas é um problema que será provavelmente resolvida quando uma parte dos produtores associam-se em suas respectivas regiões, assim como os pequenos produtores têm feito em suas cooperativas.

Alguns dos melhores vinhos portugueses são produzidos nestas cooperativas e um destes vinhos mais recente tem sido classificado é o "vinho Medieval", ainda feito exclusivamente por pequenos produtores locais no Condado de Ourém, tanto quanto ele foi introduzido na região, em 1445, pelo Dom Afonso, quarto Conde de Ourém, primeiro nascido filho do primeiro Duque de Bragança.

Hoje é possível fazer bons vinhos em muitas regiões do mundo, mas também é verdade que um bom vinho precisa de uma história e uma base boa para ele.

Por este motivo é importante defender as regiões de produção de vinho e a preservação de sua autenticidade, bem como a exploração de seus benefícios globais em um mundo que está se tornando cada vez mais globalizada e onde nós não queremos um produto mecanizado, mas sim um processo artístico, cultural que leva-nos voltar a um lugar que nos diz algo da maior importância.

Vinho, portanto, tem dois factores importantes no desenvolvimento de Portugal e da Europa. Por um lado representa os meios de subsistência das pequenas e médias economias familiares, mas por outro lado pode ser um elemento importante para o desenvolvimento do turismo.

É fundamental que Portugal continue a preservar suas projeções de uvas nacionais. Mas também indispensável é a preservação da paisagem humanizada das regiões de produção de vinho, incluindo a preservação da arquitetura regional que tem sido tão mal tratada nestes tempos presentes.

Um aliado indispensável do vinho é alimento e o conhecimento de algumas das regras da culinárias associadas com vinho, é essencial.

Todas estas considerações mostram que este produto tem um papel fundamental na cultura dos povos, pelo menos da Europa, que é o berço natural do vinho.

Faz todo o sentido, portanto, que, tanto como hoje, nós reunimos para estudar estas questões e encontrar soluções para os nossos problemas comuns